Capítulo 7 - Parte 1

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Sebastian Lennox

Entrelacei os dedos na maciez do seu cabelo, senti o calor de sua pele sobre a minha mão, seu cheiro inebriou os meus sentidos como um dos melhores cheiros que já senti na minha vida, doce que me levava a ficar tonto, picante que me deixava quente e delicioso o suficiente que me deixava preso a ela. Isso era apenas o cheiro de Julianne, pois seu beijo era muito mais poderoso, seus lábios eram suculentos e macios; chupei seu lábio inferior com vontade, sua língua era atrevida e doce; provocando-me sensações que seguiam dos meus lábios até o meio das minhas pernas onde se concentrava o desejo.

Pressionei-a ainda mais contra o armário da cozinha roçando minha ereção nela, esquecendo por alguns minutos aquela história de proibida. Minhas mãos desceram para o seu traseiro e o aperte com força puxando-a para mais perto de mim, Julianne gemeu em meus lábios e chupou minha língua deixando meu pau com inveja daquela chupada. E então uma voz gritou dentro da minha cabeça: NÃO!

Me afastei dela como um bêbado indo embora de um bar, cambaleante, embevecido por seu beijo.

— Eu não posso fazer isso. — Falei ofegante.

Foi como se Dom e Luke tivessem gritado essa frase na minha cabeça, foi assustador e meu coração que já estava acelerado bateu com ainda mais velocidade.

— Sebastian. — Julianne estava lá, apoiando-se contra o armário. Seus cabelos estavam revoltos como se ela tivesse acabado de ter saído da minha cama, seus lábios estavam inchados e seus mamilos duros pressionavam o decote do vestido. E a expressão do seu rosto de puro tesão e desejo quase fizeram minha convicção de parar cair por terra.

— Eu não quero falar sobre isso, por favor não fale nada... — Implorei. Eu tinha muito no que pensar, eu não sabia o que estava acontecendo comigo. Aquilo não era a mesma coisa de sempre, só mais um tesão por uma garota qualquer. Aquilo com Julianne era mais forte, poderoso e assustador.

— Tudo bem. — Ela respondeu depois de um tempo. — Já é um começo. — Ela lambeu os lábios e senti minhas bolas apertarem de dor. — Eu sou sua. — Ela declarou e sorriu, tocou os lábios com a ponta dos dedos e seu sorriso ampliou ainda mais como se ela acabasse de ter tido um orgasmo. Essa diaba estava me deixando louco.

— Minha. — Foi só o que eu consegui falar, aquilo me deixou satisfeito. Ela era minha, não sabia porque tinha esse sentimento louco de posse. Mas ela se declarar minha me causava uma sensação e euforia; nenhum homem poderia se aproximar dela se quisesse permanecer vivo. Eu transformaria qualquer homem em Eunuco se ousasse chegar perto dela.

— Sebastian. — Ela me chamou.

— Eu preciso ir ao banheiro. — Declarei.

— É só que...

— Por favor Julianne, agora não... — Implorei. Ela não tinha piedade de um homem com as bolas roxas?

— É só que... a comida está queimando. — Ela apontou para o fogão e blasfemei antes de desligar o fogo.

— Eu vou no banheiro e.... eu vou... — Eu não sabia mais nem o que eu estava falando, eu precisava sair um pouco daquela casa ou iria enlouquecer completamente. Eu precisava ir visitar meus pais, é isso, precisava ir a McKinney visitar minha família; ficar lá pelo menos uns três dias para esfriar as ideias.

Entrei debaixo da água fria. A ideia de deixar Julianne sozinha por três dias me deixaria maluco, mas eu precisava de espaço. Eu precisava pensar um pouco sobre tudo isso; ou eu iria ficar louco. Completamente louco. Eu só precisava me assegurar de que ela iria ficar em casa o tempo todo que eu estivesse fora. Pensei em pedir para o Alex vir de vez em quando dar uma olhada nela, mas não sabia mais se podia confiar nele, eu estava ficando tão maluco que estava desconfiando até mesmo do meu melhor amigo.

Romance proibido - Série Lennox - Livro 11 (Degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora