NÃO SOU MOLEQUE

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Hoje o dia não foi tão fácil, não consegui tirar aquela conversa com o cantor de minha cabeça, ele disse que eu o esnobava, gente o que ele quer que me jogue nos braços dele como uma adolescente apaixonada, ai...ai...ai pior que poderia ser fácil assim, mas não é, acho que essa vida difícil que levo deve ter me transformado em uma mulher amarga...será que sou esnobe mesmo com ele...ai que ódio quero tirá-lo dos meus pensamentos mais como...como???

Ufa, que dia ainda bem que o expediente está acabando tiro meu uniforme e passo meu cartão e escuto o Alvares me chamar:

_Ellen...Ellen espere um minuto preciso que vá até o térreo e encontre um hospede agora e entregue esta caixa com um terno que ele deixou aqui no quarto 102, me parece que ele está esperando e como você já tá indo, pode fazer esse favor.

_Ah.. é claro só espero não me atrasar para o metrô.

_Então corre ...beijos e até amanha 

É melhor correr mesmo, pego o elevador e pra variar está lotado, affff isso vai me atrasar

Quando chego no térreo não encontro ninguém aparentemente me esperando pra receber aquele bendito terno, tem vários carros porém ninguém a me esperar,...ahhhhh só o que faltava né vou perder o metro , ando e ando de um lado do outro e nada, que idiota, que que eu to fazendo aqui, mas a uns dez passos de mim vejo um carro dar a partida:

_Ufa ...deve ser esse, disparo em busca desse pra tentar me livrar dessa caixa e ir embora.

Mas quando chego e olho depois de atravessar vários pilares do estacionamento encontro o carro vazio...nossa é pra acabar...cadê o imbecil dono desse terno...começo a xingar sem dó, quando de repente uma mão segura em meu braço jogando a caixa no chão e tampando minha boca, me arrastando para trás , tudo muito rápido e mal consigo respirar, sou arrastada para próximo de um pilar em um canto pouco iluminado, não consigo nem respirar direito ....meu DEUS é um assalto, sequestro...estupro meu pai me acode penso com o coração martelando e o sangue pulsando aos turbilhoes. E quando encostamos no pilar o marginal ou sei lá quem me segura contra si, eu de costas para ele ou ela e este bate as costas no pilar, nesse momento com rapidez me gira e me encosta no pilar com muita força e sou erguida do chão, e tudo é tão rápido que não vejo, ou identifico ninguém, e sua perna é enroscada entre as minhas e não sinto mais o chão e tira a mão de minha boca e afundá-se em minha boca com um beijo tão lascivo e tão violento que perco a respiração... então penso é definitivamente um estupro...começo a rezar todas as orações que conheço. 

E descaradamente me comprime contra o pilar e percorre meu corpo com as mãos,  meu Deus ninguém vai aparecer aqui ...meu Deus...to ferrada mesmo, ... não consigo me mexer , nem gritar nem nada, nem mesmo o chão... mas sinto um perfume e é bom muito bom e lembro de conhecer esse perfume, porém isso não quer dizer nada pois há vários perfumes iguais , porém nenhum igual ao de Luan Santana isso tenho certeza só pode ser ele, tem que ser ele , mais espera está apalpando minha bunda, o que pensa que sou.

Fiquei mais tranquila quando pensei que pudesse ser ele, não soltava minha boca, não parava de beijar e não conseguia ver direito e sua mão não parava percorria todos os lugares de meu corpo, pensei que definitivamente não era ele, foi então que depois de uma eternidade soltou minha boca e tampou com a mão, e virou com violência meu rosto  e sussurrou no meu ouvido "percebe  o que sou capaz de fazer , posso fazer com você tudo que um idiota de sua idade ou mais velho faz ou até melhor  nunca mais me chame de MOLEQUE. "


DIVINO AMORWhere stories live. Discover now