Resistir ou Não?

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                                                                               Lauren Jauregui Point of Views

Camila me puxou para dentro de um dos cômodos, que imagino ser seu quarto, no segundo andar.
Ela entrou, e me puxou pela gola de minha camisa social, fechou a porta e a verificou se estava trancada. A encarei no mesmo momento, ela devolveu meu olhar acompanhado de um sorriso malícioso que enfeitava seu rosto.

— Só me certificando de que, ninguém, irá nos atrapalhar.

Dito isso ela tirou seu shorts e sua camiseta veio em minha direção devagar —sem desviar seu olhar do meu durante o pequeno trajeto. Chegando até mim, Camila  colocou suas mãos em meus ombros, uma de cada lado, e me empurrou, sem brutalidade, em direção à sua cama.

Me sentei devagar,  mantemos o olhar ainda fixos um no outro, Camila depois de me sentar em sua cama, subiu em meu colo, se sentando com as pernas , uma de cada lado, em volta de minha cintura.

— Não sabe, o quanto eu estava doida por isso.

Sussurrou em meu ouvido, mordendo o lóbulo de minha orelha em seguida, eu já estava animada com apenas isso. O que essa latina está fazendo comigo?
 
— Eu mal te toquei Lauren, e você já está assim?

Disse com a voz arrastada e um pouco rouca. —Preparada para mim.

Ela afirmou a última parte, e não era mentira.

Camz...

Gemi arrastado quando ela começou a rebolar em meu quadril, me enlouquecendo Ainda mais. Pousei minhas mãos, uma de cada lado, em seus quadris, a ajudando nos movimentos e forçando mais sua boceta em meu pau que, de tão duro que estava, quase pulava para fora da calça social.

 — Você gosta assim Lauren? Gosta quando eu rebolo desse jeito no seu Pau?

Camila cada vez que falava, rebolava mais ainda em meu membro.

— Ah, sim...– Eu respondia entre gemidos. — Eu vou te foder tão forte Cabello. (N/A: Come logo porra!! Desculpe... Exagerei um pouco. Vamos voltar pra fic.)

— Então fode.

Sussurrou em meu ouvido, e, foram com tais palavras, que causaram o fim de minha sanidade.

Girei nossos corpos, ficando por cima dela, e ataquei seus lábios com urgência, dando um começo à um  beijo voraz e cheio de desejo, Camila passou a língua pelos meus lábios, pedindo passagem com a língua que eu logo permiti, começamos uma pequena batalha para ver quem que dominava o beijo, deixei ela ganhar, ela explorou com sua língua cada canto de minha boca, e, logo em seguida, sugou minha língua para dentro de sua boca, gemi em aprovação.

— Lo vas a lamentar estas palabras Cabello. La noche toda.

(...)

Vai não se esconde vem pro sapabonde.

Ouvi algo tocando e ,com os olhos ainda fechados, estiquei a mão até a pequena cômoda e a tateei,  para desligar o que fosse que estava tocando, após desligar, o que eu acho ser um celular, Abri meus olhos lentamente os fechando rápido novamente, pois a luz das janelas do quarto de Camila estava os incomodando e...

Esperai...

Quarto?

Camila?

CAMA?

Olhei para o lado e vi Camila Dormindo, agarrada em minha cintura, levantei em um pulo da cama e isso fez com que Camila acordasse, ela se assustou e me olhou com os olhos inchados, pois acabará de acordar, quer dizer, de ser acordada.

— O-o que aconteceu?

— Ué, não está óbvio?

Camila respondeu com a voz carregada de sarcasmo e seu típico sorriso cínico.

Nego com a cabeça.

— Que pena, pois eu não vou esquecer tão cedo.

Ela mostra pequenas manchas roxas em seu pescoço e eu identifiquei ser chupões. Arregalei meus olhos ao constatar que fora eu a causadora deles em seu delicado pescoço.
Após ficar um tempo apenas focando os chupões em seu pescoço, só agora reparei que ela estava nua, não consegui evitar de olhar para seus seios, eles eram pequenos mas perfeitos.

— Gosta do que vê?

Desvio o olhar rapidamente e começo a encarar todos os cantos de seu quarto menos ela.

— Que pervertida Jauregui.

Fala se levantando da cama e ficando em pé na minha frente.

Vi que ela estava me encarando mas, logo desceu seu olhar, para o meio de minhas pernas para ser exata. Acompanhei seu olhar e, AGORA QUE REPAREI QUE ESTOU NUA NA FRENTE DELA!

Peguei minhas roupas que estavam no chão e vesti em tempo recorde, menos o sutiã, não consegui acha-lo e, não é um bom momento para procurar.

— Vergonha do quê, Lolo?
Tudo que tem aí, eu vi ontem a noite, e senti.

Deu um sorriso e eu corei forte, ela iria falar mais alguma coisa, mas não sei tempo e sai dali o mais rápido que pude.

Fechei a porta do quarto e apoiei minha cabeça na mesma suspirando alto e profundo.

"O que aconteceu ontem à noite?" Pensei.

Sou a Barbie girl.
E se você quer ser meu namorado,
Fica ligado.

Escutei a voz de Dinah no andar de baixo e fui em direção as escadas para poder encontra-la.

Após descer os degraus, vou seguindo em direção a voz de Dinah para ver em que cômodo ela está.

— Já acordou pino de cocaína?
Pensei que depois de ontem você estaria exausta.

Encarei Dinah com as sobrancelhas erguidas.

— Por que, o que aconteceu ontem?

— Eu que te pergunto branquela, estava andando pelo corredor procurando o quanto de hóspedes, e, acidentalmente passei pela porta do quarto da Cabello, e sem querer, minha cabeça apóio-se na porta fazendo com que eu ouvisse algo do  tipo: Hôooo xanaina, vem rebolar na linguiça.

Dinah ria enquanto falava e eu só a encarava incrédula.

"Como ela pode rir nesse momento?" Pensei.

— Bom dia.

Me virei a tempo de ver Camila entrando na cozinha e indo em direção a fruteira que, ficava em cima da ilha de mármore na cozinha, e descasca-la lentamente, e ao invés da desgraçada provocadora comer, ela apenas a enfiava na boca e a retirava, simulando um oral, e isso sem desviar o olhar dos meu. Dinah pigarreia para lembramos de sua presença que ainda se fazia presente na cozinhar, e só então, Camila morde um pedaço da banana.

  " O que será que aconteceu noite passada?
  E por que não consigo me lembrar?".















A Filha Do Meu Chefe (Intersexual)Onde histórias criam vida. Descubra agora