Prólogo

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Sebastian Lennox

Acordei sozinho em minha cama, é delicioso morar e dormir sozinho. Aquela cama inteira só para mim depois de uma deliciosa sessão de sexo. Eu me sentia renovado para começar um novo dia. A garota do country Club havia sido dispensada ontem à noite, uma loira mignon que aliviou meu desejo por uma noite, foi uma sessão de sexo e tanto, mas eu continuava com essa sensação irritante de que estava faltando alguma coisa.

Desde que eu havia completado trinta anos de idade que essa sensação de vazio começou a tomar conta de mim, ou melhor dizendo, essa mudança aconteceu alguns meses antes de eu completar os trinta anos; seria alguma espécie de crise de meia idade? Sempre amei as mulheres em geral e uma noite apenas com cada uma delas sempre foi o suficiente para me deixar satisfeito, pelo menos por um tempo. Agora, porém mesmo minutos depois do ato, eu não me sentia mais satisfeito, na verdade eu sentia que faltava algo, mas o que?

Resolvi que ficar divagando como uma menininha não me levaria a nada e levantei para tomar um banho. Tinha trabalho a fazer na hípica. Nosso campeão Honey estava velho e cansado; e para piorar com uma lesão na pata. Imediatamente o retirei das corridas, esperava agora enviar Honey para minha sobrinha Deborah para que Honey vivesse uma vida sossegada na fazenda.


********


Uma hora mais tarde, acariciando com tristeza a crina de Honey me despedi dele. Engoli as lágrimas e lhe desejei uma boa e tranquila vida na fazenda.

— Tivemos bons momentos juntos Honey, mas está na hora de você se aposentar. Te amo amigo. — Honey me respondeu com uma bufada e deixei a Baia de Honey, a corredora Izzie iria ali se despedir de seu companheiro e sabia que a cena seria igualmente triste.

— Acho que essa é a primeira vez que te vejo chorar. — Comentou Alex meu colega nos rodeios e também, meu veterinário contratado.

— Ele é um bom cavalo. Vou sentir falta dele. — Comentei.

— Eu sei, mas você tomou a decisão certa. Se Honey continuasse forçando a lesão na pata, teríamos que tomar medidas drásticas. — Comentou Alex, retirando os óculos de leitura e colocando o chapéu preto novamente.

— Eu sei. — Iriam sacrificar Honey se ele não parasse de correr, pois sua lesão na pata dianteira esquerda precisava de repouso absoluto para curar.

— Vamos beber uma cerveja? — Me convidou apontando para o bar do Country Club.

— Vamos, mas aí não.

— Porque não?

— Porque a garota vai achar que vim vê-la depois de passar a noite, você sabe como isso é um incomodo. Ela vai ficar pensando coisas que não deve.

— Quem você pegou do bar?

— Uma garçonete.

— Qual delas? — Perguntou Alex com interesse indo em direção a caminhonete comigo.

— Não me lembro do nome. — Confessei.

— Isso não é uma novidade. — Ironizou ele. — Mas como ela é?

— A loira com tatuagem de fada no ombro.

— Oh a Sarah! — Disse ele desejoso. — Como você pode esquecer o nome, não é o mesmo nome da mulher do seu primo?

— E daí? — Dei de ombros e entramos no carro.

— Cara sou seu fã, será que um dia supero você? — Ri alto de seu comentário.

— Claro que não Alex, não seja burro. — Ele fez uma careta e guiei o carro em direção ao bar mais próximo.

— Então, faltam apenas três semanas para a temporada de rodeios, podemos fazer uma aposta. — Sugeriu Alex, estávamos sentados em uma mesa de madeira dentro do bar bebendo uma boa cerveja.

— Que tipo de aposta? — Perguntei interessado.

— Quem tiver até o final do rodeio pegado mais mulher, ganha. — Me interessei por tal aposta, sabia que sairia vitorioso.

— E ganha o quê? — Perguntei.

— Me diga o que você quer, que eu digo o que eu quero. — Falou antes de entornar a cerveja.

Pensei sobre sua proposta, e fiquei pensando no que eu gostaria de ganhar que pertencesse ao Alex. Afinal até o final do rodeio eu teria pego tantas mulheres que poderia criar meu próprio hárem se desejasse. Enquanto Alex pegaria entre 1 e 5 no máximo. Lembrei do cavalo puro sangue que ele comprou em um rodeio antes de mim e resolvi que esse seria meu prêmio.

— Eu quero o Cupido! — Esse era o nome do novo favorito das corridas de cavalos. Alex hesitou por alguns momentos, mas finalmente sorriu e apertou minha mão.

— Ok, se você ganhar, terá o Cupido. Se eu ganhar, você terá que se amarrar em uma mulher.

— Essa aposta é ridícula, me peça algo possível. Não algo que nunca vai acontecer.

— Isso é o que eu quero. Que você case logo e deixe eu ser o garanhão dos rodeios.

— Você me chama de garanhão dos rodeios e ainda acha que vai ganhar a aposta? — Ri de sua tentativa tola.

— Se você não está com medo, aceite-a. — Desafiou-me Alex.

— Tudo bem, eu aceito. — Apertei sua mão. — Afinal vou pegar muita mulher no rodeio e nunca vou me amarrar em uma só, vá se despedindo de seu cavalo, pois ele já é meu. — Garanti.

Começou a chover forte durante minha volta para a casa, eu cantava alegremente junto com o rádio: It's Alright to be a redneck de Alan Jackson. Pensando na minha vitória certa, como lenda nos rodeios e com meu charme eu iria ter tantas mulheres quanto um rei. Aquela aposta já estava ganha.

Estacionei o carro e corri para dentro de casa, tirei minha camisa molhada e joguei meu chapéu na cadeira. Abri a geladeira e peguei mais uma cerveja, acendi a lareira e liguei no jogo dos Rangers. A chuva lá fora caía sem cessar e então em meio a todos aqueles sons de trovoadas e o som das gotas grossas contra o telhado, escutei batidas na porta. Pousei a cerveja na mesinha de centro, e sorrindo fui até a porta; só poderia ser o Alex, desistindo da aposta. Afinal eu já era vitorioso, eu que pegaria mais mulheres e eu que ganharia o Cupido.

Abri a porta e definitivamente não era meu amigo, uma bela morena com o corpo escultural que faria até mesmo o Alaska incendiar, estava diante de mim. As gotas de chuva fizeram sua roupa colar no seu corpo, diante de mim estava a fantasia de qualquer homem. O meu desejo mais secreto, aquela que vez ou outra assombrava meus sonhos, a culpada por me fazer sentir-se vazio a cada trepada. E a única que eu não poderia ter, a única que eu não poderia tocar: Julianne Lennox, minha prima caçula.

— Vai ficar aí me olhando? Ou vai me convidar pra entrar? Está frio aqui fora Sebastian. — Disse ela, seus lábios carnudos tremiam e me perguntei se deveria convidar o diabo a entrar na minha casa.


Texas Rangers são uma equipe profissional de baseball sediada em Arlington – Texas. 



PEÇO MINHAS SINCERAS DESCULPAS PELO ATRASO, ESTAVA COM UM PROBLEMÃO CHATO. QUE AINDA NÃO FOI RESOLVIDO, MAS RESOLVI TRABALHAR, POIS NÃO PODEMOS PARAR E NOS DEIXAR VENCER, CERTO?

AMANHÃ TEREMOS MUITO MAIS. AGRADEÇO POR ME ACOMPANHAREM ATÉ AQUI...

SEBASTIAN ACHA QUE VAI GANHAR A APOSTA? SÓ QUE NÃO! HAHAA

AMO-OS ♥

Romance proibido - Série Lennox - Livro 11 (Degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora