POV Justin.
Puta que pariu, se já não bastasse eu ter que ver a vadia quase sempre em todos os lugares que eu vou, ainda tinha que aturar a vagabunda folgada na minha casa? Desde que esbarrei naquela mina que ela não sai mais do meu caminho. Parece uma cola, ela não desgrudava de mim de jeito nenhum. Desde que a desgraçada meteu a mão na minha cara que eu não vou com a cara dela, e pra completar Pattie ainda disse que ela iria passar as férias de verão todinha na MINHA casa. Era só o que me faltava!
Hoje ela já havia conseguido me irritar, começando com a mania dela de me contrariar em tudo. Ainda me fez perder a moral na frente dos moleques. Mas isso não ficaria assim, ela ia entrar na linha e dançar conforme a minha música. Não dou moral nenhuma pra vagabunda, principalmente essa dai que se acha em qualquer beira de estrada.
Havia discutido com a pirralha o que a fez sair toda raivosinha da sala. Menos mal! Não tenho paciência pra birra de mulher. Ela se trancou no quarto e eu fiquei na sala assistindo o jogo, acabei pegando no sono no sofá mesmo. Acordei puto e irritado com o barulho do meu celular. Resmunguei vendo que já eram 2h da manhã. O número era desconhecido, atendi.
— Quem é porra? — disse grosso.
— Justin? — eu reconhecia aquela voz... Alícia? Porque ela está me ligando? Dava para ouvir o som alto de fundo. Ela está em uma festa? Ela não estava no quarto?
— Alícia? — perguntei confuso. — Porque está me ligando?
— Tô encrencada. — ela começou. — Tô em uma festa e sem carona pra ir pra casa. — Como ela havia conseguido sair sem eu ouvir nada? Que filha da mãe.
— Parabéns. — disse com tédio. — Era só isso?
— Justin... — ouvi seu tom de voz suavizar. — Vem me buscar, por favor. — ela pediu manhosa.
Fiquei em silêncio passando a mão no rosto. Puta que pariu em. Eu estava com uma vontade imensa de mandar ela se foder e desligar a ligação. Mas sabia que se eu fizesse isso, sobraria pra mim amanhã quando minha mãe viesse tomar satisfação. Não que eu ligasse pra merda de sermão, mas não gostava de ver minha mãe com raiva. Ela era um cão. Ela havia me dito que iria dormir na casa do Jaxon e só voltaria pela manhã de amanhã, então não seria da minha conta se eu deixasse a demôniazinha lá.
— O que eu ganho? — perguntei depois de um tempo.
— Sei lá. O que você quiser. — ela concluiu e aquelas palavras ficaram rondando na minha mente me fazendo soltar um sorriso malicioso.
— O que eu quiser? — ri fraco. — Proposta tentadora.
— Justin, por favor. — ela começou a implorar.
— Aonde é a porra da festa? — bufei me levantando e pegando as chaves do carro.
— Rua Strirch com a 7ª. — ela finalizou e eu desliguei a chamada.
O que eu quisesse? Depois que Alícia falou aquilo meus pensamentos pervertidos voltaram a entrar em ação igual ao dia que nos conhecemos. Ela era gostosa e provavelmente muito ingênua, levá-la para cama seria facinho facinho.
Sai cantando pneu com a minha Ferrari 458 Speciale preta. A rua Strich não era tão distante da minha casa então chegaria lá rapidinho. Quando cheguei na porra da fraternidade vi de longe Alícia sentada em uma mureta, ela estava com um puta vestido amarelo todo colado no corpo destacando todas as suas curvas. A filha da mãe estava extremamente gostosa e sensual naquela roupa. Assim que me viu, se levantou e veio até mim. Destravei o carro para que ela pudesse entrar e assim a fez. Não disse nada, apenas acelerei com o carro de volta para casa.
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Soul Criminal [Justin Bieber Fanfic]
FanfictionDesde muito nova, Alícia Carter foi criada presa, encarcerada, por altos muros ao redor de sua pessoa. Sempre doce, destemida e ingênua como só ela poderia ser. Apesar da vida conturbada, Carter nunca deixou de lado o sorriso e a altíssima autoestim...