Com o coração saltitante, em um ritmo descompassado, falo rapidamente.
- vamos lá, o que quer me dizer? Não tenho todo tempo do mundo! Ainda quero assistir mulheres contemporânea que mamãe gravou antes de ir pra casa dela. Porquê eu estou lhe contando isso?
- você não mudou nada, sabia?! Ficou com essa cara, esses braços cruzados e esse bico quando não conseguir os ingressos do show de Djavan, lembra? - Jonathan saí do escombros e se aproxima. Ela veste uma camisa pólo escura e uma bermuda estampada, nos pés uma bota cor mel
- até no atraso você ainda é a mesma! Demorou alguns minutos, até pensei que não vinhesse ...- cala a boca! - digo, contraindo o cenho na tentativa de afasta as lembranças que ele falou - eu não consigo! Eu não...- digo baixo.
- consegue! Tente arrancar alguma informação dele! As viatura estão por todo o lugar, fique tranquila! E faça ele falar algo. Acreditamos em você, Alex! - o delegado fala por outro lado da transmissão do ponto eletrônico.
Quinze minutos antes
Olho para o painel do fusca, a velocidade estara alta, estou indo rápido demais, meu pé preciona cada vez mais o acelerador. Não consigo parar de pressionar. Numa avenida vazia - para minha sorte- continuo guiando-me para uma atentado suicida. Quando, repentinamente, um boi, desses que vez ou outra aparece nas estradas, surgir no caminho. Freio o carro a poucos centímetros do animal que assutado some no matagal ao lado. Graças ao cinto, não aconteceu o pior. Mas, a essas alturas, choro incessantemente em virtude da intensidade do acontecido, não somente, mas com o fato de encontrar Jonathan EM SEGREDO - quem é ele pra pedir algo depois de tudo? Um ex-mal-caráter? Isso estar me destruindo, não posso guardar isso para mim. Como confiar em alguém que já traiu sua confiança? Isso torna-se uma escolha e não uma única opção - ou sim, ou nao- Escolho procurar ajuda, preciso descobrir a verdade, mas não é sozinha que vou conseguir.
Lei número 18: não tente ser mais forte do que realmente você é. Bancar a durona só a deixará mais frágel ainda, ao ponto de não perceber que estar sendo tola.
- preciso ligar para alguém! - pego meu celular debaixo do bando do carona e ligo para a única pessoa que poderia me ajudar - alô? Delegado Moreira? Eu sei onde Jonathan está! Preciso de sua ajuda.
Não demorou muito ele chegou com mais duas viaturas da polícia local. Um deles, o fortao com um bigodinho charmoso, colocou um ponto eletrônico no meu ouvido e o delegado Moreira passou-me as instruções.
1. Limpar o rosto drásticamente machado de rímel
2. Fazer Jonathan conversa o crime
3. Encarna uma atriz Hollywoodina
Agora
- não tenho a noite toda..- meu pensamento é rápido ao inventar uma mentira- .Tenho que tomar meu remédio pra gazes- agil, não eficaz
Ele gargalha! Seus dentes, todos alinhados e brancos reluz com o luminosidade do lua.
- tudo bem, não vou demorar muito. - ele para, engole a seco e continua - eu não roubei você, Alex! Eu não roubei!
- o quê? Claro que roubou! - dou uma risada alta, dessas que damos quando estamos nervosas- aonde eu estava com a cabeça quando resolvi me encontrar com um bandidinho mentiroso.
- Alex, nada disso faz sentido! Como eu iria roubar e deixar todas as provas contra mim? - Ele continua, olhando para o chão, evitando qualquer tipo de contato visual.-, até porque ainda a amo, minha abusadinha
O quê? Abusadinha? Esse era o apelido-carinhodo-porem-ridiculo que Jonathan me deu ? Mas porquê falara isso? Devo disser que isso me faz recorda aqueles momentos casal-perfeito-de-novela? E como assim? Ainda me ama? Quem ama rouba o coração não a conta bancária?
De alguma maneira, tudo que ele falara fazia sentido- menos, a parte que me ama, claro- listei três motivos para tudo que Jonathan falou ser uma possível-verdade
1. A conta bancária de sua família é mais gorda do que a de um político honesto
2. Quando em estado-tedioso-de-e mestroação ele quem iria ao banco para mim
3. Aparentemente seu rosto está inalterado, o que significa que ele não fez as plásticas com meu dinheiro como havia pensado
Antes que pudesse retrucanca-lo, sinto gotas cair sobre mim- está começando chovendo - instantaneamente lembro do aparelho eletrônico no meu ouvido, e entro em desespero. Tento dizer algo para o delegado, do tipo,olha-se-eu-morrer-diga-a-mamae-que-trevon-come-sapados, mas a transferência de áudio cortara a cada palavra que o delegado falara. Perco o sinal de vez com a polícia; o ponto eletrônico pifo. Agora, o que eu temia aconteceu: eu e Jonathan estamos sozinhos.
Respira. Respira. Respira.
Minha tática-infalivel-de-respiracao não está funcionando - mas Dr. Miguel disse que sempre iria funcionar? - o ar abafado corre ligeiramente no meu sistema respiratório, tento transpirar, mas não consigo; estou sufocada - é a segunda vez depois de seis anos que isso acontece, a primeira vez foi quando fui refém num mercadinho por um de-menor-com-uma-faca-de-cozinha.
VOU DESMAIAR.
Jonathan percebe meu corpo cambalear e antes que eu cai ao chao, ele envolve seu braços ao meu corpo me segurando com seus braços peludos. O aroma forte do seu perfume me mantém acordada por alguns minutos, em virtude do álcool que nele é contido. Tendo dizer algo, mas ele certamente não entende prestesadesmaicêis; desisto.
Com uma das mãos , Jonathan põe algo no bolso da minha calça e, sem hesitar, da uma apertadinha na minha nádega- aquela, supostamente de bundez- e olha no meus olhos ainda me abraçando- anda malhando? - pisca um dos olhos e corre. Aos poucos ele vai sumindo em meio aoss restos de alvenarias.
Não demorou muito os policiais invadiram o antigo teatro. Escuto uma voz ecoa. Pela o tom grave, jugara ser Moreira.
- Polícia! Policia!
- Alex, cadê ele? - pergunta-me ofegante um dos polícias, após entrar quase caindo na antiga cabine de teatro.
- Eu não sei, não vi para onde ele foi. me desculpe. Acho que falhei - não vi para onde ele foi? O índice de mentiras-inocente acabara de cair mais um decimo. Argh.
_ precisamos ir a delegacia, você precisa relatar o que houve durante esse tempo que não usou o ponto eletrônico.
- posso passar em casa? Se não trocar de roupa eu vou ficar...
ATIMM.
- resfriada- concluo após o espirro
Três horas depois
Os policiais me aguardam na sala de estar enquanto fazem algumas perguntas sobre os suspeitos do crime para mamãe que chegou a um pouco mais de trinta minutos - de banho tomado, troco de roupa o mais rápido possível e vou para delegacia.
Quinze minutos depois
Relato tudo que ocorreu no encontro com Jonathan, digo, quase tudo, não contei sobre o provável bilhete- bilhete? É impressão minha ou tem mais bilhete vindo em minha direção do que as cédulas da máquina final do mês- que ele me deixou, pois se não foi ele quem me roubou, porque todos os indícios o indicam? Como aquela vaca conseguiu isso? Será que ele está mentindo?
Já em casa, vou para o cesto de roupas sujas e tiro de lá a calça que usava. Pego o papel e o leio
"Olha, antes de terminar com Joana, peguei algumas conversas dela com uns cara da pasada, acredito que eles devem ter ajudado ela de alguma forma. Andei pesquisando e descobri que eles fazem falsificação de identidade, ocultação de informações... Eu não posso sair de onde estou porque vou em cana, na certa, mas você não... O nome do chefão é Osmar Leitão, cuidado! "
Olá meus amoras, deixe seu voto e opinião, isso me ajudará bastante e, claro, me incentivará a escrever os próximos capítulos. Xero!
Plágio é crime!
Gente, desculpa os erros ortográficos grotescos. Prometo que assim concluí a obra o mesmo passará por um rigorosa correção.
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O amor não é amora
RomanceO amor pode ser mágico para milhares de pessoas, mas não para Alex, que aos 27 anos vive um drama com o término do namoro com Jonathan, levando ela a se afogar ainda mais na sua crença: Amor não existe! HISTÓRIA REGISTRADA!