Capítulo Treze

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Por Ananda...

Eu acordei um pouco dolorida por entre as pernas, além de ter transado com Giuliano antes de apagar, ele também me acordou durante a noite e me comeu duro como se quisesse mostrar que eu sou dele e agora quando nós acordamos, ele me tomou mais uma vez. Agora eu estava vestida em minhas roupas de trabalho já que não tinha outra e escovava meus dentes enquanto Giuliano tomava seu banho. A situação era estranha, nós precisávamos conversar, mas agora o que eu achava que era bons motivos para me afastar parecia apenas medos bobos de uma adolescente. Eu não queria pensar sobre isso naquele momento, tudo o que eu queria era tomar café em paz com Giuliano. Então ele saiu do box do banheiro e me ofereceu um sorriso lindo e eu retribui, ele se vestiu e pegou minha mão e nós fomos para a cozinha de mãos dadas, mesmo que naquele momento eu não entendesse o porque e quando chegamos a mesma eu quis fugir mas ele me segurou pela cintura pois haviam duas mulheres em sua cozinha e eu me lembrava delas. Eram a sua mãe e a avó dele e eu devo ter ficado vermelha de vergonha, elas estavam aqui e escutaram tudo? Deus! Eu queria um buraco para enfiar minha cabeça.

– Bambini buoni mattina 23 – A mais nova que devia ser mãe dele disse, acho que ela se chamava Giovana, não era Giordana. Nós havíamos conversado inúmeras vezes quando ele estava internado.

– Buongiorno – eu disse um pouco sem graça e olhei para Giuliano que estava sorrindo ele se soltou e beijou as duas de forma carinhosa que me deu até vontade de apertá-lo.

– Bambino, ela é tão bonita – sua avó disse sorrindo – se sente querida, vamos tomar café – ela disse e eu me sentei.

– Você se lembra mamãe? Essa é a enfermeira que cuidou de nosso Giulio – ela diz com carinho.

– Ah sim! Como esquecer? Ela foi à única que aguentou o mau humor de nosso pequeno – ela disse sorrindo.

– Eu só fiz o meu trabalho – eu disse ainda sem graça.

– E muito bem – a mãe dele disse – ele mal ficou em casa quando chegou da viagem de trabalho foi logo te vigiar ele deve ter ficado umas cinco horas em frente ao hospital.

– Mama! – ele reclamou por ter seu segredinho revelado e eu sorri porque ele fez uma carinha fofa – por favor, não a faça sair correndo.

– Tudo bem, mas somente se ela me prometer um almoço, qualquer dia desses – ela pediu me observando e eu fiquei um pouco atônita.

– C-Claro – eu disse – vai ser uma honra.

– Ótimo! Giuliano comprou pão com queijo ele disse que você gostava– ela disse sugestivamente deixando claro que ele fez isso para me agradar.

– Obrigada – eu disse o observando com carinho e ele retribuiu então começamos a tomar café.

E a mãe de Giuliano começou a me contar sobre todas as travessuras que ele fazia quando era pequeno arrancando risadas de mim e revirada de olhos dele. Eu gostava daquele clima e quando terminamos o café, ela me fez prometer que voltaria e eu concordei, eu gostava das duas elas pareciam ser realmente pessoas boas. Giuliano me levou para casa e eu troquei de roupas e nos sentamos, era hora de conversar, mas eu não me sentia muito bem com isso. Sentia-me envergonhada. Uma parte de mim sentia que eu tinha razão em estar chateada e a outra discordava totalmente.

– Então me diga o que houve – ele pediu se sentando a minha frente.

– Quando você foi até sua avó sem mim eu fiquei chateada – eu digo de uma vez e suspiro – então eu fui ao shopping com minha amiga e então uma mulher jogou café quente em mim e disse " o que ele viu em você? Você é tão sem graça ", aquilo ficou em minha mente e eu só podia pensar que ela estava falando de você então eu decide que iria me afastar uma vez que você iria se cansar de mim mais cedo ou mais tarde eventualmente – eu digo – por isso evitei suas mensagens e ligações .

Seduzido por elaOnde histórias criam vida. Descubra agora