Capítulo 1 - Katrina 👫

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Sou Katrina Martins e minha vida é uma droga, mas também é boa, não posso negar que me acontece coisas ruins e as coisas boas não compensam. Tenho que aceitar que minha vida é uma droga de boa, é assim que eu a chamo.

Sou veterinária do zoológico e amo o que faço me sinto viva e não podia ter outra profissão certa para mim, a não ser essa. Os animais me completam de uma forma que eu não sabia.

Nesse momento eu não amo muito os animais, já que por causar deles que eu estou em uma grande enrascada. Eu estou perdida no meio do mato e não sei quanto tempo eu andei, parece que passaram horas ou dias.

Tudo isso foi por culpa e um cachorrinho que estava machucado e abnodando na entrada de uma floresta escura. E eu como me sinto mal pelo o bichinho e vim a sua procura ajudá-lo, mas quem precisa ser salva sou eu nesse momento.

Eu não tenho medo de passar a noite aqui, o meu problema que eu odeio fica com fome. E quando eu fico com fome, viro outra pessoa.

_ Ha Katrina, minha mãe viu um cachorrinho perdido na entrada da cidade. Por que você não vai ajudá-lo. - eu resmungo imitando a voz da minha chefe.

Eu tenho a maninha de fala sozinha e imitar as pessoas que me deixa com raiva. Esse costume já me colocou em várias encrencas inclusive com meu antigo chefe. Que ficou uma fera quando me ouviu imitá-lo.

Não sou uma pessoa social, odeio convive com pessoas. Elas são muito imprevisíveis e eu meio que não gosto disso, a por isso que prefiro os animais. Também cheguei a essa conclusão por sofre com o preconceito por ser diferente.

Eu estava tão concentrada em meus pensamentos que não percebi uma cobra nos meus pés, até que seja tarde demais e ela já tenha me mordido. E vou conta a dor é terrível.

_ Filho de uma mãe! - eu xingo quando eu percebo que vou morre aqui. Posso muito bem ter esperança em que não vou morre, mas não vou ser iludida que um cara de amadura brilhante venha me salva.

Passo os próximos minutos pensando no começo do filme de crepúsculos. Eu sempre achei aquela frase linda quando ela falando sobre a morte. E agora que estou aqui próxima a morre e não consigo pensa em uma coisa direito muito menos em uma linda frase.

Ahhh morre é como vive,

É reconfortante tão bom como.... Isso é uma merda, nunca vou fazer um poema bom.

Literalmente não sou bom em poema.

_ Você está pálida. - diz uma voz estranha em algum lugar perto de mim. Não sei a onde está, já que meus olhos estão fechados. - você está doente?

Eu abro os meus olhos e vejo um cachorrinho branquinho e fofinho na minha frente. E parece que encontrei o cachorro perdido, e é um mau momento por que nós dois vamos morre.

_ Você parece mau. - diz a voz de novo e eu tenho a impressão que foi o cachorro. É eu estou doida de vez, agora estou imaginando coisa. Por que eu tenho certeza que cachorro não fala.

_ Você fala? - ele (cachorro)diz.

_ Falo mas estou com dó na perna - eu resmungo aceitando que estou alucinando. E não tem nada de mais em fala com cachorro ou talvez tenha, mas eu não ligo.

_ E o que foi? - ele diz.

_ Uma cobra me picou. - eu digo já cansada.

_ Uma cobra te picou. - ele diz chegando perto de mim.

_ Não, foi um unicórnio. Claro que foi uma cobra. - eu digo brava. Eu não quero morre tenho muito que vive e aproveita. Eu me nego a morre assim.

O Beijo Das Trevas.Onde histórias criam vida. Descubra agora