Dois Amores

Capítulo 01

"Orfanato Cristal Do Sol"

"23 de março de 1997"

Val, a zeladora do orfanato escuta alguém bater na porta fortemente, parecia desesperado. Ela correu até a porta, abriu e não tinha ninguém. Era uma noite escura e chuvosa, Val escutou um bebê chorar olhou para o chão e lá estava era uma menina. Eles a batizaram de Paola...

Vários casais visitavam o orfanato para adotar crianças - óbvio - Paolla nunca era adotada, e quando completou quinze anos Val a adotou.

Hoje ela tem vinte anos e é vendedora de roupas no Paraguai. Val já é uma senhora de idade seu marido morreu a pouco tempo. Paola tem um relacionamento de dois anos com um fazendeiro paraguaio...

"Guaíra, PR. Brasil"
"20 anos depois"

Paola tinha acabado de almoçar e tinha que voltar para o trabalho.

Paola: Mãe você sabe que eu não posso me atrasar. Eu ainda tenho que atravessar a ponte, e enfrentar o trânsito na entrada do Paraguai. -- falou enquanto pegava a sua pequena bolsa amarela --

Val: Mais você fica o dia todo lá. Filha eu sinto tanta falta de quando você era pequena e ficava o dia todo aqui.

Paola: Ah mãe, você sabe que nós não temos tanto dinheiro. Eu tenho que trabalhar para pagar a minha faculdade... Para nos dar uma vida melhor!

Val: Está bem filha vai, mais por favor volte logo!

Paola: Oito horas eu estou de volta, se não tiver tanto trânsito eu chego mais cedo, está bem?

Val: Tudo bem filha. -- se sentou no sofá --

Paola entrou no carro e seguiu até o Paraguai. Na divisa do país estava um trânsito enorme, más por sorte ela chegou a tempo no serviço.

"Salto Del Guaíra. Paraguai "

Fernando seu namorado, foi até a loja fazer um convite para ela.

Paolla: Fernando -- surpresa --

Eles correram um em direção do outro. Ele a levantou pela cintura e a beijou, a rodando no ar.

Fernando: Mi amor, cuánto tiempo!

Paola: Amor, como eu amo esse seu sotaque

Fernando: Yo tengo um convite para você. Quer jantar comigo hoy?

Paola: Sim eu quero, que horas vamos? -- falou muito animada --

Fernando: Creo que unas nueve horas paso en su casa, vamos en alguien restaurante de Brasil mismo, todo bien?

Paola: Ah está bem... Você já vai?

Fernando: Sí, sólo pasé para invitarte. ¡Tengo mucho trabajo para hacer, usted no tiene idea!

Paola: Tchau, meu paraguaio lindo -- o beijou --

Paola se sentia no paraíso ao lado de Fernando. Ele era muito especial para ela, afinal Fernando é o seu primeiro namorado... Ela trabalhou o dia todo pensando em Fernando e no jantar, logo que acabou o seu expediente ela voltou para a sua casa.

Guaíra 08:30 PM

A moça tinha acabado de chegar em casa, Val estava a mesa jantando... sozinha.

Paola: Mãe, eu... eu posso sair com o Fernando hoje?

Val: Pôde sim, mais que horas você volta? -- ela deixou, mas não parecia tão contente --

Paola: Não sei ainda. No máximo umas dez e meia da noite.

Paola começou a se arrumar. Fernando chegou as nove, como tinham combinado, e ela ainda não estava pronta. Eles saíram as nove e meia.

Restaurante Florabell / 10:45 PM

Fernando era o par ideal para Paola. Eles se conheceram em um acidente... Paola freio o carro e Fernando distraído acabou batendo seu carro na traseira do dela... Rolou a maior discussão, e depois desse dia eles começaram a se ver com frequência, como se o destino quisesse os unir, até começar um relacionamento.

Fernando: O que queres hacer después? Você quer dormir em mi casa? -- beijou a mão dela --

Paola: Não posso -- recolhendo a mão -- A verdade é que eu falei pra minha mãe que iria dormir em casa, não quero deixá-la preocupada! Eu falei que chegaria no máximo às dez e meia, e já vai dar onze da noite.

Fernando: mmm, te compreendo. Então vamos.

Fernando chamou o garçom, pediu para ele trazer a sobremesa. Paola achou estranho, pois eles haviam terminado de comer a sobremesa. O garçom chegou e colocou uma bandeja tampada sobre a mesa. Ele pediu para ela abrir.

Paola: O que é isso? -- falou sem entender o que estava acontecendo --

Ao abrir ela viu uma pequena caixinha. Seus olhos encheram de lágrimas, ela sabia o que era e estava feliz. Fernando pegou a caixinha, se ajoelhou aos pés dela e disse:

Fernando: Mi amor... Você aceita casar-se comigo?

Paola: Você tem alguma dúvida?

Esta é uma obra fictícia, sem compromisso com a realidade escrita por Guilherme Portillo.

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