Rendição

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Rendição

Por PerlaNegra
Tradução de Potterfoy

Insolente como sempre, sem pudor algum, ele separa as coxas, te deixando assim mais espaço para trabalhar. O movimento descarado chama sua atenção; você o olha, devora com seus olhos castanhos as longas e delgadas pernas, pele branca coberta de uma camada dos pêlos mais abundantes e mais escuros que tenha visto em alguém. Nem você nem seu irmão tem tanto pêlo no corpo. Nem sequer seu pai. E essa é uma das coisas, entre milhares, que o diferenciam tanto de você e que tanto gosta nele.

Mas ele, a quem em sua casa hospedam e tratam como um filho, não é nem parente seu; nenhum laço familiar os une além que o fato de que é o afilhado de seu progenitor.

Se seu pai soubesse o que você e Teddy fazem em sua cama durante as noites ao fechar a porta... o que tem feito cada noite dos dois longos meses desse verão — o verão que antecede a seu penúltimo ano em Hogwarts, já quase se graduando, já quase na maior idade —, justo o que estão fazendo essa noite, você e ele, deitados em sua cama, nus, se devorando, mas não a beijos. Lambidas, chupadas, mordidas em qualquer parte do corpo. Todo o corpo, menos o rosto, menos a boca.

Ali é terreno proibido, e você não tem que se importar, certo?

Quando ele se move assim, abrindo as pernas descaradamente, você sabe que te convida a enterrar-se mais em sua virilha. Então aceita o convite como um mendigo que leva dias sem comer. Você mergulha, enfia. Mete todo o pau dele na boca, o máximo que pode, o máximo que te cabe, a cabeça grossa do pênis esfregando contra sua garganta, aspirando o cheiro de homem que emana dos fios negros de seus pêlos, enchendo seus sentidos com o aroma e sabor dele.

Teddy se arqueia pela sensação de ser engolido por completo. Levanta os quadris, os lança para cima e o pau dele se enfia mais em você, te provoca náuseas; que aguenta, suporta. E é esse movimento involuntário em sua garganta, essa vibração e esse abraço, o que faz que Teddy solte um gemido rouco e gutural, tão alto que te faz temer que alguém, lá fora, tenha escutado.

Mas isso não é possível. Teddy lançou um feitiço silenciador, como cada noite desde que fazem isso.

— Como você fica bem, James — te diz com um ofego que mal ouve. Você levanta os olhos ainda com o pau dele em sua boca, olha-o. Ele tem os olhos presos em ti, olhos azuis nublados de prazer, e isso te excita ainda mais. — Como você fica bem me chupando, como me enlouquece ver sua boca cheia de mim... Seus lábios ao meu redor, porra, você devia se ver — conclui, arqueando o quadril de novo, como se colocasse ênfase ao que acaba de dizer.

Coloca uma de suas mãos em sua cabeça, tentativamente, como se pedisse permissão. Você geme, te deixa louco tê-lo assim, te alegra que Teddy — o Grande Teddy, quem sempre admirou tanto — seja reduzido a uma massa mole de gemidos incoerentes e arrepios graças a sua boca. Afasta-se um pouco, chupa forte, leva sua mão até a mão que ele tem em sua cabeça, e a pressiona. Teddy compreende seu gesto.

— Meu Deus, James — suspira, e coloca sua outra mão sobre seu cabelo.

Deu-lhe liberdade total de foder sua boca como queira, e, sem pensar duas vezes, é justamente isso o que ele faz.

Com ajuda das mãos, toma teu cabelo ruivo em punhos e empurra e afasta sua cabeça a bel-prazer, te levando no ritmo que ele quer, na velocidade que ele necessita, tão profundo quanto deseje. Move sua cabeça até um lado, logo, até o outro, o pau relando contra seus dentes, esfregando contra o interior de suas bochechas... Ofega e joga a cabeça para trás. Está a ponto de vir, você sabe. Pode sentir como o pau dele endurece até o ponto do impossível, pode saborear o pré sêmen em tua língua, salgado, quente, delicioso...

Rendição » jeddyOnde histórias criam vida. Descubra agora