Soul Criminal [Justin Bieber Fanfic]

Capítulo 17 - É tarde demais para pedir desculpas?

POV Justin.

— O QUE ACONTECEU AQUI? — Pattie gritou fazendo minha cabeça latejar. Eu estava com uma ressaca da porra devido à ontem e ficar ouvindo mulher gritando pra cima de mim não estava nos meus planos.

— Não enche! — ignorei dando as costas indo até a escadaria.

— Justin Drew Bieber eu ainda sou sua mãe e você me deve respeito! — ela gritou mais uma vez vindo atrás de mim.

— Eu mandei parar de encher! — repeti um pouco rude e fui até meu escritório batendo a porta.

Abri uma das gavetas da escrivaninha e tirei de lá uma cartela de cigarros, peguei um pondo-o na boca e o acendendo com o isqueiro já conseguindo sentir o gosto de nicotina na boca. Eu não queria me drogar, não agora, então um cigarro simples saciaria a minha vontade. Me encostei na grade da varanda vendo Alícia trocando ideias com o filho da puta do Jaxon. Aquele arrombado partiu pra cima de mim sem mais nem menos e se não fosse aqueles merdas de segurança eu tinha acabado com a palhaçada dele na hora. Vi toda a movimentação do lado de fora, desde a hora que ela segurou seu braço até a hora que ele simplesmente saiu a deixando parada. Observei cada gesto, não conseguia escutar mas de longe sabia o que estava acontecendo. Eles tinham um caso? Se fosse verdade eu acabaria com a raça da filha da puta. A ideia de vê-la apenas conversando com ele deixava meu sangue fervendo. Não sei porque, mas meu corpo e minha mente não gostava nada de ver essas cenas. Ah mas eu a mataria se ela estivesse dando pro Jaxon. Ninguém me faz de otário duas vezes, já deixei que vacilassem comigo uma vez mas isso apenas fez com que eu ficasse mais forte. Dessa vez não hesitaria em acabar com a raça de filho da puta nenhum.

Fumei uma cartela inteira de cigarros e uma vontade enorme de sair de casa se fez presente. Eu precisava espairecer e esfriar a cabeça. Peguei as chaves da minha Lamborghini e sai do escritório. Desci as escadas e agradeci por não ter ninguém na sala para ficar enchendo meu saco. Entrei no carro e dei partida acelerando com tudo, não sabia para aonde iria mas sabia que descobriria mais tarde. Parei numa conveniência qualquer e comprei uma garrafa de whisky, tomei alguns goles enquanto dirigia e acabei parando em uma estrada deserta, gostava de ficar só para pensar às vezes. Pensei em ligar para Ryan e ir a um puteiro com ele mas não estava com vontade nenhuma.

POV Alícia.

Quando minhas lágrimas começaram a cessar eu entrei em casa, e pude ouvir de longe a voz de Pattie conversando com Dandara, ela estava estressada e eu preferi não incomoda-la. Subi as escadas e entrei no quarto, não aguentei por muito tempo e logo as lágrimas me invadiram novamente. Senti minhas costas descerem encostando na parede conforme eu me sentava. Fechei os olhos desejando estar em casa, eu daria tudo para estar agora no meu quarto encarando meus pôsteres e não sofrendo atoa por um amor que nunca valeria a pena. Eu estava chorando por alguém que nem de longe merecia minhas lágrimas, não merecia meu sofrimento, mas era mais forte que eu, eu não conseguia controlar. Sentia meu corpo pesado, minha cabeça girava e girava, havia me lembrado que não tinha comido nada por isso me sentia fraca. Eu odiava ser tão sensível, tão fraca, tão vulnerável, se eu fosse mais forte eu não estaria chorando atoa. Parabéns Alícia! Você é a pessoa mais trouxa do mundo. Ouvi um barulho de porta sendo batida e alguns minutos depois ouvi o barulho de carro arrancando. Provavelmente era Justin. Fiquei sentada no chão tentando controlar minhas lágrimas até que elas cessassem completamente, e quando finalmente elas pararam de descer eu consegui me sentar na cama. Fiz um coque frouxo no cabelo e quando estava prestes a levantar ouvi algumas batidas na porta, e logo ela foi aberta por Pattie, ela segurava uma bandeja pequena com torradas, suco de laranja e panquecas. Sorri agradecida e ela riu quando escutou o barulho do meu estômago implorando por aquilo.