Capítulo 6

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Sebastian Lennox

Eu estava ofegante, meu coração acelerado e meus nervos à flor da pele. Julianne me encarou assustada, meus dedos estavam sobre a sua pele e eu não conseguia raciocinar direito; isso nunca havia acontecido comigo, eu definitivamente não estava no meu estado normal.

— Sua? — Ela perguntou.

— Sim! Minha! — Não queria que ninguém tocasse ou falasse com ela. Iria avisar ao Alex para que não se aproximasse dela ou nossa amizade ficaria em risco.

— Sua o quê? Sua amiga? Sua mulher? Sua amante...? — Amante, era o meu desejo mais secreto; leva-la para a minha cama, faze-la minha..., mas meus sentimentos e pensamentos estavam tão confusos. Eu não poderia levar Julianne para a cama como se ela fosse uma qualquer. Depois que eu levasse Julianne para a cama não poderia voltar atrás, não teria mais volta. — E não me venha com minha prima, essa não cola.

— Apenas minha, uma palavra apenas...minha... porque você fica procurando rótulos. — Soltei seus ombros pois se continuasse tocando-a seria capaz de cometer uma grande loucura. — Vamos, vou te levar para a casa. — Caminhei em direção ao estacionamento, mas não escutei os passos de Julianne me seguindo, girei nos calcanhares e ela estava lá parada no meio do haras me encarando furiosa.

Seus cabelos negros estavam revoltos ao vento, seus lábios rosados estavam pressionados um no outro em uma linha fina e ela batia um pé no chão em um tique nervoso. Ela estava tão linda, seus cabelos revoltos ao sol ficavam com tons avermelhados. O impacto só de olhar para ela quase me derrubou de joelhos no chão, ela era linda e furiosa ficava ainda mais linda.

Linda? Nunca achei nenhuma mulher linda. Nunca chamei nenhuma delas de lindas...para mim elas eram deliciosas, gostosas, boas para uma foda. Mas nunca lindas. O que Julianne estava fazendo comigo? O que tinha essa garota que me fazia agir assim.

— Porque você não está caminhando? — Perguntei em voz alta.

— Estou furiosa demais para ir em qualquer lugar com você. — Ela cruzou os braços no peito com força pressionando seus seios perfeitos. Minha boca ficou seca e precisei passar a língua nos lábios para umedece-los.

— Venha Julianne, vamos para a casa. — Ordenei.

— Eu não estou com vontade de ir em lugar nenhum com você nesse momento. — Disse ela. — Você está parecendo um maluco. — Ela girou nos calcanhares e caminhou em direção ao estábulo.

— Não me faça arrastar você até o carro. — Gritei. — Julianne venha aqui agora! — Ela continuou caminhando me ignorando. — Diaba!

Caminhei a passos largos em sua direção e a alcancei rapidamente, a peguei pelas pernas e a joguei sobre meu ombro. Ela gritou de susto e começou a socar as minhas costas.

— Você está maluco Sebastian? Deus! Na verdade, você está me deixando maluca. Você não sabe o que quer e isso está me tirando o sono. Eu que sou mais nova que você, sei o que quero, mas você, você não sabe e está me deixando louca.

— Cale a boca Julianne.

— Eu não vou calar a minha boca, você precisa ouvir...você só quer falar e dar ordens e dizer que sou sua, mas não me explica o que isso significa! — Dei um tapa em seu traseiro.

— Fique quieta, com você gritando desse jeito não consigo pensar. — Ela ficou quieta depois do meu tapa em seu traseiro, minha mão estava quente ainda pelo tapa; eu tentava faze-la ficar quieta, mas só piorava a minha situação, pois minha vontade era dar mais um tapa em seu traseiro, apertar aquela carne macia...— Diabos mulher!

Romance proibido - Série Lennox - Livro 11 (Degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora