Mr. Engaged (1/2)

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Dois dias separavam Yoongi de seu casamento arranjado. Todas as revistas e sites anunciavam "o casamento do ano", algumas delas chegavam a comentar sobre a suspeita de ser um casamento arranjado para beneficio financeiro, afinal, um casamento entre Min e Bae, seriam os Min que levariam a maior vantagem ao unir suas empresas. A MinEnt já tinha o controle de várias subsidiárias e com a Pear for Peers mais uma categoria seria adicionada ao seu portifólio de marcas que administrava sobre o seu holding, dessa vez, o ramo alimentício.

Desde que o casamento fora anunciado a MinEnt estava em disparada nas ações, os gráficos mostravam uma grande elevação nos lucros e isso só deixava o patriarca da familia mais feliz, mesmo que para isso fosse acabar com as chances de seu filho mais velho ser feliz — e mal ele sabia que assim também estava destruindo as de seu filho mais novo.

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— Você gosta assim, não é? Eu sei que gosta bem duro — Taehyung falou, suas mãos prendiam com força a cintura fina de seu parceiro que tentava aguentar os seus gemidos, um trabalho cada vez mais difícil pela forma como Taehyung investia contra ele, ele usava tanta força que deixaria marcas em sua branca pele.

Taehyung entrava tão rapido quanto saia, o garoto nem sabia onde se apoiar enquanto recebia todas aquelas sensações de prazer que Taehyung estava proporcionando a ele.

Taehyung o desceu da bancada e o virou de costas, o forçando a se apoiar contra os vidros da janela naquela posição tão vulgar. Ele ia tão profundo que Jeonghan nem conseguia lembrar seu próprio nome ou de Taehyung que agora o agarrava pelos cabelos descoloridos, o puxando como bem queria, o tratando como um boneco, o movendo e puxando a seu bel-prazer.

Bastaram umas quantas investidas para Jeonghan atingir o orgasmo e com a pressão que sentiu, Taehyung também. Depois que acalmaram a respiração, os corpos se separaram e cada um vestiu sua roupa como se nada houvesse acontecido, mas ocasionalmente ajudando o outro ao passar as roupas espalhadas pelo depósito.

— Todo anjo precisa de um demônio de vez enquanto, certo? — Taehyung falou já vestido e pronto para sair da sala, virando a cabeça por cima o ombro para encarar Jeonghan, uma brincadeira com sua data de nascimento, e sorriu antes de marchar para fora da sala.

— Todo anjo precisa de um demônio de vez enquanto, certo? — Taehyung falou já vestido e pronto para sair da sala, virando a cabeça por cima o ombro para encarar Jeonghan, uma brincadeira com sua data de nascimento, e sorriu antes de marchar para f...

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Taehyung caminhou até a saída do prédio. O horario já tinha acabado e ele teria que ir a casa de seus pais, infelizmente, o que significava sorrisos falsos, conversa fiada e amolação, tudo um teste para sua paciência.

T A E H Y U N G

Yoongi não havia vindo para a empresa hoje, o que significa um passeio tediante de carro. Papai havia aparecido lá em casa no dia anterior e deu uma bela lição de moral nele, ou algo próximo a isso. Papai se importa muito com o que a mídia diz sobre Yoongi, claramente o seu filho preferido, mas não é como se isso me importasse, por mim daria até uma festa no dia que o coroa cair duro no chão, o que eu espero que seja em breve já que o velhote está doente.

Namjoon, o motorista, estava me esperando na entrada do predio, um cigarro preso entre seus lábios carnudos, sendo segurado por seus longos dedos. O que esses labios e esses dedos são capazes de fazer? Eu nunca o havia visto fumando, talvez estivesse estressado já que ficou dirigindo de um lado para o outro para o outro seguindo as instruções de Joohyun. Foi isso o que o papai discutiu com Yoongi ontem, sua ausência nas questões do casamento. Tudo bem que os coroas são bem tradicionais, mas o que não podia acontecer era que falassem mal seu primogênito.

 Tudo bem que os coroas são bem tradicionais, mas o que não podia acontecer era que falassem mal seu primogênito

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Aproximei sem pressa de onde ele estava. Ao notar minha presença, largou o cigarro no chão e apagou com a sola do calçado antes de abrir a porta para que eu entrasse no veículo. Logo depois ele entrou e fechou  porta, ligando o carro e começando a dirigir para longe dali, em direção a casa de meu irmão para que eu trocasse minha roupa antes de ir para a casa de meus pais.

— Namjoon? Você transaria comigo?  — Perguntei de repente quando o carro parou no sinal vermelho e vi como ele parecia surpreso pelo espelho retrovisor. 

— Por que essa pergunta tão de repente?

— Você sabe, essa coisa de chefe e empregado é bem excitante. Você e o meu irmão nunca...  — Insinuei e pude ver ele me encarar pelo reflexo, agora uma expressão de assombro em seu rosto.  — Bom, achei que sim, afinal como você mora lá em casa teria livre acesso ao quarto ou a qualquer cômodo, seria uma otima forma de se aliviar a tensão do dia a dia. Eu, pelo menos, não me importaria de ter você entre as minhas pernas de vez enquando, ou vice-versa. Você prefere ficar encima ou embaixo? 

— Eu não vou dormir com você Taehyung.

— Não precisa responder agora. Cedo ou tarde você vai estar implorando pela minha rola.

— Não seja tão egocentrico, Taehyung, você acabará cego — Namjoon falou e  eu não dei importância. E por que daria? Namjoon é só o motorista, o que ele sabe da vida?

Namjoon voltou a conduzir o carro. Dessa vez, sem paradas até a mansão de Yoongi. Ele parou de frente para a entrada da casa e eu saí do carro sem esperar que ele abrisse a porta. Não estava com paciência. Entrei e fui direto para meu quarto.

Me surpreendi quando vi uma grande e larga caixa de presente encima da minha cama. De quem será? O que teria ai dentro? Encostei a porta e fui até a caixa misteriosa,  puxei as fitas de cetim azul céu e rasguei sem cuidado o papel prateado, abri a tampa da caixa e vi ali dentro um cartão. 

Peguei o cartão antes de ver o que mais tinha na caixa e logo reconheci a letra de Yoongi.

  ''Espero que goste e use esta noite"  

Abri o papel de seda e vi um conjunto completo de terno e uma gravata, e era nada mais nada menos que Gucci, meu preferido.

— Ah~, hyung, você sabe o que fazer para conquistar um homem... — Falei sozinho, um sorriso se formando em meu rosto enquanto eu tirava tudo da caixa e jogava a mesma no chão. Fui para o chuveiro e comecei a me arrumar.

[...]

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Mr. WORK [BTS]Onde histórias criam vida. Descubra agora