Girl Of My Dreams - Pipeyna

Bem-vinda a família grega.

NICO

Em uma conversa com Reyna, Nico tinha perguntando como era morrer, a romana falou que a morte em si não foi apavorante e sim o fato dela ter morrido sozinha, isso sim era apavorante. Nico deve a certeza disso. Ele não estava com medo, não mesmo, Reyna esteva ali do seu lado e ele iria encontrar Will e Bianca.

E Jason.

Morrer é como ficar dentro do mar, boiado, ele se sentiu quando levou as lavas do vulcão quando Reyna morreu.

"Você não pode morrer!" Ouviu uma vez distante, abriu os olhos, só mar. Fechou de novo e quando abriu o local havia mudado.

Estava em uma praia, olhou para o lado, tinha várias pessoas, mas não reconheceu nenhuma. Onde estava?

— Nico, pare de ficar moscando e leve essa bebida para mesa 2! — Ouviu uma voz familiar e começou a tremer.

Se virou lentamente, era uma garota. Nico ficou de boquiaberta.

— Bi-Bianca?

Bianca franziu a testa.

— Quem mais seria? — zoou o irmão mais novo. — Pare de fazer essa cara, Nico, mamãe vai te matar.

— Mamãe?

A menina colocou a mão na testa do filho de Hades.

— O sol torrou seu cérebro? Estranho, não está com febre. Pare de tentar matar trabalho — ela entregou uma bandeja com um copo de suco sobre ele. — Mesa 2, não se esqueça ou derrube o copo, se mamãe voltar e tiver mais copos quebrados...

.

Nico nunca trabalhou e como previu, foi um dia muito ruim. Bianca brincava com ele toda vez que o mais novo cometia erros, e quando o restaurante na beira da praia se encerrou, a mãe de Nico voltou para casa. Ela era uma mulher muito linda com o nome de Maria di Angelo, ele sempre evitou lembrar da mãe, mas ela estava ali era impossível não abraçar forte sua mãe.

— O que houve de errado, meu anjo? — Sua mãe quis saber após o abraço demorado. — Bianca brigou muito com você?

— Ei! — a irmã mais velha protestou. — Eu não briguei com ele. Ele está estranho assim desde de manhã.

Nico desfez o abraço e sorriu para mãe.

— Eu só senti saudade de você, mãe... — ele chorava muito.

— Oh, meu lindo menino — o abraço. — Eu também senti saudade de você. De vocês dois.

Bianca se aproximou e abraço os dois.

— Abraço familiar! — disse em uma voz animada. — Mas agora chega, eu estou morrendo de fome!

E assim a família di Angelo começou a preparar a janta. Nico se sentiu feliz, sua irmã contava animada como havia sido o dia e os micos do seu irmão, sua mãe ouvia os relatos com um sorriso sereno no rosto de divertido com toda situação.

Mas Nico sabia nada daquilo era verdade. Sua mãe tinha morrido. E Bianca também.

Mas ele também. Aquilo seria a vida pós-morte?

O cenário mudou.

Ele estava sentado no telhado ao lado da sua irmã, ela parecia mais seria agora.

— Eu gosto de vim aqui de noite e observar o mar... — revelou.

— Você é minha irmã? Bianca?