Terceira Guerra Mundial está chegando?

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VEJA AGORA TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE ESSE ASSUNTO.

   O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou o ataque de mísseis na Síria aumentando a tensão entre o governo do país e da Rússia. O episódio aconteceu em resposta a um outro ataque anterior, em que o ditador Bashar al-Assad lançou armas químicas numa cidade controlada por rebeldes na Síria.

   Trump ordenou que dois navios atirassem 59 mísseis em direção a uma base militar na região. O Reino Unido apoiou a atitude – que destruiu completamente a base e matou militares e civis –, chamando a resposta de "apropriada", em razão do alto número de morte causado no ataque químico.

   Sabendo que o movimento era arriscado, o Pentágono deu prioridade a avisar os russos antes de realizar o ataque. O presidente russo, Vladimir Putin, tem mais de 4 mil tropas na Síria em apoio a Assad.

   Agora, a tensão que surge na relação entre duas das maiores potências militares do mundo preocupam. Será que estamos perto do início da Terceira Guerra Mundial?

   Antes de analisar os cenários, vamos voltar no tempo por um instante.

   A Primeira Guerra Mundial começou em 1914, após o assassinato do príncipe Francisco Ferdinando, herdeiro do Império Áustro-Húngaro. Uma crise diplomática de um mês se instaurou, eventualmente causando a declaração de guerra do império contra a Sérvia.

   Já a Segunda Guerra Mundial, começou quando a Alemanha invadiu a Polônia, em 1939, fazendo com que França e Grã-Bretanha declarassem guerra à Alemanha dias depois.

Rússia

   Nós ainda não sabemos o que as ações de Trump irão causar, mas o envolvimento de Estados Unidos e Rússia na situação da Síria criaram uma situação em que aviões das duas nações estão voando bem próximos uns dos outros em missões de bombardeio.

   Nos últimos anos, a Rússia se envolveu em conflitos com Geórgia, Síria e Ucrânia. Então, se a Terceira Guerra Mundial acontecer, certamente os russos terão algo a ver com isso. Apesar dos eventos recentes, alguns especialistas defendem que o foco do início do conflito pode estar bem distante da Síria.

   O líder russo Putin também já posicionou naves de guerra com potencial nuclear no Mar Báltico e, segundo a mídia do país, os navios foram estrategicamente posicionados para conseguir atingir cidades europeias importantes.

   De acordo com o professor Paul D. Miller, da Universidade de Defesa Nacional, em Washington DC (EUA), a região dos países bálticos, cenário de vários conflitos há décadas, pode estar entre os principais focos de tensão. O professor já realizou outras análises acertadas, como a invasão da Crimeia e o conflito com a Ucrânia.

   Dezenas de milhares de tropas russas já estão posicionadas próximas às fronteiras com os países bálticos, Lituânia, Letônia e Estônia. Conforme explicado pelo general Alexander Richard David Shirreff, ex-delegado da OTAN, a Rússia poderia atacar a região e tomar controle de tudo em poucos dias, antes mesmo da OTAN conseguir esboçar alguma reação na área.

Síria

   Enquanto os Estados Unidos estão prontos para comprar a briga na Síria, Putin já demonstrou apoio para o parceiro Assad e declarou que não vai se intimidar pelas ações de Washington. Na verdade, Rússia e Irã já declaram que irão responder a possíveis próximas intervenções militares americanas na região, após os ataques aéreos.

   Numa declaração em conjunto, o centro de comando dos dois países e grupos aliados declarou que "nós iremos responder a qualquer agressão" e adicionou que "o que a América promoveu é uma agressão à Síria e está cruzando todas as linhas. De agora em diante, nós iremos responder com força a qualquer agressor ou qualquer um que cruzar as linhas e a América conhece a nossa habilidade de reagir muito bem."

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