ᴠᴏᴄᴇ̂ ɴᴇᴍ ᴇ́ ᴍɪɴʜᴀ ᴍᴀ̃ᴇ|ᴅɪᴀɴᴀ ᴘʀɪɴᴄᴇ

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—— Vocês nunca me contaram como se conheceram

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—— Vocês nunca me contaram como se conheceram.—— Cecilia comentou.

Diana desviou o olhar do filme que passava na televisão. Estávamos as três sentadas no sofá vendo um filme sobre heroínas. Diana gostava e acabou me influenciando a gostar também.

—— Eu estava passeando com você, quando sem querer bati com o carrinho na sua mãe.

—— Você fez de propósito.—— Diana riu.—— Ao invés de se desculpar, brigou comigo dizendo que eu estava atrapalhando a passagem.

—— Mas depois eu pedi desculpas e ainda te convidei pra um café.

—— Depois derrubou o café quente em cima da minha blusa.

—— Diana teve que tirar a blusa na hora. Ela não se importou em ficar só de sutiã.

—— Mulheres deveriam ter o direito de usar o que quiserem onde e quando quiserem.—— O amor da minha vida comentou.

—— Eu gosto muito de você Diana!—— Cecilia sorriu para a mulher.—— Mesmo não sendo de sangue, você é minha mãe!

—— Eu te amo, pequena guerreira.

—— Vocês são as melhores mães do planeta!







O dia tinha amanhecido. Diana tinha acabado de descer para o café. Ela beijou minha bochecha. Foi até a geladeira e pegou um litro de leite.

—— Ouvi gritos, o que houve?

—— Essa chata não quer me deixar ir em uma festa hoje a noite!—— Cecilia me acusou como se eu fosse um monstro.

—— Não vai e acabou!

—— Sn, dê um voto de confiança.—— Plena, Diana pediu. Ela é tão linda quando acorda, meu Deus!—— Você sabe que ela nunca faria nada pra te magoar.

—— Eu não confio naquelas pessoas.

—— Eles são meus amigos, o que tem contra ele?

—— Tudo. Você deveria andar com a Donna, ela é uma boa menina!

—— Eu não gosto dela!

—— Cecilia, acho que tem que entender o lado da sua mãe também.—— Diana falou.—— Quem sabe da próxima vez ela não deixa você ir?

—— Mas que saco!

—— Cecilia...

—— Dá um tempo, Diana, você nem é minha mãe!—— A garota levantou, marchando pra fora da cozinha.

—— Tá vendo?—— Eu gritei surpresa com a atitude da menor.—— É pra isso que você quer sair, Cecilia Jordan?—— Fui atrás da garota.—— Você está de castigo! Um mês sem aparelhos e sem passear! De casa pra escola e escola pra casa! Cecília, está me ouvindo?

—— Estou!—— Ela gritou do andar de cima. Cecília nunca tinha agido assim com Diana! Ela nunca tinha gritado com ela, nem dito que a mulher não era sua mãe!

—— Diana...

—— Ela está crescendo.

—— Você é uma ótima mãe. Cecília falou da boca pra fora.—— Atrás dela, eu deixei um beijo no topo da sua cabeça, massageando seus ombros.

—— Eu fiz algo errado?

—— Não.

—— Deixe ela ir na festa.—— Eu neguei frenéticamente com a cabeça. Diana mantinha o sorriso tristonho porém lindo nos lábios.—— Por favor.

—— Depois do que ela fez pra você, Diana? Sem chance. E nem tente defendê-la!

—— Eu entendo ela. Ela não disse nenhuma mentira, eu realmente não sou a mãe dela.

—— Sim, você é!

—— Então deixe ela ir.

—— Não!

—— Sim.

—— Não!

—— Sim.

—— Diana, não!

—— Sim.

—— Não!

—— Sim?—— Seu sorriso era meu ponto fraco. Eu respirei alto e profundamente. Não queria ceder, mas Diana me deixa assim!

—— Tudo bem. Mas a Donna vai junto!







—— Bom dia.—— Eu sorri adentrando na cozinha e beijando a bochecha de Diana.

—— Bom dia.

—— Oi mãe.—— Cecília me beijou na bochecha. Isso não vai amenizar seu castigo.—— Bom dia, mãe!—— Ela abraçou Diana. A Princesa Amazona sorriu, abraçando a garota de volta.—— Me desculpe por descontar minha raiva em você ontem e obrigada por mudar a mente da mamãe, eu te amo. Nunca mais vou gritar com a senhora.—— Ela resmungou mas eu ouvi.

—— Eu faço o meu melhor.—— Diana riu cúmplice.

—— Te amo, mãe.

—— Também te amo... filha.

 filha

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