Hoje vou colocar as notas aqui em cima. Estou num ótimo humor hoje e vou ser um pouco boazinha (afinal minha onda mazinha não passou completamente). Capítulo um pouco diferente do normal, mas por que estão perecendo ja que demoro séculos pra postar!
°•°•°•- Any... - Ele sussurrou olhando naqueles olhos azuis tão familiares, mas com algo ainda indecifrável, e isso o incomodava. Seus olhos sempre lhe diziam o que sentia, quando verdes, estava brava ou assustada, dependia do tom. E quando azuis, estava eufórica, alegre. Mas agora eram azuis claros com um tom amarelado em volta da pupila. Nunca os viu assim. Não sabia o que era, mas lhe lembrava um girassol em seu olho e ele amou isso.
- Oi - Ela sussurrou na mesma intensidade. Sempre amou os olhos dele, ora castanho e ora verdes, como estavam agora. Um verde vivo e forte.
Ele a chamou? Não lembrava de ter falado algo. E agora o que diria?
- Quando cresceu assim? Quando deixou de ser minha menina? - Deslizou os dedos por seu rosto sem parar de encarar seus olhos.
- Virei mulher Alfonso. Não podia ser uma garotinha magrela e esquisita para sempre - Ela manteve seu nariz encostado no dele, era uma sensação gostosa.
- Mas também não precisava ficar tão mulher assim - Fez mais pressão no nariz, deixando os lábios tão próximos que quase se tocavam.
- Defina a tão mulher que me tornei - Ela provocou, sabia muito bem fazer isso, e agora ele estava percebendo. Mas ele também sabia jogar.
- Assim tão... - Suspirou. Não sabia descrever - tão madura. Tão bonita - Deixou que seu nariz esfregasse no dela ainda com força fazendo as bocas roçarem - Tão sexy.
- Eu só cresci Alfonso - Ela deu em resposta. Era a segunda vez que o chamava assim, e ele nunca amou tanto seu nome quanto agora.
Ele lentamente a empurrou para a parede com as mãos em sua cintura - Cresceu sim. Não é mais minha menina. - Engoliu a seco. Céus aquilo estava sendo uma tortura para ele.
- Mas ainda sou sua Alfonso - Ela declarou deixando suas mãos deslizarem por aquele peito que sempre fora seu refúgio, ainda por cima da camisa - Sempre fui.Pim!
As portas do elevador abriram, revelando o os corretores da empresa conversando entre si. Estavam tão envolvidos na pequena brincadeira entre os dois que não notaram quando o elevador andou, muito menos ate o último andar.
Um tanto sem graça se separaram, Alfonso enfiou as mãos no bolso e Anahi amarrou os cabelos num coque alto mordendo os lábios.
Deus, o que aconteceu ali?
O elevador voltou a descer os nove andares, os corretores continuavam conversando depois de cumprimentarem os dois, como se nada tivesse acontecido.
E nada aconteceu. Constatou Anahi, frustrada. Deus sabia que Alfonso era seu desejo de consumo desde sempre. Porém, desde que ele voltou na primeira vez descobriu seu desejo intenso por ele. Tantas conversas atiradas com Christian a fizeram abrir os olhos, mas Alfonso chegou com tudo. E agora o ver assim com a imagem tão poderosa deixava seus hormônios a flor da pele.
E pelo visto ele estava sentindo o mesmo. Olhando discretamente para baixo, a calça dele contava com um volume grande o suficiente para perceber seu desejo por ela, mas aparentemente ele não fizera questão de esconder, ja que a postura relaxada e as mãos nos bolsos não pareciam querer segurar aquele volume. Sorte que nem os corretores notaram.
Mas Alfonso notou. Ele sentia o incômodo nas calças, mas sabia que ela estava olhando e seu instinto exibicionista aflorou. Gostou que ela olhasse, mas gostaria ainda mais que fizesse mais que olhar.
O elevador parou no quarto andar, recebendo mais duas mulheres, uma em particular que Anahí odiava, Amanda Perez, que ousadamente olhou Alfonso de cima a baixo, e também não fez questão de esconder seu brilho de surpresa ao ver seu volume.
Anahi fechou a cara e quando abriu a boca para dizer a ela algumas barbaridades, Alfonso a puxou possessivamente colocando suas costas no peito dele para tapar a vista da outra.
Quase não conteve o gemido ao senti-lo rijo em seu traseiro.
- Sem barraco aqui - Ele sussurrou com um ar de riso. Óbvio que ele estava olhando a outra e notou sua satisfação em vê-lo naquele estado.
Raivosa deu uma cotovelada em suas costelas, mas não o afastou.
Quando o elevador parou, todos desceram e Anahi ainda sentia Alfonso firme e forte em baixo.
- Acho melhor consultar um médico, não sei se é normal uma ereção forte assim depois de um susto, e ainda teve tempo de se acalmar no elevador - Ela provocou, ainda com raiva da forma que Amanda o viu.
- É bem difícil acalmar minha ereção com seu belo traseiro em mim - Ele beijou seu pescoço causando arrepios nela, que ele não deixou passar desapercebido - Vou ao banheiro fazer algo quanto a isso.
E saiu do elevador deixando-a curiosa. Curiosa e excitada.
Olhou Alfonso seguindo na direção dos banheiros e depois viu Guilherme e Christian conversando juntamente com os gêmeos. Pareciam todos entretidos o suficiente para que ela pudesse seguir na direção oposta, por onde Alfonso sumiu pelo corredor.
Por sorte, o primeiro piso nunca ficava movimentado naquela época, ja que se tratava de uma passarela para apresentações das modelos nos fundos, atrás da portaria.
Alfonso seguiu o corredor até achar o banheiro, com cinco cabines. Entrou na do fundo e fechou a porta. Esperou alguns segundos até ouvir os barulhos dos saltos de Anahi batendo levemente pelo corredor, numa tentativa inútil de fazer silêncio.
Manteve a porta apenas encostada e não acendeu as luzes, deixando apenas a luz principal acesa.
A ouviu bater os saltos ja no banheiro e liberou sua ereção abaixando as calças. Ainda em pé, apoiou as costas numa das paredes e deslizou a mão por sua extensão. Ainda ouvindo os "tek tek" baixo dos saltos de Anahi soltou um suspiro, necessário e proposital, para que ela soubesse em qual cabine estava.
Quando finalmente viu a ponta de seus sapatos próxima a porta, fez mais pressão em sua mão sentindo os arrepios na espinha.
A sensação do perigo era excitante, estar ali proporcionando prazer a si mesmo, na frente de sua melhor amiga de infância que era na verdade a habitante de seus pensamentos enquanto apertava mais ainda seu membro.
Diabos onde havia parado? Ele não queria saber. Queria que ela entrasse e o ajudasse queria suas pequenas e macias mãos no lugar das dele, suas pernas torneadas contornando sua cintura e ela dizendo seu nome em seu ouvido.
Ouviu um suspiro dela, ela também estava excitada.
Anahi conteve a vontade de entrar na cabine com ele quase tanto quanto conteve sua vontade de levantar a saia que usava e se proporcionar o prazer que Alfonso parecia sentir.
Diabos como foi que pararam ali mesmo?
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Eu Juro - AyA (Pausada)
De Todo"Quebrar o juramento é como negociar a própria honra" E Alfonso Herrera nunca quebrava um juramento. Muito menos quando se tratava de um feito a sua melhor amiga, Anahi Giovanna. Mas agora ele se vai, e terá que manter sua palavra não importa o que...