Coleção de Contos Carochinha

Fluído Rosa e Azul - Parte 01

Ser bissexual ou não ser...

Porque sinto desejo de amar ambos os sexos? Como posso sentir prazer na companhia de um cara barbado e de uma delicada mulher? É safadeza de minha parte?

Se assim fosse, eu optaria por mudar e ser um cara ""normal"".

Não entendo porque, apenas aceito que amo as pessoas meninos e meninas em medidas parecidas. Na verdade dentro da cabeça de um hétero pode haver a mesma devassidão que há na minha. 

Na época da faculdade, por volta do ano de 1999 quando eu tinha apenas dezenove anos, fazia o tipo namorador aproveitando a liberdade condicional do final de um namoro com uma moça com que tive um filho precocemente naquela fase. Sempre fui muito centrado nos estudos, porque não queria ser apenas mais um aluno e por isso tudo que eu fazia tinha que ser bem feito. 

Ou seja, na faculdade era o lugar sagrado para estudar. Mas eu não era um santo então em um pequeno pecadinho me deixei seduzir por um aluno de outro curso que fazia absolutamente meu tipo: um rapaz muito afeminado. Só o conheci pelo apelido: Ney.

Eu nunca me preocupei com essa coisa toda de ficar justificando meu jeito, jeito de gay, jeito de hétero, jeito, jeito... Eu sempre fui mais do tipo discreto, mas num papo cabeça aberta se me dessem brecha eu assumia que jogava nos dois times, cortava dos dois lados e mais um monte de baboseira. Mas como se trata de minha intimidade, aprendi com o tempo que interessa a mim, somente a mim mesmo esse aspecto.

Ney me encarava sempre de forma descarada quando eu passava pelo bloco onde ele cursava Letras e me secava até eu sentar a lanchonete, mas nunca me abordava. Eu olhava de volta e via apenas uma coisa em seu olhar explicito: tara. Era o que ele queria comigo, uma trepada e só isso. 

Esperei então o momento mais oportuno e combinamos de forma discreta de nos "acharmos" no banheiro ali do campus mesmo.

Não sei se alguém viu o que fiz há muitos invernos, que transei com Ney naquele banheiro fétido.                                                           

Lembro que ele lavava o rosto quando eu entrei e logo me abriu aquele sorriso. Eu fui para dentro do banheiro e deixei a porta encostada como convite para ele entrar.

O cara era muito tarado. Bem mais baixo que eu, magrinho, negro, deliciosamente cheio de frescura e isso foi a deixa para meu pau estufar dentro da cueca. Ney encheu a mão com meu cacete enquanto me beijava, amassava meu pau gostoso e gemia abafado.

Já que sou bom beijador e elejo o beijo como a principal preliminar, a boca carnuda do cara não merecia ser dispensada.

Meu pau virou aço na mão daquele safado, Ney sovou muito antes de abrir meu jeans e puxa-lo para fora e me empurrar sentado sobre a tampa do vaso. Quando a boca dele deu aquela agasalhada eu soltei alto:

- Puta que pariu.

Nem sei se tinham pessoas do lado de fora.

Cara, aquilo era muito tesão. O rapaz era um mamador nato, caprichava e fez o que as moças nunca fizeram com meu pau, levou até a garganta. Deu para sentir a cabeça sensível lá na goela dele abrindo espaço, depois ele tirava e mamava de novo e babava feito louco. Chegava dar gosto de ver o quanto ele curtia uma pica. Por mim, se na época já tivesse carro, poderia levar ele num lugar mais sossegado para poder apreciar sem pressa aquele boquete.

Meu tesão era absurdo, somando o fato de ser chupado por um carinha no banheiro da faculdade ao fato de estar prestes a meter no rabo dele.

De pé mesmo naquele aperto, baixei as calças e a cueca e ele fez o mesmo virando-se de costas apresentando ao meu olhar tarado a bundinha marronzinha, dura e gostosa. Meti a camisinha e fiquei receoso de machucar o cara fodendo ele no seco. Abri sua bunda e fui cuspindo e forçando... Ele fazia uma carinha de dor que quase me fez desistir, mas quando percebeu minha hesitação, ele apoiou as mãos na tampa do vaso com isso se arreganhando e me mostrando o cuzinho.