Bati a mão no rosto de leve, para que pudesse colocar os pensamentos em ordem, esse cara, tem algo nele que me pertuba, e isso com certeza, só eu que sinto. Ele me parece muito tranquilo, como se já tivesse passado por essa situação antes.
- Aqui está, espero que goste -Entreguei a bandeja.
- Está de brincadeira? Eu amo brownie! - Acomodou a bandeja nas pernas e deu a primeira mordida. -Isso está, huum, delicioso, gostinho de infância - Ele estava se deliciando como se não comesse aquilo a anos.
- Obrigada, eu faço direto, se você quiser te do alguns pedaços ou bandeja se quiser. - Tentei mostrar simpatia.
- E-u acho que seria muito incomodo da minha parte - Tentou fingir ao máximo que não queria, mas pelo tom de sua voz, queria aceitar e muito.
- Jamais! Ãn... Eu faço essas bandejas e eu nunca consigo terminar sozinha e tenho que jogar fora, então, não seria incomodo nenhum, na verdade você estaria me ajudando. - Fixei meus olhos nele.
- Então eu aceito. - Ele respirou fundo, parecendo aliviado por eu ter falado aquelas coisas e insistido.
- Ótimo, depois separo uns pra você.
- Obrigado. - Colocou a bandeja em cima da mesinha de centro.
Ficamos vendo o filme, uma vez ou outra eu dava uns gritos e ele tomava um susto com isso. Até chegar uma parte em que a mulher vai atrás de seu filho e está tudo escuro e do nada aparece uma alma, demónio ou sei lá o que era aquilo. Me fazendo assim pular em cima dele e o agarrar com tanta força, prendendo minha cabeça em seu peito, ele colocou os braços em torno de mim e quando me dei conta do que havia feito, ergui a cabeça e ele estava me observando, seus labios cheios mas não tanto, sua pele macia, ele estava apenas de regata e uma calça normal de dormir.
- M-m-me desculpe - Ainda grudada com ele, meu corpo nem o dele se movia, parecia os dois estar curtindo o momento.
- Tudo bem, mas.. Se você tem medo, porquê ver?
- Eu gosto de ver, e... Só assim para me distrair.
- Letícia...
- S-sim? -Falei, Aquela voz baixa, grossa e rouca, me fez arrepiar, sua temperatura quente me fazendo me sentir mais confortável.
- Você é ainda mais linda de perto - Colocou uma mecha de cabelo que havia se soltado do coque atrás da minha orelha.
Meu corpo se estremeceu com o toque de sua mão, e com certeza ele percebeu.
- V-você é ainda mais gosto... Perfeito, de perto - Corei o fazendo rir baixo.
Ele foi chegando mais perto de mim e eu já podia sentir sua respiração na minha pele, ele queria aquilo e eu também, ambos estávamos sendo atraídos um pelo o outro, ele abaixou a cabeça para conseguir alcançar minha boca, e eu levantei o rosto para ficar mais fácil para ele.
E quando vi, ja estava envolvida nos lábios dele, seu beijo quente e cheio de vida, sua língua brincava com a minha, eu me ajeitei e sentei no colo dele, colocando minhas pernas ao redor de sua cintura, sua mão percorria por toda as minhas costas, eu entrelacei meus dedos no seu cabelo o fazendo ficar ainda mais grudado com meu corpo. Ele me pegou pela cintura me levantando e minhas pernas ainda grudadas nele, me sentia flutuando. Ele queria se livrar daquele pijama, entendi o que ele queria e me soltei dele, me livrando daquela roupa, ele me olhou mordiscando os lábios, e eu beijei seu pescoço e fui descendobate seu peito e puxei a blusa dele para arranca- la, ele me ajudou e tirou a blusa e as calças, estava usando cueca box azul, aquilo me deixou ainda mais com vontade de ter aquele homem para mim. Ele se livrou do meu sutiã e da minha calcinha rosa, e tirou sua cueca box, me deitou no sofá, e eu estava gemendo com cada toque dele, e a cada profundidade que ele chegava me sentia nas luas, chupando meu seios me fazendo arrepiar e apertando eles, me deixando louca de tesão.Eu e ele estávamos loucos e precisando daquilo.
....
O dia amanheceu, e eu acordei nua em cima do sofá, junto dele, era sofá-cama, Pedro comprara para situações como essa.
Havia um médico dormindo no meu sofá e eu nem sabia a idade dele, não o conhecia nada, mal mal o seu nome. Vi que ele tinha uma tatuagem nas costas, mas era pequena, era o desenjo de um sol em chamas, por momento não entendi o que significava, as costas largas e seu cheiro doce, nunca havia sentido algo tão gostoso assim, nem Pedro tinha esse cheiro, ele nunca gostava de usar perfumes.
Ele acordou, abrindo aqueles olhos azuis e a claridade deixava eles ainda mais claros, ele se virou para mim, me abraçando, e depois se levantou depressa.
- Meu Deus, me desculpe, me desculpe! - Repetiu várias vezes, e se levantou procurando suas roupas ou pelo menos sua cueca. Tinha algo bem volumoso que ele queria tapar.
- John? - Falei sem entender sua atitude repentina.
Ele achou sua cueca, e a vestiu. Eu fiz o mesmo.
Ele foi até mim, pegando nas minhas mãos levando ate sua boca e depositando um beijo.
- Espero que possa me perdoar. - Me olha fixamente, fazendo-me delirar naqueles olhos.
- Não vai me dizer que você é casado?! - Falei alto.
Ele riu.
- Não sou casado Letícia, mas fiz algo que não deveria ter feito com você, te conheço tão pouco e ja fiz isso, quero que saiba que eu te respeito muito! - Sorri.
-Vamos fingir que nada aconteceu. -Sugeri.
- Não da para simplesmente fingir que nada aconteceu, porque aconteceu.
- D-desculpe -me manti em silêncio fitando ele, continuei - A-acho que eu estava precisando disso. - Abaixei a cabeça para não ver os olhos dele.
- Eu também. Não pude me conter, quando a vi tão próxima de mim.
-Senti o mesmo que você, tem muito tempo desde que perdi, hum.. Meu marido e me senti muito solitária e acabei me entregando.
Meu celular tocou. Era Priscila.
- Alô?
- Letícia, o que diabos você esta fazendo? - Já começou dando a louca.
- Ããn... Estou em casa..
- Era para você está na faculdade, e me abandonou eu tive que vim de ónibus! - Falou parecendo soar a coisa mais absurda de todas.
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A última carta (COMPLETO)
Любовные романыHistória de romance HOT, +18 Letícia Queiroz, sempre foi uma mulher pé no chão, certa de suas coisas e sempre querendo o melhor para si e para todos em sua volta, fora casada por dois anos, até o destino lhe pregar uma peça, a qual marcou sua vida...