O dia amanheceu novamente. Vendo todas aquelas notícias falsas saírem, não consegui dormir a noite inteira.
Ainda sem notícia alguma, morríamos aos poucos de curiosidade e preocupação. Eu apenas queria finalmente acordar daquele pesadelo.
Min Taehyun, um representante da empresa que nos acompanhava durante a turnê, acompanhou-o ao hospital.
Quando ligamos a ele, avisou-nos que apenas deveríamos fazer nossas malas para voltarmos à Coreia. Quando questionado acerca dos shows, disse-nos que já foram cancelados.
Ah, nossos fãs ficarão decepcionados..., Cheol sussurrou. Quero tanto que ele melhore logo.
Enfrentamos, novamente, as trinta horas de vôo, porém, dessa vez, tínhamos que lidar com dezenas de fãs preocupadas.
Como vou ajudá-las se nem eu sei o que está acontecendo?", questionava-me.
O fato de irmos em vôos diferentes só piorou tudo. Eram tantas hipóteses, tantos verbos no subjuntivo, que eu estava enlouquecendo por preocupação.
{•••}
No dia seguinte, chegada na Coreia
— Estou indo para casa. — disse aos meninos.
— Não quer ficar conosco? Você não parece bem.
— Preciso de um tempo. Descansar, arrumar a bagunça que está lá em casa, comer... Ficará tudo bem, Wonwoo.
— Nós iremos na sua casa à noite para fazer companhia.
— Esperarei por vocês.
Os meninos moravam juntos e eu em um apartamento há duas ruas dalí. Apesar de moramos em casas separadas, sempre que tinham tempo, ficávamos juntos.
Independente de todo o acontecido, não podia ficar à toa. Acho que isso só pioraria tudo. Ao entrar em casa, assusto-me ao perceber aquela enorme bagunça
— Que merda... — arfei. — Está mais bagunçado do que eu me lembro!
Deixei minhas malas na sala, tomei um longo banho e, após colocar minha música favorita no último volume, começo a arrumar a casa.
— Como uma pessoa só consegue sujar tanta roupa? — pensava alto, abaixando-me para pegar as roupas sujas que havia dentro do cesto.
Quando me levanto, acidentalmente, bato a cabeça no armário que ficava no banheiro, derrubando um pequeno frasco de vidro que havia sobre ele.
— Que desastre! Parabéns, Luísa!
Por sorte, o frasco não quebrou. Peguei-o e assustei-me ao ver não só ele, mas uma seriga também. Respiro fundo, ainda sem acreditar no que estava escrito no rótulo. Não pode ser dele., tentava me acalmar. Isso não pode ser real.
Peguei o pequeno objeto e corri à casa dos meninos para buscar informações sobre aquilo. Ao chegar lá, vi que a porta da sala já estava aberta, logo entrei, visto que já me conheciam.
Estavam todos sentados no sofá, de costas para onde eu estava, com exceção de Seungcheol, que falava com alguém no telefone. Todos aguardavam impacientemente o término da ligação do líder. Eles ainda não haviam percebido minha presença.
— O que ele disse, hyung? — perguntou Lee Chan ao líder.
— Só piorou desde então. Agora ele não está conseguindo respirar sozinho porque caiu da escada e machucou-se gravemente.

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Carpe Diem [pt.1]
Fanfiction"[...] E foi olhando uma foto nossa que me lembrei de tudo o que vivemos juntos. As pessoas dizem que só temos um grande momento em toda nossa vida. Você me mostrou que elas estão erradas, afinal cada dia em que passamos juntos foram grandes mom...