Paro de andar e vou até Carolayne.
Anna: Carolayne! Tive uma idéia!- Digo e ela levanta da cama.
Carolaye: Que idéia?- Karla vem até nós.
Anna: Já vou avisando que há uma grande chance de isso dar merda.
Karla: Melhor tentar do que ficar aqui parada.
Anna: É o seguinte. E se quando um dos caras entrassem aqui pra fazer algum coisa, nós atacassemos ele? Fazemos ele desmaiar e pegamos o celular dele.- Digo. As duas olham uma para a outra e depois olham para mim.
Karla: E se tiver senha?
Anna: Putz, esqueci desse detalhe.
Carolayne: Se tiver senha, formatamos o celular. Isso irá apagar a senha também.- Carolayne diz. Já disse que amo ela?
Anna: Cara, te amo, sério!- Falei e Carolayne sorriu.
Anna: Ok, agora então se preparem. Vamos revirar este quarto atrás de algo que sirva como arma.- Digo e todas nós começamos a procurar.Carolayne pega o garvo que ela usou no almoço e a Karla pega a faca. Eu, bom, eu apelo para um lado mais agressivo. Quebro um pedaço de madeira da cama. Pego a outra faca e começo a cortar uma das pontas do pedaço de madeira, deixando cada vez mais pontudo.
Carolayne passou a tarde toda afiando o garfo, a Karla passou a tarde toda TENTANDO afiar a faca e eu passei a tarde toda afiando o pedaço de madeira.
Quando estava tudo pronto, Karla, Carolayne e eu ficamos perto da porta.
Anna: Vocês sabem o que fazer né?- Elas assentem.
Anna: Ok, é agora, se preparem.- Digo e elas e posicionam uma de cada lado da porta.Vou até a pequena janelinha que tem na porta de aço.
Anna: Ei! Tem alguém aí?! Precisamos de um favor!- Digo e um cara de máscara aparece.
XxxxX: O que você quer?- Ele pergunta.
Anna: O chuveiro não está funcionando. Pode vir dar uma conferida nele?- Digo com a voz e a carinha mais angelical do mundo.O cara revira os olhos e abre a porta. Assim que ele entra, acerto a cabeça dele com a parte não pontuda da madeira. O cara cai no chão desmaiado.
Anna: Rápido! Fechem a porta!- Digo e assim elas fazem.Arrastamos o cara até o banheiro. Pegamos algumas toalhas e amarramos os pés e os pulsos do cara. Colocamos um pedaço de pano na boca dele para que ele não gritasse quando acordasse.
Anna: Tá, é agora.- Começo a mexer em todos os bolsos do cara, mas não acho nenhum celular.
Anna: Droga! Ele não está com um celular!- Digo e dou um soco não muito forte na parede.
Carolayne: E agora?
Anna: E agora só temos mais um opção.- Digo e uma idéia vem na minha cabeça.
Karla: O que?- Karla pergunta.
Anna: Não sei se é uma boa idéia. É muito arriscado.- Digo.
Carolayne: Fala logo!- Carolayne diz.
Anna: Ok. Podemos fazer o seguinte. Primeiramente, teremos que arrumar armas, uma para cada. Andei reparando bem e vi que cada cara que entra aqui tem uma pistola presa no cinto. O segundo passo seria a chave, mas já temos. O terceiro passo é esperarmos anoitecer para que tenham menos pessoas acordadas e então fugimos.- Digo.
Karla: É uma boa idéia, mas ao mesmo tempo é uma péssima idéia.
Carolayne: Concordo com a Karla. Tem 70% de chances de dar errado.- Carolayne diz.
Anna: Mas temos que arriscar os 30%! Não podemos ficar paradas! Não sabemos o que eles podem fazer com nós e sem falar que até alguém nós encontrar já vai ter dado tempo de eles sumirem com a gente. Temos que arriscar!- Digo.
Carolayne: Pensando bem, você tem razão. Melhor do que nada!- Carolayne diz.
Karla: Faço qualquer coisa pra ter o meu luxo de volta!- Karla diz.
Anna: Então vamos começar!Primeiro passo:
Pegar as armas.
Peguei a arma do cara que atacamos e coloquei entre minha calça e minha barriga. Depois, Karla atraiu outro cara para o quarto dizendo que o banheiro estava cheio de ratos. Assim que o cara entrou, fizemos com ele o mesmo que fizemos com o outro cara.
Depois de amarra-lo e coloca-lo no banheiro, peguei sua arma e dei para Karla. Carolayne então atraiu mais um cara, dizendo que a torneira da pia do banheiro quebrou e que estava molhando tudo. Quando o cara entrou, fizemos com ele o mesmo que fizemos com os outros dois caras. Peguei a arma desse cara e dei para Carolayne.
Dei mais um golpe com a madeira na cabeça de cada um dos três para garantir que eles fossem demorar para acordar e tranquei os três no banheiro.
Anna: Ok. Temos as armas e as chaves.- Digo.
Carolayne: Já está anoitecendo, acho bom nos prepararmos.- Carolayne diz.
Karla: Sim, vamos.- Karla diz.Nós três trocamos de roupas e colocamos nossos tênis. Amarramos nossos cabelos num rabo de cavalo pra não atrapalharem na hora da fuga e quando olhamos no relógio de pulso da Carolayne, já era 00:00. Pegamos as armas e cada uma pegou um pedaço de madeira das camas.
Anna: Estão prontas?- Pergunto pra elas.
Carolayne/Karla: Sim.
Anna: Antes de irmos, quero deixar um aviso. Caso alguma de nós seja pega, as outras vão fugir. Não é pra tentar salvar ninguém. Só fujam! Fujam e busquem ajuda!- Digo.
Carolayne/Karla: Ok.
Anna: Agora sim, vamos!- Digo e abro a porta do quarto.Saímos e não vimos ninguém nos corredores. Começamos a andar prestando atenção em tudo. Chegamos em um corredor que estava vazio.
Anna: Vamos!- Digo e vamos até o final do corredor. Verifico pra ver se tem alguém é vejo dois caras. Jogo com toda minha força a madeira na cabeça de um, fazendo o mesmo desmaiar.O outro vem até nós, e então Carolayne acerta sua cabeça, fazendo-o desmaiar.
Começamos a andar, até que chegamos até uma parte cheia de homens. Provavelmente é a saída do lugar.
Anna: Tá, agora é a hora! Se um vier pra cima, não vacilem! Lembrem do que eles são capazes!- Digo em voz baixa e elas assentem.
Anna: Lembre-se, se alguma coisa acontecer com uma de nós, as outras fogem!- Digo.
Anna: Agora!- Digo e vamos em direção aos caras.Eles começam a vir pra cima da gente e então começamos a atirar e acertar a cabeça deles. Um pega a Karla, então atiro no braço dele, fazendo ele solta-la.
Quando estávamos perto do portão, mais de 10 homens aparecem. Fico na frente da Karla e da Carolayne.
Olho para as duas e dou um sorriso. Volto as olhar para os homens e então vou em direção a eles. Acerto a cabeça de alguns deles, mas então, eles conseguem me derrubar no chão. Eles me seguram e começam a amarrar meus braços.
Olho para Karla e Carolayne que estavam saindo pelo portão e dou um sorriso.
Vocês acham que meu plano deu errado? Muito pelo contrário, aconteceu exatamente como eu planejei.
Hey! Galera, eu decidi que só vou começar a postar a próxima história quando está já estiver bem no final, ok?
Obs: Não liguem pra minha mania de ficar falando " ok?", ok?
Bjs!♡☆☆
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Uma Adolescente Muito Louca
Teen FictionAnna Collins perdeu seus pais em um acidente de carro e desde então, Anna e sua irmã Isabella moram com sua tia, Elena. Após Elena, Anna e Isabella se mudarem para o Rio de Janeiro, Anna terá que enfrentar Wonly Sweet, o melhor e mais cobiçado colég...