Iridescente - P.C.Y

PRÓLOGO / Parte II

Anos atuais— Nova Iorque

— Seulgi! — uma voz estridente pode ser ouvida forçando Seulgi a abrir os olhos — Wendy, por favor, avise à dorminhoca que ela entra no palco em cinco minutos.

A pequena garota de olhos pequenos e cabelos compridos e negros abaixou a revista que lia e pôs-se a caminhar até a outra que acordava. Seulgi ainda sacudia a cabeça para voltar para a realidade, verificando o ambiente ao redor, que se tratava de um belo camarim.

— Em que mundo você esteve Seulgi? Você ouviu a Rachel, tem que ir pro palco — colocou a mão no ombro da amiga, que agora encarava seu reflexo no espelho, colocando em ordem alguns fios do cabelo atualmente preto — Você está bem?

Seulgi se levantou afastando suas lembranças e arrumando a blusa social que vestia, dando ajustes

— Nunca estive melhor, Wendy.— E sorriu para aquela que ficava no camarim, se dirigindo para o palco e fazendo o caminho até o piano que lhe esperava. O dedilhar de algumas teclas fez uma imensidão de fãs na plateia, arrancando mais um sorriso da cantora.

"You can push me down
Until  I get on my Knees"

A voz de Seulgi causou mais gritos, mas que logo cessaram para entrarem no mundo particular da cantora.
Aquela que Transmitia toda sua energia através da canção.

"But it's The pain that makes me real
In The darkest hours and darkest
Fears
Hoping that I fins somewhere
I belong"

Essa era questão que tanto rodava em sua mente: estava ela no lugar certo? Teria feito as escolhas certas?
Mas ela estava ali, cantando com sua alma. E de alguma maneira, isso levaria até seu verdadeiro caminho.

"You can tell me what everyone's
Gone.
Lie and laugh while you watch me
Burn.
Turn on The spolights, make them
Work
And let everyone here ser that I
Still can believe in me"

O caminho para ser iridescente outra vez.