Capítulo 12

2 0 0
                                    

Amanda se arrastou pela cama encostando suas costas na cabeceira de marfim da cama. Ana a viu se afastar. Mesmo que aquela mulher que havia se afastado já havia feito coisas horríveis, ela estava com medo, uma revelação como aquela. Ana nunca seria a mesma pessoa depois do que disse ter feito.

Era cansativo ficar pensando em como uma filha poderia ter queimado os pais, Amanda fechou os olhos enquanto Ana não tirava os olhos dela, era uma sensação de medo e pudor que percorria pelo seu corpo.

Ana se levantou novamente e caminhou pelo quarto até a poltrona pegando seus roupas e vestindo-a.

__ Aonde vai? – Perguntou Amanda quebrando o silencio que durava há uns cinco minutos.

Ana continuou o que estava fazendo, ela calçou os saltos e caminhou até a porta depois de pegar o cardigã do chão.

__ Ana – Amanda segurou em seu braço e Ana puxou de volta se afastando – Eu preciso de um tempo para digerir todos as informações.

__ Eu sei – disse Ana, finalmente – Eu disso, estou te dando esse tempo enquanto penso se realmente deveria te contar sobre isso.

__ Você confia em mim?

__ Eu nunca confiei em ninguém, Amanda.

Ana abriu a porta e saiu fechando-a atrás de si.

Sabado 08:33 p.m.

__ Quanto tempo? Quantos cafés? – Perguntou Emmanuelle deixando o vestido azul cair aos seus pés.

Isabela sentou-se na cama observando a garota de pele branca reluzente abaixar a alça do sutiã.

__ Quatro dias, dezesseis cafés – respondeu Isabela assim que Emmanuelle se abaixou e beijou seu pescoço.

__ Então quero que seja tão especial como se eu fosse embora, como se fosse a última vez – sussurrou Emmanuelle.

Isabela segurou na cintura de Emmanuelle e a deitou na cama ficando por cima da garota, ela a beijou tocando seus seios, Emmanuelle sentiu o toque de sua outra mão em seu íntimo, Isabela explorava por dentro de sua calcinha, a garota gemeu baixo, foi impulsivo. Isabela sorriu e voltou a beija-la.

Emmanuelle tirou a calcinha vermelha jogando-a em direção a porta, isso era algo inexplorado por ela, era a sua primeira vez com uma garota. Havia duas taças de champanhe sob o criado-mudo acompanhado pela garrafa dourada. Elas continuaram se beijando até que Isabela parou e olhou nos olhos de Emmanuelle. Ela colocou os braços entre a cama e perna de Emmanuelle fazendo-a ficar confortável.

Isabela se esquivou pelo colchão e mergulhou entre as pernas de Isabela, a garota gemeu novamente com o toque macio dos lábios de Isabela em seu íntimo.

Ela se contorceu na cama, e Isabela começou a ser mais voraz em seus movimentos, Emmanuelle gemeu novamente e agora mais alto. Isabela levantou a cabeça e sorriu ao satisfazer Emmanuelle que corou imediatamente ao percebe que teve seu primeiro orgasmo.

Isabela se ajoelhou na cama.

__ Você está bem? – Ela perguntou vendo que Emmanuelle ainda estava anestesiada pelo prazer – Emmanuelle?

__ Sim estou – Emmanuelle respirou fundo – estou... eu não sei... sinceramente eu não sei.

__ Eu tenho que ir – disse Isabela levantando-se.

__ Por que?

__ Em algumas horas vai acontecer um dos eventos mais importantes e tenho que estar completamente preparada para qualquer tipo de acontecimento.

Dangerous WomanOnde histórias criam vida. Descubra agora