Capítulo 28

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Wesley Narrando

— mais algum detalhe importante - MH pergunta 

— quero uma pista de skate 

— grande ou pequena 

— média,nem tão grande nem pequena 

— tô indo 

— valeu Matheus 

— tá ligado que é nois né chefia 

Ele sai da salinha e fico pensando nesse "plano B" mais que perfeito. Tenho total certeza de que bia irá amar 

Meus pensamentos são interrompidos por uma vagabunda que entra toda mandona na minha sala 

— oque tu quer aqui caralho 

— falar muito sério com tu 

— abaixa a bola ai Brunessa 

— é sério Wesley - diz firme 

— solta na roda porra 

— tô grávida 

Minha garganta fecha e meus olhos saltam 

— para de mentir caralho 

— não tô mentindo Wesley,tô gravida e o filho é teu 

— impossível,sempre usei camisinha 

— ela pode estoura 

— puta do jeito que tu é deve ser de outro 

— assim você me ofende Wesley 

— bora fazer o exame então

— não precisa... Sei muito bem que é teu 

— vasa daqui vagabunda,se for meu mesmo eu assumo mas se for mentira ou de outro fique ciente de que tu vai se fuder na minha mão 

— Wesley...

— tu tá avisada caralho 

Ela sai da salinha de nariz empinado e balançando o cabelo de um lado pro outro. Só de pensar que quase nomeie ela como fiel minha 

Eu curtia nosso sexo,ela era um brinquedo que eu jogava fora depois. Mas com a minha Bia é bem diferente de tudo que já vivi

Se essa história de gravidez for verdade tô fudidão. Depois deixo tudo isso as claras

Vejo no meu relógio de pulso que são meio dia e cinquenta. Saio da minha salinha indo em direção à minha R1 estacionada aqui na frente da boca

Ligo ela seguindo pra casa a milhão. Já vejo Miguel correndo com as crenças pela rua e me vejo nele quando eu tinha dez anos e brincava como se não houvesse amanhã

— papaiii - ele corre até mim

Desço da minha moto e abraço meu bebê bem apertado 

— bora almoçar 

— vamo,mamãe deve tá esperando

Entro em casa junto com Miguel. Tiro minha 38 sem ele vê e coloco dentro de uma gaveta escondida na sala. Vou a cozinha aonde minha morena está de fones 

Chego perto de seu pescoço e deixo beijos no local e no ombro. Ela se vira tira os fones sorrindo e me beija cautelosamente

— oi amor 

— oi minha morena 

— quê almoçar 

— você

— mamãe não é comida - diz Miguel entrando na cozinha 

— um dia você entenderá filhão

A safada ri e dá um beijo na minha bochecha. Ela se vira pra pia novamente e dou um tapa na sua bunda gostosa

Me sento na mesa junto de Miguel e ela começa a nos servir. Almoçamos tranquilos e Miguel volto pra rua

Subi as escadas em direção ao meu quarto. Entro e vejo minha morena tirar a roupa 

— agora pode me comer amor 

Safada do caralho 

Meu filho é do traficante (Finalizado)Onde histórias criam vida. Descubra agora