Capítulo 4 - Mission started

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JunHee P.O.V

Estava eu e Jackson na saída do refeitório do hospital, havia terminado minha refeição há pouco tempo estava esperando o elevador chegar e meu neto estava ao meu lado.

-Hmm.. Eu acho que eu já vou, fiquei até tarde aqui hoje de olho nessa mafiosa. –ele começou e passou o braço por meus ombros– Me pergunto quando você vai criar juízo e se cuidar direito, apesar da idade você não cansa, eu que me canso.

-Yaa! Esta dizendo que sou velha? – desferi um tapa em sua cabeça – Eu sou jovem, você que esta ficando velho! – reclamei e logo rimos, era ótimo ter Jack comigo

-Você não existe vovó. – fiz careta e logo o elevador abriu e eu entrei olhando ele acenar para mim – Vá dormir, se cubra bem e eu virei ver você amanha, certo?

-Eu que mando aqui. –sorria e acenei para ele que fez um coração com as mãos, a porta do elevador se fechou e começou a subir nos andares.

Em alguns segundos cheguei no meu andar, entrei e peguei minha carteira com o dinheiro das apostas que fazia. Eu jogava truco com alguns pacientes e funcionários, algumas noites eu jogava com o pessoal da cozinha e como esperado eu ganhei então tinha que cobrar a grana que ganhei na nossa ultima partida.

Saindo do quarto voltei para o elevador que me levou ao térreo, chegando lá fui novamente para o refeitório, mas parei na entrada ao ver a GRANDE cena: Meu Jack estava conversando com a garota brasileira, ele entregou um livro para ela e depois riram. Ele falou pouco, estranho, estava tímido?

- OMO! (expressão de surpresa)– levei as mão até minha boca e arregalei os olhos DEBAK! (Incrível!) – voltei para me esconder em algum lugar da recepção, e meu Jack passou em passos rápidos.

Só pode ter uma explicação, ele esta apaixonado! Ele falou pouco quando na verdade é o mais extrovertido e também estava nervoso quando foi embora, meu bebê está tendo seu primeiro amor. Talvez seja cedo demais para ter essas conclusões, mas quem se importa? Ele precisa de um amor, está na flor da idade e tem que botar os talentos para fora e eu vou ajudar ou não me chamo JunHee!

Sai do meu "esconderijo" e voltei para o refeitório que estaria vazio se não fosse os funcionários limpando, sorri animada.

-Cheguei! Quem vai jogar hoje? – mantinha o sorriso

Sentamos-nos em uma mesa qualquer e comecei a embaralhar as cartas

-Eu estava pensando em apostas invisíveis! –mantinha o olhar nas cartas, uma aposta invisível seria como apostar e pagar depois.

-E vai apostar quanto nisso? Centenas? Milhares? –uma das faxineiras perguntou, afinal não podia valores baixos.

-Não, se eu ganhar quero um tipo diferente de pagamento – tentei fazer minha cara mais maléfica olhando todos, mas logo parei e distribui as cartas

Após algumas rodadas terminamos o jogo, pois já era tarde e claro que eu estava ganhando todas, tudo estava ocorrendo conforme o planejado então é hora de botar o plano em ação.


S/N P.O.V

Era de manhã e eu acordei com um barulho chato, me sentei já estressada e fiquei surpresa ao ver uma enfermeira fazendo barulho propositalmente.

O jogo que é amor • Jackson WangOnde histórias criam vida. Descubra agora