Mr. WORK [BTS]

Mr. Plan B

Y O O N G I

Nos últimos dias tenho pensado em mil formas de me livrar de Joohyun. Já que o divórcio não é uma opção e eu não tenho nada do que fazer nesta ilha.

Se saíssemos da casa,um bando de fotógrafos estariam ali. Será que não havia nenhum idol andando nas ruas da cidade e por isso deviam andar atrás de um importante CEO? Parecia que todos queriam saber como estava a vida do "feliz casal". Mas a unica coisa que eu queria fazer era pegar essas cameras profissionais que eles carregavam cheio de acessórios e enfiar orifício anal a dentro.

Eu precisava fazer alguma coisa. Eu já estava ficando louco por estar tanto tempo sem trabalhar, dentro de uma casa que não tem Taehyung e com Joohyun na porra da piscina o dia inteiro como se a praia particular não estivesse a alguns metros dali. Por que caralhos tinha uma piscina uma casa que dá na praia?!

Ouvi meu celular tocar e o levei logo a minha orelha.

Pela hora, Chaerin já devia ter chegado na empresa e tomado as rédeas, e até conversado com o pessoal tópicos importantes que eu lhe havia informado através de um e-mail quando a notifiquei de sua necessidade no país durante a minha ausência.

— Jimin o acusou de assédio, sugiro que saía do país enquanto as coisas não se resolvem. Espero falar com você em breve — Chaerin falou tudo rapidamente assim que atendi o telefone, mas consegui entender cada palavra.

Chaerin não era do tipo de pessoas que conta piadas ou arma pegadinhas, então sabia que ela estava faltando a verdade e que eu estava encrencado.

— Namjoon! — Gritei abrindo a porta do quarto que dava no corredor. Pelo som que vinha do andar de baixo, ele estava na cozinha fazendo algo no liquidificador, então corri escada abaixo enquanto procurava na internet alguma farmacia que fazia entrega para ser mais prático. — Namjoon! — Chamei de novo quando estava na porta da cozinha e ele desligou o aparelho e me encarou, esperando que eu lhe desse uma ordem. — Preciso que pilote o helicóptero para mim e me reserve um jatinho particular em sigilo, ninguém pode saber que saí da ilha.

— Aconteceu alguma coisa?

— Não posso lhe revelar, sinto muito. Não vou querer que te peguem como cúmplice sem motivos, desta forma você só está cumprindo minhas ordens — Falei e ele assentiu — Quero isso em uma hora — Falei por fim e voltei ao meu quarto enquanto ligava para a farmácia e encomendava uma tinta de cabelo. Eu precisava passar despercebido e tingir o cabelo em uma cor escura era uma ótima forma.

Enquanto não chegava, comecei a arrumar a bolsa de viagem, se eu estava em fuga não podia perder meu tempo. Deixei meu passaporte e a carteira com cartões de credito num lugar acessível. Eu precisava retirar dinheiro e fazer troca monetária, mas estava aliviado de ter dólares ali para simplificar, mesmo que eu não esteja indo para lá.

Os Estados Unidos era um lugar óbvio, eu precisava ir para um lugar sem muita burocracia e com um sistema falho de polícia, além de ter altos esteriótipos.

Quando a entrega chegou, eu mesmo pintei meus cabelos. Fazia um bom tempo que eu não fazia isso em mim — na verdade, a única vez que eu fiz foi em minha primeira tentativa de ficar loiro e acabei com o cabelo verde — ou usava uma cor tão escura no cabelo. Eu estava tão acostumado a usar o loiro que depois de lavar me assustei um pouco ao ver minha imagem no espelho. Eu parecia até o personagem do filme "O Grito" com essa pele palida e cabelos negros.

Peguei minha bolsa enquanto ajeitava o casaco. Eu estava coberto dos pés a cabeça, ninguém que me visse poderia me identificar, isso, é claro, se não fossem por aqueles fotógrafos do lado de fora.