Capítulo 2

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Ana estava sempre com um sorriso no rosto, alguns fotógrafos foram liberados para circularem dentro da festa que acontecia nos arredores da mansão de Marcellus, que a cada dois passos conversava e agradecia pela presença dos convidados todos da elite da moda atual.

O moreno alto com corpo atlético de lábios carnudos e olhos azuis como o vestido de Ana se aproximou de Emanuelle que estava dando risada acompanhada por Deklan, um rapaz por quem ela estava apaixonada desde quando o viu ao visitar a Torre Eiffel no segundo dia de estadia em Paris.

__ Olá, Emanuelle - disse ele ao chegar perto o suficiente para que ela conseguisse lhe ouvir, o que já era difícil devido à música eletrônica que o DJ tocava em grandes caixas de auto falantes – Permita-me a se apresentar. Sou Marcellus Meireles.

Emanuelle com toda sua cordialidade e educação desviou o olhar de Deklan que deu um gole em sua bebida servida em uma taça e encarou Marcellus sorrindo.

__ Emanuelle Marques – disse ela.

__ Deklan Martiolle – disse o rapaz depois de tomar todo o liquido azul de sua taça em somente um gole – abrigado por me receber de última hora, Marcellus.

__ Foi um pedido de Ana, não tem como lhe negar nada, jovem – ele sorriu cordial e olhos no fundo dos olhos de Emanuelle.

No mesmo momento uma música lenta começou a tocar de fundo cobrindo por completo o lugar transformando todo o barulho das batidas da música anterior em uma melodia lenta e melosa.

__ Poderia toma-la para mim – disse Marcellus com a mão esticada para Emanuelle – somente um dança.

Ele sorria como se quisesse conquista-la, seus lábios se moviam como se fossem beija-la lentamente ao toma-la em seus braços. Emanuelle sorriu e segurou sua mão e ela a conduziu até o centro do espaço.

O grupo que ali estava abriu espaço deixando-os dançar. Ela com suas mãos pequenas, uma na mão dele e a outra em seu ombro e ele com seus dedos longos e finos com uma mão segurando a dela e a outra em sua cintura.

Ele a conduzia em uma dança de dois pra cá e um pra lá. Alguns giros aconteciam entre os pequenos passos. Ele não tirava os olhos dos delas parecendo querer adentrar em sua alma.

Ana entrou no espaço e o viu dançando com a sobrinha, Alice se aproximou e lhe ofereceu uma taça com um liquido lilás.

__ Foi uma ótima ideia traze-la para a festa, assim ela verá que existe outros homens além de Deklan – comentou Alice observando os passos leves que os dois davam no centro da roda formada pelos outros convidados.

__ Deklan não parece estar gostando, o que já é um motivo para mandar o motorista leva-lo de volta para aquele pequena casa onde ele vive. Não gosto deste garoto. Não por que ele é pobre e sim porque ele me parece muito com alguém que já devia ter esquecido até mesmo o nome.

Ana se serviu do liquido e sorriu olhando para Deklan que estava com uma cara furiosa enquanto Emanuelle dançava com Marcellus.

__ Este garoto pode ser muito útil para os meus planos desta noite.

Ana deu mais um gole e deixou Alice sozinha.

A música acabou e Marcellus agradeceu Emanuelle com um acenar de cabeça, um comprimento nobre de um cavaleiro conservador.

Ele viu Ana subir as escadas atrás de um grupo de convidados que sorriam e comentavam sobre a dança entre ele e Emanuelle, ele a seguiu.

Ana caminhou rápido pelo extenso corredor e o dobrou na primeira curva a esquerda, ela puxou a maçaneta da porta branca e entrou no quarto. Deixando a porta aberta.

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