A Festa

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Sehun POV

             Eu queria mesmo que o Park tivesse vindo à festa comigo, eu esperei até o último minuto que ele me ligasse, mas no fundo eu sabia que realmente não ia acontecer.

Não consigo compreender o que aquele colega de quarto despertou nele, mas faz um tempo que ele tem estado cada vez mais estranho. Parece que depois de um tempo ele começou a ficar com ciúmes do baixinho, ou algo assim – não me importo –, só não queria estar nesta festa sozinho. É a maior festa que a fraternidade Beta já deu, não acredito que ele ‘tá perdendo essa.

 A casa é simplesmente incrível. Devem ter umas mil pessoas aqui.

  Toda a estrutura tem uma forma oval, deixando a sala em um grande circulo, que hoje, está cheio de pessoas bebendo e se esfregando de acordo com a música. Depois do centro vem um largo corredor que dá para cozinha e a porta dos fundos. As laterais da sala têm escadas que dão para os corredores com quartos. Enfim, a casa é enorme.

   Eu não fiz muitos amigos, quem eu mais converso é o Park, como descobrimos muitas coisas em comum acabamos por não nos separar, o máximo que temos é um grupinho com quatro pessoas que falamos na sala, mais pra fazer trabalhos, mas que às vezes nos acompanham nos bares à noite.

     Mas a minha esperança de ter alguém pra conversar essa noite foi por água abaixo quando eu vi cada um se esfregando com seus ficantes e namorados pelos cantos da casa. Alguns tinham até a sorte de ir para um quarto. E eu aqui, bebendo uma boa dose de vodka – ou fingindo – só pra fazer uma social.

     Teria achado que minha noite estava completamente perdida se não fosse um loirinho dançando, aquela visão era maravilhosa, ele parecia estar dançando para mim – tá, quando ele deu uma piscada eu tive quase certeza. Ele rebolava de acordo com a batida da música, era simplesmente maravilhoso – acho que já disse isso.

   Larguei meu copo com a bebida – que nem estava bebendo na verdade – em cima do balcão e segui pra pista.

     Apesar de às vezes não parecer, eu sou uma pessoa bem tímida. Com toda a coragem do meu ser eu agarrei aquele baixinho pela cintura e comecei a dançar com ele no ritmo da música, meu peito estava colado às suas costas, o que fazia com que ele acabasse rebolando sobre meu membro.

    Isso era muito bom, seus movimentos eram precisos, ele estava tentando me deixar louco só com uma dança. Confesso que tem que ter muito autocontrole para não ficar duro de primeira com uma situação dessas, e bom, meu autocontrole foi para o inferno alguns minutos atrás.

Abaixei minha cabeça me enfiando na curva de seu pescoço, ele tinha um cheiro incrivelmente maravilho. Não resisti comecei a passar minha língua na curva de seu pescoço até chegar a sua orelha, mordendo seu lóbulo.

    Começou a tocar uma música incrivelmente sexy, e ele se virou para mim lentamente, mesmo com a nova posição nossos corpos ainda permaneciam colados, como se fossem se fundir – acho que parte disso é culpa minha por ficar apertando a sua cintura sem deixar que se afastasse

       — Acho que te causei um problema, não é garotão? – falou próximo ao meu ouvido.

   Sua mão foi deslizando de leve pela minha barriga até chegar ao meu membro, começando a massageá-lo por cima da calça jeans. Não consegui evitar que um gemido escapasse por minha garganta.

— É, talvez você possa resolver isso. – dei-lhe um sorriso de canto, sua mão começou a fazer movimentos mais rápidos.

 Da onde saiu esse garoto? Ele não tem vergonha? Estamos no meio de um monte de pessoas e ele age como se não estivesse fazendo nada demais.

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