ᴇʟᴀ ᴇ́ ᴜᴍ ᴘᴇʀɪɢᴏ|ᴘᴇᴛᴇʀ ᴘᴀʀᴋᴇʀ

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Ela sorriu e desviou o olhar

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Ela sorriu e desviou o olhar.

Por um segundo pensei que ela estava flertando comigo, mas isso era meio que impossível já que seu namorado dá de dez à zero em mim. Ele está ao seu lado, bebida em uma mão e dando atenção a outra mulher. Natasha Romanoff.

Sn revirou os olhos e caminhou até mim. Dessa vez eu desviei o olhar, fingindo estar interessado em uma planta artificial ao meu lado.

-- Eu espero que os dois transem.

Ergui meu olhar para a mulher que agora estava parada ao meu lado, bebendo uma taça de vinho da adega do senhor Stark.

-- E então ela mate ele pela manhã. Lentamente, como um vírus.-- Dessa vez sua voz saiu lenta e arrastada, como se desejasse muito aquilo.

-- Ele é seu namorado.-- Eu arregalei os olhos em surpresa. Por que ela iria querer que o namorado transasse com a amiga e depois que ela o matasse?

-- Terminamos há duas horas.

Emiti um som do fundo da garganta, bebericando minha água. Novamente senti seus olhos em mim. Sn Carter. A mulher levou uma sobrancelha.

-- Por que está bebendo água?

-- Sou menor de idade.

-- Quantos anos você tem, garoto?-- Droga, ela me chamou de garoto. Isso é mau sinal, quer dizer que ela me acha uma criança.

Por que é que eu não falei só que não gostava de beber?

-- Dezessete.

-- E o que está fazendo neste lugar? Se perdeu do grupo, escoteiro?-- Seu tom saiu divertido, quase como uma piada. Não era como se ela estivesse debochando de mim, era?

-- Eu... hã... sou amigo do senhor Stark.

-- Amigo do Tony? Que pecado você cometeu para ter esse castigo?-- Riu.

-- Senhor Stark é legal.-- Defendi meu mentor. E era mesmo! Poucos o conhecem bem e muitos o julgam mal. Nossa, preciso anotar isso para escrever no cartão de natal dele no final do ano!

-- E qual é o seu nome?

Ela não sabe o meu nome.

Estamos conversando há certa de alguns minutos sem ela saber meu nome. Como eu pude pensar que ela estava flertando comigo? Talvez ela estivesse apenas tirando sarro e imaginando que alguém me perdeu alí!

-- Sou Peter. Peter Parker.-- Isso soou como meu nome de guerra, o que arrancou um sorriso dela.

Ela me encarou por longos segundos. De repente ergueu um pouco a calda do seu vestido escuro, mostrando o canto da sua perna. Engoli um seco, bebendo outro gole d'gua. Estou nervoso!

Havia um suporte para uma arma preso em sua coxa. Alí tem uma arma.

Senti meu corpo todo tremer ao passar pela minha cabeça que ela iria me matar alí e agora. Bem, o que pensar de uma mulher cujo senhor Stark denominou como perigosa?

Ou talvez ele quisesse dizer perigosa, porem em outro sentido.

A mulher retirou uma caneta dalí, baixando o vestido em seguida. Imediatamente ergui meu olhar. Posso apostar que estou corado, pois seus olhos percorreram minhas bochechas. Ela sorriu e pegou minha mão com firmeza.

Não havia reparado que ela tinha colocado a taça em cima de uma mesa. Ela encostou a ponta da caneta na palma da minha mão e, perfeitamente, começou a escrever números alí. Pendeu a cabeça pro lado ao terminar, e soltou minha mão. Por um segundo senti falta do seu toque. Ela se aproximou do meu rosto e eu fiquei rígido, esbugalhando os olhos com tal aproximação.

-- Me liga quando fizer dezoito anos, escoteiro.

Então deixou um beijo na minha bochecha e virou as costas, indo embora. Engoli um seco, não sabendo se já podia voltar a respirar normalmente. Uau... senhor Stark está certo!

Essa mulher é um perigo.

Essa mulher é um perigo

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