Who is She?

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Depois de me encontrar com as meninas, passei no Flo para que ele pudesse tirar a tinta rosa do meu cabelo. Alguns paparazzis me seguiram até meu carro e ficaram gritando coisas sobre o meu novo cabelo rosa, entrei o mais rápido que pude dentro do meu carro e segui a caminho do seu Studio. Apertei a campainha e a porta abriu imediatamente, provavelmente ele me viu pela câmera de segurança, subi as escadas num ritmo considerável e fiquei feliz por não me sentir cansada. Ri de mim mesma. Olhei pra grande porta de vidro e Flo estava lá dentro dançando Justine em frente ao espelho.

- Você sabe quanto esse cabelo rosa tem me custado? - Eu ri abafado

- Ok garota, nós vamos tirar isso de você rapidamente. - Flo sempre foi muito querido comigo, e sempre fez de tudo para que eu me sentisse como uma garota normal, que realmente merece ser bem tratada.

Depois de umas boas horas jogando conversa fora, rindo e comendo algumas coisas que eu não deveria comer, meu loiro estava de volta e não podia estar mais feliz por ver o quanto meu cabelo estava enorme e lindo. Eu realmente sentia falta do meu cabelo assim. Durante toda a preparação para a minha nova cor de cabelo estava no facetime com a minha amiga Mari, que era brasileira assim como minha mãe e nós estavamos combinando de sair jantar juntas, aliás fazia um bom tempo que nós não nos viamos. Infelizmente Flo não podia ir com a gente então seriamos apenas nós duas e talvez algumas amigas brasileiras da Mari, e quer saber? Eu adoro sair com as amigas brasileiras da Mari, elas me lembram a falta que eu sinto da minha família de Minas Gerais e Rio de Janeiro. Dei um beijo e um abraço apertado em Flo e o agradeci pelo milagre que ele fez em meus cabelos, segui rumo ao meu carro que ficava na garagem da casa de Flo então eu não precisava lidar com nenhuma multidão lá de fora. Segui rumo a minha casa e fiquei gratificamente feliz de poder tirar meus sapatos e correr até a sala e deitar no meu grande sofá com várias e várias almofadas de todas as cores que vocês puderem imaginar. Ouvi meu celular tocar dentro da bolsa.

- Olá meu amor! - Era a Mari

- Oi bb, como você está?

- Ansiosa para te ver novamente, vamos em um restaurante novo que abriu aqui em nova york, você está sabendo?

- Hm, que iamos sair sim, mas nada sobre novos restaurantes. - Fiz uma cara de preocupada

- Don't Worry! Eu prometo que vamos nos divertir bastante, passo ai por volta das 21:30 ok?

- Ok, estarei te esperando, bye I love you.

- I love you more

Olhei pro relógio e já eram sete horas da noite, nem tinha percebido o quanto de tempo já havia passado, mas decidi ir até o meu banheiro e encher a banheira para um longo banho, eu merecia isso, queria descansar os músculos e simplesmente relaxar a mente. Fazia um tempo em que eu me sentia feliz comigo mesma, em paz com a garota que eu estava me tornando e com as realizações que eu estava adquirindo com o meu trabalho. Apesar do meu pai ter me proporcionado grandes coisas para a minha carreira, eu sei o quanto trabalhei duro para estar onde eu estou agora, e bom, sinto orgulho de mim mesma por tudo que venho conquistando. Deitei com a cabeça voltada pra janela de vidro que dava pra ver quase toda Nova York, eu realmente amava morar em Nova York, num bairro um pouco mais afastado da cidade, porém eu conseguia ver tudo pelo quintal de casa, e tudo lá me agradava muito, principalmente o clima. Fechei os olhos e senti a água quente começar a me relaxar, era tão bom ter um tempo só pra mim onde eu podia colocar todas as coisas no lugar. Assim que acabei peguei minha toalha, e me sequei me enrolando no meu roupão branco e macio. O que eu deveria vestir essa noite?

Corri até o closet do meu quatro e sinceramente peguei as primeiras peças que me veio a mente, uma calça de couro, um blusa de banda com uns cadarços e fenda, uma jaqueta bem grande e colorida da adidas e um par de tênis vans vermelho. Realmente gostei do que vi quando me olhei pro espelho, coloquei meus óculos e passei um blush rosinha nas bochechas para dar uma cara de ''estou viva sim'' apesar de me sentir sempre muito cansada. Voltei para o sofá da sala e fiquei esperando até que desse a hora da Mari chegar. Meu telefone tocou e eu já sabia que poderia ser ela pois já faziam uns 40 minutos que eu estava esperando.

Looking too CloselyOnde histórias criam vida. Descubra agora