Capítulo 16

4 1 2
                                    

Saímos da sala do deus da primavera (Zeradox) e depois saímos da grande casa
–por que você saiu daquele jeito? – olho pra ela
–nao é da sua conta pirralho –ela diz em sua grosseiria de sempre
Rio e a olho
–tudo bem...
Continuamos a andar ate chegar em sua caverna, mas dessa vez entramos por uma entrada diferente a direita de uma rocha vermelha em uma entrada escondida por ramos e matos
–que entrada é essa? –olho curioso
–aqui é o lugar onde veremos se você é ou não o garoto da profecia
Olho pra ela, tao baixinha e me metia tanto medo, era melhor fazer o que a velha quisesse antes que ela resolvesse me bater
–se você diz ne –sorrio
–anda logo... –diz ela me empurrando pra dentro
Ao passar pela entrada, pra lá de esquisita, aranhas, ossos e carne de animais mortos estavam presentes em toda a parte do chão, o cheiro era horrível
–não podia ser em um campo de flores? –falo angustiado
–ate poderia, mas náo teria o mesmo impacto –seu rosto fica num tom obscuro
–sabe que as vezes eu tenho medo de você... –rio
–so as vezes? Que pena eu pensei que era sempre
–eu disse as vezes só para fazer um elogio –rio
–assim é melhor –ela sorrio
–começaremos com um treino bem rápido e pratico
Ela estala os dedos e as luzes se apagam a escuridão toma conta do local, escuto um som de metal sendo arrastado e logo apos um rugido, o som e alto e tenho que tapar os ouvidos. Logo apos ele para e apenas consigo ver duas bolinhas vermelhas como sangue a dois metros do chão, consigo escutar também um som de goteira que a todo momento pingava. Eu já sabia o que era, bom só poderia ser não é?
Na minha imaginação era um mostro gigante, com garras e dentes afiados,pelo crespo e Seboso. Uma mistura de lobisomem e Severo Snape
Eu precisava de luz, para ver a criatura, mas náo tinha nada... Ou sera que tinha. Desembainhei a espada gélida como gelo, eu tinha que fazer com que ela se iluminasse
–Ahhh –sou jogado contra a parede em uma velocidade absurda, sinto que a espada já não esta mais em minha mão
O que eu deveria fazer? A resposta era obvia matar a fera, mas como? Eu náo podia ver a fera e muito menos ouvi-la, sea que tipo de mostro for era extremamente silencioso, o que descartava a minha ideia de um Severobisomen, então o que poderia ser? Náo fazia a minima ideia, mas já tinha um plano, mesmo não sabendo de nada a respeito sei que todos nos possuímos um tipo de alma magica, acho que chamam de força espiritual ou algo assim, e acho que da para se sentir essa força ou energia ou alma ou sei la o que for, se eu me concentrar quem sabe...
Fecho meus olhos e náo muda muita coisa... A escuridão é a mesma. Tento sentir o sua pressão espiritual, e logo levo um golpe que me faz sentir minha cabeça bater contra a parede, a dor e imensa, a força desse monstro e imensurável, me admiro que com uma força dessa ele seja tao rápido e silencioso.
Continuo de olhos fechado e tento sentir algo, vejo uma pequena luz branca, muito longe e mais perto uma grande luz vermelha como sangue, só poderia ser o mostro, era gigante essa luz vermelha e muito forte, por enxergar ela senti ate medo e preferia antes quando náo via nada, mesmo assim tinha que atacar, mas como? Olho novamente a luz branca, parece um palito de dentes perto do mostro, ou seja so pode ser minha espada, sua luz gélida brilha e começo a traçar um plano para chegar até ela.

Entre o Bem eo MalOnde histórias criam vida. Descubra agora