4º capitulo
-Despacha te então.- fechou a porta do meu quarto e saíu indo tomar o pequeno almoço.
-Já vou mor- vejo a a partir do meu quarto.
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Vesti algo bastante simples mas ao mesmo tempo confortável, como já sabia que iria passear pelas ruas do Porto como a Dri havia ter dito á poucos minutos atrás , tinha que escolher algo confortável .
Saí do quarto logo de seguida , andando até á cozinha. Cumprimentei a Dona Filipa e a Dri com um beijo em cada bochecha e sentei me á mesa observando a quantidade de alimentos que eu poderia escolher para comer. Peguei então numa fatia de bolo de cenoura com chocolate e bebi um sumo de laranja natural que a Dona Filipa havia preparado para nós com todo o carinho.
Olhei para a Dona Filipa quando esta se levanta indo buscar o seu casaco de malha e a sua mala pronta para saír. Despediu-se de nós indo até ao hospital onde ela trabalhava como pediatra. Antes dela saír não pude deixar de dizer um obrigado por tudo aquilo que ela e a Dri estão a fazer por mim.Podem não ser do meu sangue mas são mais do que família para mim.
-Sabes Dri? Hoje, já que vamos aproveitar para passear pelo Porto , gostava imenso de colocar umas flores á minha mãe e ir visita-la.- sorri ligeiramente olhando-a e vi a rapariga de cabelos castanhos claros assentindo.
.....
Alguns minutos depois de muitas brincadeiras e de acabarmos o pequeno almoço decidimos finalmente nos levantar para dar inicio á visita do porto.Saímos de casa e entramos dentro do carro da Dri visitando toda a cidade do porto durante a manhã e a tarde. Ao final da tarde como prometido pela minha querida amiga fomos ao cemitério onde eu pude colocar em cima do jazigo da minha mãe umas rosas vermelhas e brancas as favoritas da mesma. Passei depois a mão e cima da foto da mesma , deixando caír algumas lágrimas.
-Como eu tinha saudades tuas mãe , quem me dera que ainda estivesses no meio de nós- digo intensificando cada vez mais o meu choro sentindo o abraço apertado da Dri.- Morreste por aquele monstro , se não morresses podíamos ainda estar a ter uma vida feliz apenas as duas-murmuro limpando as minhas lágrimas.
#flashback on#
-Tinha acabado de chegar da escola e hoje era o dia de folga da minha mãe por isso vinha toda feliz pois sabia que nos seus dias de folga dela iamos sempre dar um passeio pelo Porto.
-Mãe? Onde estás?- falo um pouco mais alto , repetindo isto várias vezes mas parecia que ninguém estava em casa. Tive um persentimento e andei ate ao quarto dos meus pais , vendo a minha mãe naquele estado miseravél.
-Mãe , porque? porque mãe ? - disse gritando em plenos pulmões enquanto chorava amarrada ao seu corpo. -Não me deixes aqui sozinha com este monstro.
-Catarina a que se deve esta gritaria? O meu pai olha para a minha mãe e fica boquiaberto começando a deitar algumas lágrimas- como eu sabia que aquelas lágrimas eram de crocodilo. E aí ia começar o meu sofrimento...
#flashback off#
Ajeitei as flores que meti no jazigo da minha mãe , e saí de dentro do cemitério andando com a Dri até ao carro e rápidamente chegamos a casa. Andei até ao meu quarto juntamente com a Dri sentando me em cima da cama.
- Tas melhor amor?- perguntou-me.
- Vou indo- murmuro olhando-a.-obrigada por estares lá comigo, foi só que eu já não via o jazigo da minha mãe desde o dia em que ela morreu e foi interrada por isso custa me um pouco vê lá, trás me mas recordações- suspiro levemente.
-Eu percebo amor- deu-me um beijo na bochecha.
-Obrigada bebé, o que era de mim sem ti? nada -ri levemente olhando a e ela sorriu.
-Vamos lá fazer o jantar que amanhã vamos aquele parque que passamos hoje e onde não tivemos oportunidade de entrar- sorriu me metendo uma mexa do meu cabelo atrás da minha orelha.
-Parece me bem - sorri.
...
A noite passou muito rápido connosco a fazer o jantar e a ver mos filmes de comédia bastante hilariantes, podia vê los todos os dias era da maneira que estava sempre feliz... Vou dormir , amanhã é um novo dia...
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Where it all began {André Silva} - Concluída
FanfictionEles partilhavam a mesma escola. Ele era popular , Ela era nerd. Ele defendia-a sempre , Ela sentia um fraquinho por ele mas era demasiado insegura. Com a morte da mãe, Catarina abandonou o Porto indo para Viana do Castelo não vendo mais Andr...