POV Justin.
Minha cabeça estava a mil, tudo estava confuso. Desde a chegada da Caitlin eu me sentia estranho, ela em tudo que eu menos queria ver apareceu, e agora eu não conseguia sentir nada a mais que medo. Medo do que viria a seguir, eu sabia que poderia haver a probabilidade dela voltar um dia, mas achava que eu não estaria para ver já que eu finalmente havia conseguido supera-la e estava feliz com Alícia. Ela que veio como um sopro de ar puro enquanto eu estava me afogando, e eu não merecia mulher como ela que por plena ingenuidade decidiu me aceitar com todos os meus defeitos.
Eu havia perdido a cabeça e a machucado novamente, estava me odiando agora e pronto para implorar novamente seu perdão, sou impulsivo e é o que mais odeio em mim, não queria machuca-la, não queria magoa-la novamente, tinha medo dela se cansar de mim, de desistir de mim, e eu não saberia o que fazer se isso acontecesse, pois eu venho me esforçando para ser uma pessoa melhor por ela e para ela. E disso mediante a todas as confusões na minha cabeça, disso, eu tinha a convicta certeza.Sai do meu quarto em disparada indo até o dela, bati na porta e esperei que ela abrisse, bati de novo e nada. Estranhei. Decidi abrir por mim mesmo, talvez ela estivesse dormindo ou tomando banho e não escutou as minhas batidas, mas eu estava afoito demais, precisava saber que ela estava bem. Quando a porta se abriu encontrei o canto mais limpo do mundo, ela não estava. Procurei no banheiro e nada, na cama, havia algumas roupas espalhadas e seu celular estava lá. Sai do quarto e desci as escadas indo até a sala e nada. Cozinha, nada. Área de serviço, nada. Quarto da Pattie, nada. Estava começando a entrar em pânico e a me irritar novamente, aonde ela tinha ido? Fui até a guarita e perguntei a um dos seguranças constatando o que eu mais temia, ela havia ido embora. Observei as imagens da câmera de segurança e a vi saindo com uma mochila nas costas. Merda! Onde ela havia ido? Rapidamente corri até a garagem entrando no primeiro carro que vi na frente e acelerei indo procurá-la. Rodei todo o quarteirão e nem sinal dela, comecei a me desesperar, estava de noite, era esquisito e perigoso e Alícia não conhecia nada em Atlanta. Andei mais um pouco e fui parar no centro da cidade e nada. Decidi ligar pro Jaxon, vai que ela tenha ido até a casa dele? Chamou algumas vezes e ele atendeu com voz de sono, disse que ela não estava aqui e começou a ficar preocupado também. Desliguei a ligação. Agora eu estava nervoso, voltei para casa chamando todos os moleques para que me ajudassem com as rondas. Quando todos chegaram, o que durou cerca de 20 minutos meu celular toca, o pego e no visor continha chamada desconhecida. Atendi.
- Quem é porra? - disse rude enquanto andava de um lado para o outro, os meninos começaram a me observar.
- Boa noite Bieber. Gostaria de saber se está tendo uma ótima noite. - Uma voz desconhecida soou rindo e segundos depois ouvi um grito agudo, estremeci ao ouvir que era Alícia.
- ALÍCIA? QUEM É VOCÊ? CARALHO O QUE ESTÁ FAZENDO COM ELA? CHAZ RASTREIA ESSE NÚMERO! - gritei fazendo Ryan vir até mim, logo ouvi Chaz começar a teclar compulsivamente no notebook. Isso tinha dedo de Martin, eu sabia que uma hora ou outra aquele filho da puta iria querer fazer algo.
- Calma Bieber, sua vadiazinha está bem... e que mulher em... - O cara falou rindo novamente, senti meu sangue ferver, não conseguia reconhecer aquela voz, não era do Martin, poderia ser um dos seus mandantes.
- SE ENCOSTAR UM DEDO SEQUER NELA EU MATO VOCÊ! - ameacei olhando para Chaz que pedia para que eu continuasse na linha.
- Está nervoso? Ela se saiu tão bem até agora... sabe como satisfazer muito bem um homem... mas você já deve saber. - fechei as mãos em punho, eu iria matar bem devagar quem quer que seja que estivesse do outro lado da linha.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Soul Criminal [Justin Bieber Fanfic]
FanfictionDesde muito nova, Alícia Carter foi criada presa, encarcerada, por altos muros ao redor de sua pessoa. Sempre doce, destemida e ingênua como só ela poderia ser. Apesar da vida conturbada, Carter nunca deixou de lado o sorriso e a altíssima autoestim...