Capítulo 16

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Como sempre estou sem tempo de corrigir os capítulos, e fiquem abertos a comentar e compartilhar a história!


-Não é interesse, só estou puxando papo. -Ele fala.

-Hmm. -Respondo.

-Para de cortar a conversa Clarissa. -Ele reclama.

-Que saco, eu só quero comer, você quer falar? Fala. -Estava me irritando já.

Ele ficou lá me atualizando de algumas coisas da vida dele, falando de uma menina que ele estava pegando, do trabalho do pai dele e outras coisas e eu só escutando por educação.

(...................)

Uns dias se passaram e hoje era sábado, durante esses dias fiquei observando a Fabelli, ainda não esqueci dela me empurrando para o Paul.

Eu acordei com a ideia na cabeça já, mas só iria colocar em prática hoje se ela me irritasse. Levantei e como de costume fui comer. Como algo que nunca acontece dia de sábado meu pai e Fabelli estão sentados á mesa comendo, mas eu já sabia que ela estaria lá pela manhã, mas tinha um compromisso a tarde.

-Bom Dia. -Me sentei e eles responderam.

-Então Clarissa, tem falado com o Paul? - Fabeli perguntou.

-Não. -Poupei palavras, estava tentando a ajudar a não me irritar.

-Acho ele um bom garoto, você não acha Apolo? -Ela perguntou.

-Sim, um bom rapaz. -Meu pai concordou como sempre faz toda vez que a Fabelli faz uma pergunta.

-E você o que acha Cla? -Quando ela vem carinhosa assim está aprontando uma.

-Um insubordinado do pai. -Fui sincera.

-Ah, mas isso é só um detalhe, ele é educado, vem de família boa, bonito... -Ela ia  continuar mas cortei logo.

-Tá interessada nele é? Cuidado que pedofilia é crime viu? -Ela quase colocava o chá para fora.

-Não Clarissa, o que é isso? -Ela perguntou se fazendo de ofendida, porque aquela alí só se faz, não sente nada.

-Ô né, sabendo de todas as qualidades do menino. -Justifiquei.

-Não, não, só estou falando que ele seria uma ótima opção para você, seu futuro seria garantido. -Ela fala.

-Por acaso agora você define meu gosto? -Perguntei.

-Que conversa é essa aí? -Meu pai perguntou.

-Sua mulher, já querendo me empurrar um marido para se livrar de mim, Alooô estamos em pleno século XXI. -Respondo.

-Não é isso.. -Ela ia terminar mas cortei novamente.

-E é o que? Vai lá fingida, fala. -Cruzei os braços e parei de comer ó para ouvi-la.

-Olha como fala com a Fabelli. -Meu pai me adverte.

-Vai me dizer que você está amando esse papo de, vamos arrumar um marido para a Clarissa? -Perguntei e ele ficou calado.

-Seria ótimo para os negócios do seu pai. -Ela fala tentado tirar meu pai da conversa.

-Desista, eu não vou casar nessa idade, e se antes eu já não tinha pensamentos de namorar com o Paul ou qualquer coisa do tipo agora que isso está banido da minha cabeça. E se você acha que com esse joguinho vai conseguir me tirar daqui está MUITO,  MUITO enganada. Quero que saiba que eu não fui criada como você na cultura de ser sustentada pelo meu marido não viu? Muito pelo contrário quando eu crescer e tiver que ser pobre eu serei,  se eu tiver que ser rica serei, mas qualquer coisa que eu conseguir será por mérito meu e não pelo trabalho do meu marido. Se você gosta dessa vidinha de dona de casa, quer dizer, nem isso você é né? Se você gosta de viver as custas do meu pai, de sair de casa e não ter um real que seja seu de verdade, de ter que pedir permissão ao meu pai até para aprovar a lista do mercado mensal ÓTIMO, para você porque eu que não quero ter essa vida, eu quero crescer e ter o meu dinheiro.

Clarissa HungriaOnde histórias criam vida. Descubra agora