Uma Adolescente Muito Louca

Capítulo 109- Sede de vingança.

Jack encara Brayan por alguns segundos, mas logo depois começa a rir. Não entendo o motivo da risada, e pela expressão de Matt, João e Brayan, eles também não.
Jack: É sério isso? Acham que podem sair daqui e levarem as duas sem que ninguém saia morto ou machucado? Já vi pessoas iludidas, mas vocês superaram minhas expectativas.- Ele diz, ainda dando pequenas risadas.

Ficamos encarando Jack por alguns segundos, até que o mesmo para de rir e em um movimento rápido, tira a arma da mão do Brayan, apontando a mesma para a Karla e a outra que ele também estava segurando para o João.
Jack: É o seguinte. Eu estou com o João e a Karla na mira, então se alguém tentar algo, é só eu apertar o gatilho e aí sim vocês terão motivos para quererem me matar.- Jack ameaça e para de rir.
Matt: Cara, solta a arma. Ninguém aqui precisa de machucar.- Matt diz para Jack.

Segundos depois, ouço vários passos e quando olho para os lados, vejo Eduardo, Pedro, Ju, Mariana e Carolayne.
Jack: Opa, chegou mais gente para assistir.- Jack diz com um sorriso no rosto.
Mariana: Por favor, solta a Karla. Não queremos que ninguém se machuque. Prometemos não dizer nada sobre você para a polícia, mas por favor, nos deixe ir.
Jack: Desculpa bonitinha, mas não posso fazer isso. Suas amigas me causaram um grande prejuízo, principalmente a Anna. Ela merece pagar por tudo que fez.
Julia: Nós pagamos o quanto você quiser. Nossos pais tem dinheiro para lhe pagar o quanto quiser, mas não machuca ninguém.
Jack: Vocês escolhem. Ou uma morre, ou dois morrem.- Jack diz e o João, que estava do meu lado, começa a andar lentamente até Jack.
João: Já vi que você não é homem de conversa, e adivinha?- João pergunta, parando em frente ao Jack.
João: Eu também não.- João diz e em menos de 5 segundos, tira as duas armas da mão do Jack. Karla corre até o Matt e o mesmo a abraça.

Os olhos de Jack quase pegam fogo e então ele tenta pegar as armas do João, o que resulta em uma luta dos dois. João e Jack começam a brigar e os dois caem no chão. Jack cai em cima do João e tenta pegar uma das armas, mas João joga a arma que o Jack estava quase conseguindo pegar para mim. Pego a arma do chão e vou até os dois, apontando a arma pro Jack.
Anna: Deixa ele em paz Jack!- Ordeno.
Jack: Por que eu faria isso, tampinha?
Anna: Sua mãe não te ensinou que as baixinhas são as mais perigosas? Então, te garanto que são, então sai de cima dele e vaza daqui!- Ordeno e Jack levanta do chão levantando os braços em sinal de rendição, mas mantém um sorriso no rosto.
Jack: E a sua mãe não te ensinou a não mexer com gente realmente perigosa?- Ele diz e no mesmo segundo, tenta pegar a arma da minha mão, mas eu não deixo.

Ele tenta puxar a arma da minha mão, mas não consegue. Ele continua tentando e sem querer, acabo apertando o gatilho. O tiro, por sorte, não acerta ninguém.

João, que estava no chão, já está em pé e puxa o Jack pela camisa, na tentativa de empurra-lo pra longe. Jack cai no chão, mas acaba caindo perto da arma que o João deixou no chão. Jack sorri e pega a arma, levanta e aponta a mesma para mim.
Jack: É gatinha, você é mais forte do que eu pensei.
Anna: Fica tranquilo que você vai descobrir o quanto sou forte quando eu esmagar a sua cabeça com um taco de baseball!- Digo e tento andar na direção do Jack, mas João me segura pela cintura, me impedindo.
João: Anna, não é hora de dar uma de durona.- João sussurra para mim.
Pedro: Moço, solta essa arma, por favor.
Jack: Vocês já me deram muita dor de cabeça, tá na hora de pagar.- Jack diz e puxa a trava da arma. Fudeu!
João: Anna, corre.- João sussurra.
Anna: Que?
João: CORRE!- João grita e então todos começam a correr.

Cada um corre para um lado da vila, causando a nossa separação. Olho para trás e ao invés de estar rezando para o Jack NÃO estar atrás de mim, rezo pra ele estar, pois assim sei que ele não está atrás de nenhum amigo meu pra matar.