SERMÃO 67: "Yeshua (Jesus judeu) e sua eternidade"

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A questão sobre a Eternidade de Yeshua eu gosto de usar a forma antropopática de tentar explicar tal tema, isso é, coloco atributos e concepções humanas e físicas para delimitar D-us, para que consigamos ao menos delimitar tais aspectos de forma didática, pois sendo D-us insondável a forma real de existência Dele não chega nem perto de a nossa mente limitada deslumbrar, sendo assim ficamos com os lampejos de revelação dados pelo Espírito Santo através da própria Palavra e a testificação dada aos membro do Corpo do Messias de Israel.

Yeshua sendo a Palavra de D-us (Jo 1:1 e Apoc. 19:13), a princípio antropopaticamente D-us não pode ter tido um existência dentro da Eternidade na qual Ele fosse "mudo", sendo assim a Palavra estava com D-us desde de sempre, mas tal "vibração das cordas vocais" era a princípio algo que era emanado de D-us, e portanto parte de D-us, algo que não se distinguia Dele diante de um Projeto mental de D-us que viria a existir em Gn 1, mas antes de começar a criação de Tudo relatada em Gênesis, a tal "vibração das cordas vocais Divinas" que detinha o poder de Criar e dar ordem a Criação a mantendo pelo Palavra de seu poder (Heb. 1:3), recebe a honra de se personificar, e tal ser que é a personificação da Palavra Divina, a principio é gerado de D-us por meio de "mitose" de seres Espirituais, isso quer dizer que tal personificação da Palavra divina não é criada mas sim gerada a partir da própria essência de D-us, tendo portanto o seu "DNA" de estrutura espiritual, sendo assim tal ser por conter em sua estrutura a essência divina não pode ser chamado de criatura mas sim de Filho Unigênito do Pai, que quando Palavra acoplada ao Pai tem sua existência Eterna, mas como um ser distinto de D-us, como Filho Gerado ele teve um inicio de existência como ser em determinado ponto da Eternidade.

Vemos portanto com tal didática que o Filho Gerado não é mais parte de D-us, mas por ter o "DNA" estrutural de D-us pode suportar por Propósito e Plano Divino a plenitude da Divindade em Corpo Carnal (Col. 1:19 e 2:9), nota-se que mesmo dotado de tal "DNA" ele não usurpou ser igual a D-us, mas para cumprir o Propósito Divino em Submissão se esvaziou de tudo que tinha como um Ser Espiritual dotado de honra (Fil. 2:5-11) dada pelo Pai, e em obediência foi feito carne, se fez servo, e se entregou a morte, e por ter cumprido o propósito divino recebeu novamente a honra que tinha antes de se esvaziar conforme (João 5:17), mas note com atenção que ele sempre recebe a honra e glória por meio da doação do Pai, e nunca por ele mesmo como se ele fosse o D-us detentor da honra em si mesmo, seja nos casos antes ou depois de sua encarnação, mostrando que ele é o receptáculo capaz de suportar tal emanação de D-us, e não que ele é o Próprio D-us ou algo inconcebível, tanto lógica, como biblicamente.

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