Capítulo 38

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POV. Christian

Ouvir Anastasia mandando eu comê-la com a voz falhada foi o suficiente para ativar meu modo dominador, eu não iria ser nem um pouco delicado hoje:

- Ana Ana, o que vou fazer com você e sua boca esperta?!

- Tenho certeza que saberá o que pedir pra minha boca esperta. -ela pisca.

- Que menina desafiadora, esse jogo é perigoso senhorita Steele.

- Eu gosto do perigo senhor Grey, se não gostasse não estaria aqui com o senhor.

- Touché. Braços acima da cabeça senhorita Steele.

Ela levanta os braços e eu retiro sua blusa, minha boca saliva com seus seios a mostra para mim, me ajoelho e retiro sua calça junto com a calcinha, deslizo meu dedo e lá está minha doce Ana tão pronta, quando vou me levantar ela me impede:

- Eu quero que o senhor me beije... - ela gagueja.

- Onde exatamente? - pergunto fingindo de desentendido.

- Aqui. - ela puxa minha cabeça até sua doce boceta.

A timidez dela me enlouquece e a mistura de timidez com desejo me deixa com mais tesão, uso minha língua de bom grado sugando tudo que ela tem a me oferecer, tão doce, tão deliciosa:

- Christian não para, eu tô quase, ahh...

Paro de chupa-la antes que ela possa gozar e ela bufa:

- Porque parou? Eu disse que estava quase...- ela interrompe as palavras com sua timidez.

- A pressa é inimiga da perfeição, ainda está cedo para isso. - sorrio para ela como um anjo.

Depois de matar toda a saudade que estava guardada acolhi Ana em meus braços e fiquei acariciando seu cabelo, a respiração suave dela em meu peito causava arrepios involuntários, o silencio era agradável, porem, sua doce voz ecoou:

-Eu tenho tanto medo disso acabar...

-Isso?

-Nós dois, essa paz, essa vida que eu nunca tive... As vezes acho que é apenas um sonho sabe?

-Se for um sonho Ana, não me acorde nunca, porque eu nunca estive tão feliz em toda minha vida.

- Não consigo imaginar Christian, um homem como você se interessar por alguém como eu... Olha pra mim! - ela diz exasperada.

-Eu to olhando. -digo suavemente.- Alias a unica coisa que quero olhar todos os dias são esses olhos que parecem ler minha alma. Descanse Ana e pare de pensar nessas coisas, amanhã nossas vidas voltam ao normal.

                                                                                    *** 

O rádio despertador toca com as notícias de Londres, o tempo parece chuvoso lá fora, Ana dorme pesadamente, tento me levantar devagar para nao acorda-la mas é em vão, seus olhos azul-piscina me encaram:

-Bom dia baby! -digo sorrindo.

-Bom dia lindo. Você está incrivelmente lindo hoje Christian Grey.

-Genética amor.

-Tenho certeza que teremos filhos lindos se eles te puxarem.

-Ja temos Ian, vamos curtir ele um pouco e depois começamos a nos reproduzir, quero pelo menos uns 4 filhos.

-Quatro? Isso é demais.

-Se depender do tanto que a gente transa talvez venham mais.

-Grey você ta num ótimo humor hoje.

-Sempre baby, agora se apresse, seu chefe detesta atrasos.

-Sim, meu chefe é um saco mesmo. Christian falando em Ian a gente dormiu e nem buscamos ele na casa dos Hyde.

-Tenho certeza que ele está bem Ana, ele adora aquela família e estava com muita saudade de Henry.

- Verdade. Vou deixar ele faltar a aula hoje e almoçamos juntos, o que acha?

-Acho perfeito.

                                                                ***

POV. Anastasia

O caminho ate a Grey House é tranquilo, a chuva está branda e os braços fortes e quentes de Christian me rodeiam, um leve calafrio me percorre o corpo a medida que o prédio se aproxima.

Taylor entra na garagem e como sempre Christian desce para abrir a porta para mim:

-Eu ja disse que posso abrir a porta tranquilamente.

-Eu sou um cavalheiro baby e você é minha dama.

-Eu amo você e seu cavalheirismo e suas sacanagens tambem.- sinto meu rosto corar.

-Você fica linda quando me atiça, se eu te trancar naquela sala de reuniões, só sai de la depois de uma deliciosa trepada.

-Eu topo.

Ele sorri de lado e entramos no elevador, seus braços possessivos rodeiam minha cintura e logo chegamos a recepção:

-Baby, eu preciso encontrar um investidor e faço questão de recebe-lo pessoalmente, é um grande negocio que estamos a fechar.

-Tudo bem, eu vou cuidar do resto da sua agenda, bom trabalho querido! - ele beija minha testa e sai, o elevador fecha as portas e sigo ao vigésimo andar.

A medida que o elevador vai se aproximando sinto meu coração acelerar e um sensação estranha vai tomando conta de mim, até a porta se abrir e olho para frente e vejo Andrea:

-Bom dia Ana. Tem um senhor esperando por você!

-Bom dia Andrea, onde?

-Ali. - ela aponta e olho em direção, minhas pernas viram gelatina.

-Você? O que quer aqui? -digo num tom mais agudo do que realmente gostaria.

Em busca da felicidadeOnde histórias criam vida. Descubra agora