Mr. WORK [BTS]

Mr. Quaint

T A E H Y U N G

A sala estava cheia de gemidos. Meus gemidos. Aquele cara parecia o deus do boquete. Sua lingua era habilidosa e a forma que ele chupava a cabeça.

— Oh, God! — Deixei escapar quando ele chupou com força a cabeça da minha rola e eu senti que já estava perto.

Segurei seus cabelos com uma mão e o afastei de meu membro enquanto me masturbava o que faltava com a outra até ejaculei e sujei toda sua carinha como a uma prostituta barata que ele era.

— Levanta — Mandei e ele se colocou de pé, ele se aproximou com a intensão de me beijar, mas eu ainda segurava seu cabelo e o impedi. — Se vira. — E mais uma vez ele me obedeceu, apoiando seus cotovelos contra a mesa e erguendo sua bela bunda para mim.

Me aproximei, meu pau duro só de ver sua entrada. O penetrei de uma vez, ouvindo grunhir e gemer de prazer. O puto já havia feito tanto que nem doía mais.

Um sorriso arrogante surgiu em meus lábios e comecei a me mover com força, e veloz, entrando e saindo dele. Seus gemidos ficavam cada vez mais alto e agudo a cada nova investida que eu dava contra ele, o que só me provocava a ir ainda mais rápido para fazê-lo gritar. Gritar meu nome.

— Grite quem está fazendo isso com você! Quem está te dando prazer? Grite meu nome — Falei e dei um tapa em sua bunda que o fez gritar e apertar seu cu contra meu membro. Apertei sua bunda e continuei me movendo. Ele estava tão apertado assim, e aquilo só dobrava meu prazer.

— AH! TAE-HYUNG! VAI MAIS RAPIDO! — Ele gritou e eu mordi meu lábio, ele gritava como uma cadela no cio.

Depois de mais alguns minutos, quando enfim cheguei ao segundo orgasmo, corri dentro dele. Estava cansado. Aquela sala agora estava tão quente quanto uma sauna.

Me vesti e quando o olhei vi que ele ainda estava na mesma posição de antes, respirando com dificuldade. Sorri e me aproximei dele.

— Nos vemos depois gostoso — Falei dando uma palmada nele e sai dali afim de encontrar onde estava meu irmão, mesmo não fazendo ideia de onde devia ser sua sala mas fui pela lógica e fui para o último andar, como era nos filmes.

Y O O N G I

— O contrato com uma empresa de distribuição do Japão — Estiquei o papel que eu havia acabado de assinar. Jimin havia me dado muitos papéis, anotações e contratos para assinar, sempre haviam coisas que precisavam da minha aprovação, e era cansativo ter de ler todas antes de assinar. — Deixe-o na mesa do Jimin para ele arquivar, e destrua esses — Falei estendendo os que eu não estava de acordo.

— Ok, já volto — Ele falou se curvando um pouco e saindo da sala. E eu aproveitei para ver a vista enquanto seu quadril movia de um lado para o outro até ele sair.

O telefone começou a tocar e eu atendi ao ver o nome que estava nele. Kim SeokJin.

Seokjin era um antigo amigo com quem eu fiz faculdade de publicidade. Herdeiro do Conglomerado Kim. Sua marca estava para todos os lados e era um de nossos concorrentes apesar de nossas famílias terem uma relação amistosa.

— Min YoonGi, até que enfim te encontrei! Quando posso ir a sua casa, jantar?

— Não é um bom momento — Falei, a imagem de Taehyung vindo a minha mente.

— E vai me fazer desfeita.

— Você está se auto-convidando.

— Ótimo, então nos vemos as oito. Me aborrece o fato de nos conhecermos há mais de cinco anos e você não me convidou para sua casa nenhuma vez.

— Eu te mando o endereço — Falei suspirando e de repente ouvi risadas, mas essas não vinham do telefone, então olhei para os vidros foscos que formavam as paredes de meu escritório, onde quase não se via nada, mas eu enxergava duas sombras dando altas gargalhadas. Taehyung.

Jimin não fez seu trabalho como devia. Olhei para o relógio de pulso, quarenta minutos desde que cheguei. Porra Jimin, não podia me dar mais tempo antes que esse abnormal me encontrasse?! E que caralho ele pensa que está fazendo.

— Seokjin, nos falamos depois — Desliguei na cara dele e me levantei. Sai da sala, a passos rápidos e abri a porta — O que você pensa que está fazendo aqui?! — Praticamente gritei assustando aos dois e as pessoas que trabalhavam no meu andar apareceram em suas portas para olhar.

— Oh, hyung, abeonim me mandou ficar perto de você, coincidentemente encontrei essa coisa bonita no caminho — Ele falou se acercando de Jungkook, sua mão estava prestes a tocar em sua bochecha quando o afastei. Segurando Taehyung forte pelo braço e o puxando para longe do estagiário.

— O que vocês estão olhando?! Ao trabalho! Já! — Gritei a ordem e todos os empregados voltaram para seus trabalhos, deixando nós três naquela situação. Taehyung me fulminava com o olhar e Jungkook desviava o olhar para o chão. Maldito pirralho, o que eu não queria era que Taehyung te visse.

— Hyung, eomeoni dizia que devíamos dividir.

— E nem por isso você fazia, sempre foi um egocêntrico mesquinho.

— E você um resmungão irritante que não me emprestava o Kumamon! — Taehyung praticamente gritou e eu desviei o olhar para Jungkook que ainda não nos encarava, parecia envergonhado.

— Jungkook, vá encontrar o Jimin, diz que o horário de café dele acabou — Falei querendo tirar o garoto daquela confusão e Jungkook se curvou e saiu dali o mais rápido possível, Taehyung ficou em silêncio e eu achei que já havia acabado então entrei na minha sala, mas ele me seguiu.

— O Kumamon era um cara fantasiado, não um brinquedo. E eu não tenho culpa se ele gostava de passar o tempo comigo ao invés de com um remelento como você.

— Era o meu aniversário!

— Faz 10 anos! Não seja rancoroso.

— Eu te odeio! — Ele gritou e eu o encarei de volta. Havia uma tensão no ar quase palpável e eu sentia que as palavras dele eram reais.

— É recíproco — Falei e vi quando ele colocou seus olhos em branco e saiu da minha sala batendo a porta com força. Merda!

Irritado taquei as coisas que estavam na mesa no chão. Foda-se se tinha uma estátua de vidro, se o monitor era caro. Que tudo vá para o caralho!

C O N T I N U A ...