Ele se aproximou de mim e segurou meu braço, na mesma hora belisquei bem forte seu braço e ele deu um pulo para trás.
-Eu disse para não encostar em mim. -Falei.
-Vai logo seu frouxo, tira ela daqui. -Manuela o empurrou novamente para perto de mim e ele veio na intenção de me carregar. Empurrei ele com tudo e ele foi parar longe.
-Eu estou de boa, não me estressei ainda, acho bom você parar de seguir as ordens da Manuela antes que sobre para você. -Aviso assim que ele volta para onde estávamos.
-Você sabe que eu posso falar a minha tia o que você está fazendo e você pode ser expulsa né? -Ele perguntou.
-É tudo que eu mais quero. -Respondo sorrindo e ele saiu de lá, com certeza atrás da tia.
-Esse frouxo Ridículo. -Manuela reclama. -Saia logo daí, eu quero conversar com o Gabriel. -Ela cruza os braços.
-Você só pode ser surda, eu já disse que não vou sair. -Provoco, já está mais que na hora de eu arranjar um bom motivo para sair desse colégio.
Ela veio até mim e me puxou pelo braço. Assim que ela tocou em mim agarrei seu cabelo e a levei ao chão. Ela começou a gritar chamando atenção de todos, tentando agarrar meu cabelo ela começou a se debater e gritar. Na hora Gabriel levantou e começou a tentar nos separar mas cada vez que ele me puxava para longe dela eu levava o cabelo dela junto. Outro garoto passou a puxar Manuela para longe de mim e ela conseguiu pegar meu cabelo. Foi aí que o negócio ficou sério, com seu outro braço ela começou a me bater e na mesma medida que eu puxava o cabelo dela ela puxava o meu. Eu não ia bater nela nem nada até ela acertar um murro perto do meu peito. Foi aí que eu não tinha mais nem um pouco de paciência. Meus braços e minhas pernas se mexiam sozinhos procurando o corpo da Manuela, eu batia nela de todas as formas possíveis e ela revidava.
Não sei como a diretora chegou só vi quando ela começou a gritar para pararmos de brigar mas não adiantou, ela tinha batido perto do meu peito estava doendo muito, eu não ia fazer nada além de puxar o cabelo dela pois era apenas um pretexto para eu conseguir um passe livre para casa, mas quando ela me bateu algo em mim falou mais alto.
Vieram alguns seguranças ajudar os garotos a nos separar mas nada nos parava
Até que a diretora veio com uma tesoura e começou cortando o cabelo da Manuela, não todo mas o pouco que eu estava puxando ela cortou para eu solta-la. Na hora eu soltei e ela veio cortar meu cabelo.
-NO MEU CABELO VOCÊ NÃO TOCA. -Gritei ofegante, o Gabriel e alguns seguranças ainda me seguravam.
-Bem aqui Garota. -A diretora veio na minha direção com a tesoura.
-Meu cabelo você não vai cortar. -Aviso e a Manuela começou a gritar.
-EU NÃO ACREDITOOOOOOOOOOOOOOOOOO. -Ela começou a gritar.
-Vem aqui Garota. -A diretora se aproximava cada vez mais de mim.
-VOCÊ NÃO VAI CORTAR MEU CABELO, VOCÊ NÃO É LOUCA. -Eu estava irritada.
Assim que ela tocou no meu cabelo eu peguei a tesoura da sua mão e joguei pela janela. Ela se assustou e ficou parada me olhando.
-Levem elas para minha sala agora. -Ela ordena e as pessoas que me seguravam começaram a tentar andar comigo mas eu coloquei o pé no chão para não sair dalí.
-Me solta. -Falei.
-Não soltem, a levem para minha sala. -A diretora ordena.
-Você está achando que é quem ? Ou eles me soltam ou a coisa fica pior por aqui. -Eu estava conquistando o caminho de casa.
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Clarissa Hungria
Dla nastolatkówClarissa uma garota de 16 anos que perdeu a mãe cedo e mora com seu pai e sua madrasta. Seu pai trabalha muito e normalmente passa o dia fora de casa, então a garota passa a maior parte do dia com a madrasta Fabelli que tenta a todo custo se livrar...