Ela não precisa saber se você não contar.

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NICO

Não era possível, mas lá estava, na frente de Nico, Reyna. Ela parecia mais velha, seus olhos estavam brancos, como na última vez que a viu. Ele sentiu. Reyna tinha morrido... Mas será que o Semente G ficou no corpo?

Ela era um zumbi? Seu corpo parecia um. Sua voz é grossa, mais do que o normal.

Ele se segurou para não chorar.

— Espera — pediu Leo. — Eu conheço ela... — forçou a visão.

— É a Reyna — respondeu Nico frio.

— Oh.

— A Semente G...? — Questionou Jason, confuso.

Piper se levantou, sem falar nada, como se estivesse no automático, ela precisava tocar Reyna, saber se era real, e começou a andar. Ela estava indo até a romana.

— Pegue ela — ordenou Nico.

Sarah e Jason a seguraram e pediram para se acalmar. Podia ser um truque.

Reyna se sentou e ficou de costas para eles.

— Ru'Rena, vamos matá-la — comunicou a fúria. — Sem falhas dessa vez.

Ela olhou para o lado e depois para o minotauro.

— Quem o impediu? — Perguntou. — Ela é uma mortal — debochou dele.

— Um semideus.

— Quem?

— Um filho de Júpiter, minha senhora — respondeu a fúria. — Jason Grace.

O silêncio se fez presente. Jason ficou apreensivo, a citação do nome não era nada legal.

— Não conheço — disse Reyna por fim.

— Minha senhora, estamos em 2017 — informou a fúria.

— Hmmm — resmungou Reyna. — Pensei que estávamos em 1015 — outra pausa. — Queria desafiar Talita Martins. Uma filha de Zeus, bom, se estamos em 2017, ela já deve estar morta.

Novamente, o silêncio. Ele foi quebrando por uma tosse de Reyna, Nico a viu colocando a mão na boca e sangue.

— Vão logo — ordenou Reyna, ainda tossindo.

A fúria e minotauro se olharam estranho, ele deu um passo.

— Você é Reyna Avila Ramírez-Arellano — disse a fúria. — Filha de Belona. Eu não recebo ordens de semideusas romanas.

A mão de Reyna se esticou, Nico percebeu que havia mais sangue nela por conta da tosse.

— Peça perdão, fúria.

— Nunca.

Nico sentiu aquela força novamente, grande, a sala ficou toda iluminada, não dava para ver nada na sala.

Quando a luz passou, Reyna estava ainda sentada e só tinha ela e o minotauro.

— Essa é nossa diferença — disse pausadamente. — Nós, generationes, conseguimos matar vocês. E vocês realmente morrem pelas nossas mãos. Se curve.

O minotauro, sem pensar duas vezes, se curvou.

— Mate-a — ordenou. — Ou siga o mesmo destino da sua amiga fúria.

O minotauro saiu.

Reyna se jogou na cadeira giratória novamente e ficou olhando sua mão cheia de sangue.

Girl Of My Dreams - PipeynaOnde histórias criam vida. Descubra agora