ᴀʀᴇ ᴜ ᴛʜᴇʀᴇ|ᴊᴏʜɴ ᴄᴏɴsᴛᴀɴᴛɪɴᴇ

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—— Sn, Sn, você está aí?

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—— Sn, Sn, você está aí?

—— Pare de soprar a caneta, Reed!—— A ruiva gritou assustada quando Reed começou a rir.

—— O que está acontecendo aqui?—— Eu perguntei ao entrar na minha casa e ver meu amigo com duas belas mulheres.

—— Ué, John, estamos nos divertindo!—— O cara respondeu. Percebi que a caixa da Sn estava aberta no chão, as canecas estavam na mesa e o tabuleiro também.

—— Porra, Reed, o que você fez!?

—— Eu não gosto dessa brincadeira.—— A loira falou.

—— Você tem razão, gatinha. Vamos, a festa acabou.—— Indiquei a saída da casa.—— Reed, leve as damas pra casa.

—— Agora que a brincadeira estava ficando boa?

—— Vem aqui no meu escritório rapidinho.—— Com o indicador eu o chamei num canto.—— Você sabe no que está se metendo? Você pode ter libertado a Sn.

—— Libertado? John, nós estávamos nos divertindo!

—— Quero ver se você vai achar divertido quando estiver rastejando atrás das suas tripas espalhadas pelo chão.—— Comentei sarcástico.—— Além de ser um espírito vingador e amaldiçoado, Sn também... Sn também é minha ex.

—— O que? Sério?

—— Sim.

—— Você namorou um espírito?

—— Não!—— Neguei.—— Sn era uma demonologa, feiticeira mas acabou sendo amaldiçoada por uma bruxa e morreu. Por minha culpa.—— E eu ainda me sentia culpado.—— A maldição era ela virar um espírito vingativo e nunca ter descanso. Ela é invocada quando giram essas canetas, chamam por ela e perguntam se ela está no local.

—— Droga, John, e o que essa praga está fazendo dentro da caixa na sua casa!?

—— Ela veio atrás de mim quando eu chamei! Eu queria me despedir mas ela tentou me matar! Espíritos vingadores não tem mais sentimentos! Eu tive que prendê-la.

—— Ela deve te odiar!

—— É, então torça pra que você não tenha soltado a fera, caso contrário, você não passa de hoje.

—— Cacete, John!

—— Tá frio, Reed, podemos ir embora?—— A ruiva abraçou a sí mesma. Percebi que realmente esfriou de um segundo para o outro. Eu soprei o ar, vendo o vapor gelado sair da minha boca.

—— É, eu estou com medo.—— A loira também falou.

—— Reed, vamos!

—— Ah, tudo bem.—— Meu amigo falou. Vi a caneta se movimentar para o Não. Suspirei. Realmente, eles não iriam embora tão cedo.

Um grito agudo me fez prestar atenção na mulher loira. Ela recuou assustada, gritando ao ver todo o sangue da ruiva espalhado pelo chão e paredes. A cabeça dela decapitada do outro lado da sala.

—— Amorzinho, por favor, eu terei que limpar tudo depois.—— Com um resmungo e um revirar de olhos, falei com Sn. Eu sabia que ela estava ali. Cheia de ódio.

—— Puta merda!

—— Reed, o que está acontecendo!? Eu quero ir embora!—— A mulher continuou gritando. Reed olhou pra mim e correu até a mulher, desviando do corpo no chão.

—— Sn, pare.—— Eu pedi calmamente.—— Vamos conversar.

—— Nós iremos...—— Sua voz sombria me fez sorrir. Eu já estava pronto, sempre estive.

Antes mesmo que os dois pudessem sair da casa, as cabeças deles estavam no chão, sangue jorrando pra todo lado. Tudo bem, eu podia impedir isso mas a verdade é que eu nunca gostei do Reed. Vou para o inferno por isso? Vou de qualquer maneira.

—— Olha, isso dará um trabalhão para limpar, amor. Está mais calma?—— Então a mulher apareceu diante de mim. Ódio estampado em seus olhos.

—— Agora somos só você e eu, John.

Tirei meu sobretudo, jogando no sofá. Não queria sujá-lo de sangue. Eu sorri de canto de boca.

—— Estou pronto, amorzinho.

—— Estou pronto, amorzinho

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