Capítulo 17

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POV. Christian

Assim que ela saiu dá minha sala fiz um "yes" com as mãos e parecia um adolescente virgem que acabou de marcar o primeiro encontro, de fato esse era o meu primeiro encontro e eu quero surpreender já que ela não sabe que é um encontro, pego meu celular:
- Senhor Grey.
- Taylor, quero que prepare Charlie Tango para hoje.
- Sim senhor.
- Mande pousar aqui na GEH.
- Certo, algo mais?
- Peça a Gail para preparar algo diferente e depois podem passear, hoje é sexta-feira descansem!
- Obrigado senhor Grey.
Em seguida ligo para o telefone no apartamento de Anastasia e logo Leila atende:
- Alô.
- Leila é Christian Grey.
- Oi senhor Grey algum problema?
- Não, na verdade preciso de um favor.
- Pode falar senhor.
- Eu quero mostrar um lugar para Ana, digo senhorita Steele será que poderia cuidar de Ian, eu pago pela hora extra.
- Claro senhor, pode ir em paz, eu levo ele para o meu apartamento.
- Ótimo, obrigado Leila.
- Não tem de quê!
Desligo e volto a encarar meu computador com um sorriso idiota.
Grey você perdeu toda sua dignidade. Eu sei!
Eu deveria estar me sentindo um maldito bastardo por estar tentando conquistar uma garota virgem e inocente, enquanto eu era um safado pervertido que adora foder com força, mas estava disposto a fazer algo diferente, talvez eu possa fazer amor com força né? Ou foder com amor? Nossa Grey que porra é essa? Foco!
As horas passaram lentamente e em várias partes do dia me peguei apertando uma caneta e distraindo com o 'click' que ela fazia e enfim a hora mais aguardada do dia chegou, desliguei meu MacBook e peguei meu celular, chave do carro e vesti o terno. Quando saio da sala vejo ela de costas e distraída guardando suas coisas, sua bunda é redonda e eu estou pensando em sexo de novo:
- Anastasia! - ela treme.
- Oi!
- Está pronta?
- Si-sim. - será que estou afetando ela?
Ela desliga o outro MacBook e o iPad, pega a bolsa e um casaco e caminhamos rumo ao elevador e Taylor está com um sorriso no rosto:
- Taylor ligue pro Ryan e peça para ele esperar no heliporto do e leve meu carro. - jogo a chave.
- Sim senhor.
Entro com a Ana no elevador e aperto o botão para o heliporto, ela me olha intrigada:
- Não teria que descer?
- Hoje não!
Chegamos ao heliporto e Charlie Tango está ali em toda sua glória, é meu brinquedo favorito e ela será a primeira mulher a andar nele:
- Joe! - cumprimento o meu cuidador do Charlie Tango.
- Oi senhor Grey, boa noite! Aqui está o plano de voo, as verificações já foram e já está autorizado para decolar.
- Obrigado Joe por cuidar de Charlie Tango.
- Faço por amor senhor Grey.
Despedimos dele e olho para Anastasia:
- Vamos?
- Christian eu não sei se vou conseguir eu... você sabe!
- Ana, eu estou com você e sou um bom piloto.
Ofereço minha mão a ela que aceita e assim que nos tocamos uma onda me percorre e dirige até minha virilha, eu a quero se todas as formas possíveis, chegamos ao helicóptero:
- Entre e cuidado para não esbarrar em nada.
- Tudo bem!
Uma vez lá dentro bato a porta e dou a volta entrando no meu lado, preciso prender ela agora e isso será muito interessante. Estamos próximos demais e seu perfume me distrai, Ana tem cheiro de primavera e baunilha, minha respiração vacila e ela arrepia, junto as quatro partes do cinto e prendo no centro, aperto as superiores e minhas mãos ficam próximas de seus seios, eu ainda vou chupar eles Anastasia.
E lá se foi o papo de nunca foder com seus funcionários!
- Agora você está presa! Coloque os fones de ouvido.
Ela obedece mas parece muito amedrontada, seus olhos estão cheios de medo, será que ela tá com medo porque eu sou o piloto?
- Só estou fazendo verificações de praxe! - ela assente.
Depois de alguns minutos concentrado e ela olhando tudo que eu faço falo com ela:
- Está pronta?
Com a cabeça ela faz um não e um sim ao mesmo tempo e os seus olhos estão arregalados  brilhantes, parecem duas lindas safiras, dou um sorriso para tentar tranquiliza-la já que não tem mais escapatória, ela irá ver o crepúsculo de Londres aqui do alto comigo.
Levo o acelerador para 1500 rpm e checo todas as aparelhagens, tudo está okay, acendo os faróis.
Falo com a torre eles estão a postos e aumento o acelerador para 2000 rpm eles me deram a permissão,  termino de checar tudo e por fim temperatura do óleo está tudo ótimo. Puxo o acelerador e elegantemente Charlie Tango começa a flutuar, Anastasia se agarra a cadeira e tento tranquiliza-la:
- Anastasia pode ficar tranquila eu sei o que estou fazendo, aproveite a visão incrível da cidade.
- Tá, eu vou tentar. - sua voz aterrorizada invade meu fone.
- Estamos numa altitude que você conseguirá ver tudo nítidamente. Aqui é meu lugar favorito Anastasia.
- Aqui no ar?
- Sim. - sorrio para ela e ela me devolve um sorriso lindo.
- Uau, olha o Big Ben.
- Sim, vou te mostrar a casa dá família real aqui de cima.
- De verdade?
- Sim de verdade.
- Oh meu Deus Christian que incrível... Isso não é invasão?
- Não Ana, nós só vamos sobrevoar, não vamos fazer uma visita.- ela da uma risadinha adorável.
- Ian iria adorar isso.
- Se você deixar qualquer dia posso mostrar a ele.
Eu disse isso mesmo? Não pode ser sério.
- Posso pensar sobre. Christian você impressiona suas garotas assim? Dando voltas num helicóptero com nome engraçado e mostrando a cidade do alto?
- Minhas garotas? - sorrio com isso. - Não Anastasia, não impressiono ninguém com isso, aliás você é a primeira mulher aqui, nem Grace nunca entrou aqui.
- Quem é Grace?
- Minha mãe.
- Oh. - ela fica calada por um instante. - Obrigada pela honra de voar no seu Charlie. - sorrio de lado e aponto para baixo.
- Ali Ana, é aqui que a família real vive!
- Uau, é enorme chega a ser exagerado.
- Bom eles tem cavalos e a família é grande.
- Ainda assim é grande.
- Existe outro lugar que queira ver?
- Eu não sei, você conhece tudo e sabe melhor que eu...
- Podemos simplesmente ver a beleza da cidade aqui de cima!
Ela assente e sigo a rota como planejado e depois de quase uma hora mostrando a ela a cidade, sigo para o Milestone e meu coração está acelerado, porque ele está acelerado?
- Estamos indo onde agora?
- Para o meu prédio.
- Christian​ eu estou amando o passeio mas preciso cuidar do Ian.
- Não fique brava... Eu já cuidei disso.
- Como assim?
- Pedi a Leila para que cuidasse dele por hoje.
Ela não responde nada e só me encara e então depois de me encarar um pouco ela fala:
- O que está pretendendo Christian?
- Eu só quero te conhecer melhor Ana e você não estará longe de casa. - ela me encara. - Curiosa?
- Um pouco e nervosa também.
Avisto o prédio e indico a ela:
- Aquele é meu prédio, aquele é o seu.
- Você mora de frente para mim? Porque nunca disse?
- Você nunca perguntou.
- É.
Pouso Charlie Tango e as hélices vão diminuindo o ritmo, tiro meu cinto de segurança e em seguida tiro o dela, esse cheiro de baunilha e primavera deveria ser proibido de tão gostoso que é.
- Chegamos.
Salto do meu lado e abro a porta para que ela desça, o vento forte faz ela encolher e aproveito disso para abraça-la, caminhamos e vejo Stephan:
- Boa noite Stephan... Cuide bem do meu pássaro.
- Boa noite, pode deixar que cuidarei senhor Grey.
Aceno com a cabeça e sigo pro elevador, digito a senha e ele desliza para minha cobertura e logo as portas se abrem:
- Bem vinda a minha casa.
- Você é tão exagerado quanto a família real.
- Talvez, aceita um vinho?
- Depois de ontem não sei se devo.
- Eu estou aqui para te colocar limites. Ou talvez perder eles. Meu inconsciente sempre pensando com a cabeça de baixo.
- Tudo bem.
Sirvo duas taças de vinho branco e entrego uma a ela, brindamos e ela bebe um longo gole, deve estar tão nervosa quanto eu e eu nunca me senti assim, vulnerável a uma mulher, uma virgem e pura mulher.
- Está com fome? A senhora Jones preparou cordeiro para nós.
- Nunca comi cordeiro.
- Você vai gostar, pode ter certeza.
Sirvo nossos pratos e Anastasia degusta um pedaço de carne e o líquido suculento escorre pelo canto de sua boca, ela passa o dedo e suga, isso foi sensual, uma porra de uma chupada no dedo me deixou duro, talvez seja meus pensamentos pecaminosos com essa virgem, eu não deveria mas eu quero, quero muito.
- Delicioso. - ela diz e fico encarando ela. - A carne é ótima Christian.
- Disse que iria gostar.
- Você costuma fazer jantares com funcionárias?
- Não Anastasia.
- Hum.
A carne está realmente deliciosa, Gail é excelente em tudo que faz, preciso conversar com ela, eu gosto dá voz dela:
- Você tem vontade de voltar a estudar?
- Claro, eu amava o que fazia... Eu sempre sonhei em ser a editora chefe de alguma empresa.
- Entendi e porque não voltou?
- Ian já tem ficado muito tempo longe de mim e se eu estudar a noite tudo isso iria piorar.
- Você pode estudar de manhã, você melhor que ninguém sabe que de manhã tenho poucos compromissos e daí assume sua função a tarde.
- Não sei.
- Você pode também estudar a distância, é apenas um fim de semana ao mês.
- Isso seria viável, mas teria que começar do zero.
- Eu posso te ajudar se quiser.
- Como?
- O reitor é meu amigo.
- Isso seria trapaça.
- Não, você lutou e esforçou por 3 anos, não é justo começar do zero.
- Posso pensar sobre isso?
- Claro, o tempo que for.
- Obrigada Christian. Por tudo.
Ela não precisava me agradecer por nada porque tudo que eu estava fazendo era de coração e por essa necessidade de proteger Ana e Ian.
- Mais vinho?
- Não sei.
- Amanhã é sábado Ana, você não trabalha.
- Mas ninguém merece ressaca.
- Você não ficará.
- Eu aceito mais uma então.
Não embebede a moça Grey, ela também tem que estar receptiva as suas intenções.
Sirvo novamente nossas taças e ela dá outra grande golada:
- Quer conhecer a casa?
- Seria interessante.
Levo ela pela casa mostrando os cômodos e como suspeitei ela se encantou pela biblioteca:
- Quando quiser ler algo pode vir aqui.
- Sério?
- Sim.
- Isso é acervo incrível.
Ela também fica encantada com a piscina, ela também conta com aquecedores que minha empresa construiu e no inverno tem muita utilidade, terminamos o tour e levo ela até a varanda com mais uma bela vista dá cidade:
- Isso é muito lindo, você tem muita sorte já ter visto tanta beleza...
- Nenhuma comparada a sua Anastasia... - ela morde o lábio.
Porra de agora não passa, eu vou beijar essa boquinha e morder até ela gemer.

Em busca da felicidadeOnde histórias criam vida. Descubra agora