Professor e Seus Dois Maridos - Parte 2 (Final)

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- Um mês sem cuzinho e sem mamada, por eu ser impertinente.

Chega partir o coração olhar o negão gostoso, pra lá de tristinho, baixar os olhos para a mesa e pegar no pão com margarina.  

- Agora quero um beijinho dos meus maridos.  

Cada um dá um beijinho naquela boquinha rosada bem do seu jeito. Chadinho é o mais velho beija primeiro, dono de uma boca carnuda, característica afro-delícia, deixa o Dado tontinho de paixão. Depois o Dê, o gato romântico beija de língua, beijos que são capazes de arrancar a roupa íntima do maridinho sapeca.  

Dado não resiste e beija de novo o Chadinho e de novo o Demétrio, mais selinho em um e selinho em outro e depois para finalizar o momento íntimo e começar a lida fora de casa, seus maridos se dão um selinho entre si, mas se olham irritados como se fossem se socar.

Um mês depois, Chadinho consegue fechar sua primeira quinzena sem reclamar do serviço, salário ou falar que não vê a hora de pegar o "seguro-desespero", Dado fica orgulhoso dele e resolve tira-lo do castigo. Afinal por um mês o negão tesudo teve que chupar o dedo ao ficar olhando todas as noites seu Dado com o outro marido dele, numa "trepação" desavergonhada enquanto deitadinho quieto do lado deles só podia olhar e tocar uma quando o tesão chegava no limite.

Sexta-feira Dado não trabalha a noite e volta para casa contente depois do último conselho de classe do ano. Um mês e meio sem provas para corrigir, médias todas fechadas, alunos passados, alunos reprovados e assim sempre será para quem escolheu ser docente.

Demétrio todo contente, chega com o peru descongelado, depois de pegar dois ônibus no dia 21 de dezembro.

A firma parou em férias coletivas e deu para cada funcionário uma ave de Natal, uma cidra e uma caixa de bombom. E ele veio no caminho pensando em tomar aquele "champanhe" com Dadinho a sós que chegou a ficar ereto.

Dado sai do colo de Chadinho para se pendurar no pescoço do Dê e ganhar dele a caixa de chocolate, depois, é claro de um beijo saboroso com gosto de bala de hortelã, para tirar o bafo de uma tarde sem escovar os dentes.

- Oba champanha! – Chadinho tem os olhos brilhantes ao olhar para as mãos do rival, o marido do seu marido.

- Põe gelar. – Dado manda Chadinho tomar conta e promete antes de Demétrio abrir a boca.

- Hoje tem festinha de reconciliação, Chadinho saiu do castigo e o Dê por um mês inteiro foi educado com meu maridinho, sem tripudiar.

Naquela noite rola uma janta mais caprichada, nem por isso mais leve. Uma chuleta bem passada para cada um, com arroz, maionese, salada de tomate, de sobremesa sorvete, daquele feito em casa, batido com leite na batedeira, que precisa congelar por um dia e ainda assim não fica parecendo sorvete, parece espuma congelada.

Na mesma noite que promete, vai rolar um romance mais quente, como há meses não acontece, com três participantes provavelmente esquecendo-se de suas diferenças.

Chuveiro consertado, banho morninho, um gordinho no meio abraça seu negão forte enquanto seu brancão lhe bolinha por trás, a boquinha ganha beijo gostoso da boca de lábios volumosos e escuros, o pescoço ganha chupadinha de arrepiar todos os pelos do corpo, as mãos do Chadinho apertam sua bunda carnuda, as mãos do Demétrio massageiam os pneuzinhos na cintura. Na barriga roça um cacete negro que tranquilamente deve ter uns vinte e três centímetros, nas costas roça uma pica enorme e perfeita como aquelas que se vê em filme pornô. São dois pares de mãos que brigam por aquele corpo gostosinho, mesmo com suas adiposidades localizadas em alguns lugares, que ambos afirmam com prazer se tratar de excesso de gostosura.

Coleção de Contos CarochinhaOnde histórias criam vida. Descubra agora