II-O teste prático

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Um minuto.
Dez minutos.
Vinte minutos.
Trinta minutos.
Quarenta minutos.

O Horário passou tão rápido que Daphne e Flora acabaram perdendo a hora e além disso, elas treinaram um pouco mais do que o esperado.

—Rápido, Daphne, se a gente não se apressar é capaz deles não deixarem a gente entrar na sala nem pra saber o resultado do exame!—Flora diz apreensiva.

—Calma, Flora, a gente vai conseguir entrar, se perguntarem o por que do atraso, a gente diz que estávamos treinando e acabamos perdendo a hora.—Daphne diz despreocupada com a situação.

—É óbvio que eles não vão nos deixar entrar se nos dermos essa desculpa, Daphne!

—Eu tenho certeza que muita gente não vai chegar na hora. Já parou pra pensar que outras pessoas também podem ter esquecido da hora, assim como nós?

—Daphne, não precisa falar mais nada, você já sabe que eu não vou me acalmar mesmo que você fale isso tudo. O melhor que a gente pode fazer agora é correr e torcer pra que eles deixem a gente entrar, então anda logo!—Flora diz em um tom autoritário.

Daphne fechou a boca com um zíper invisível, e começou a correr em direção a sala de aula. Mas mesmo assim continuou calma diante da situação, ao contrário de Flora.

—Chegamos!—Flora diz ofegante.—Com licença, nos podemos entrar?—Ela pergunta para um homem que estava ao lado da porta da sala.—Eu sei que estamos um pouco atrasadas e que não era pro senhor deixar mais ninguém entrar, mas eu perdi a hora e corri até aqui desesperadamente. Eu sei que o Senhor...

—Moça, a porta está aberta, então significa que você pode entrar, não precisa me explicar nada. Apenas entre e se sente em qualquer lugar.—O rapaz diz interrompendo as explicações de Flora.

—Ah, Obrigada!—Flora diz radiante.—Daphne, o rapaz disse que...—Flora diz se virando pra falar com Daphne, mas ela já não estava mais lá.—Moço, o senhor sabe pra onde foi a garota que estava atrás de mim?

—Está falando da garota que está ali sentada?—O rapaz aponta o dedo pra dentro da sala, onde a Daphne já se encontrava sentada em uma das carteiras da frente.

—Ah, é ela mesmo! Obrigada.—Flora entra na sala e se senta ao lado de Daphne.

—Eu não disse que muitas pessoas iriam chegar atrasadas?—Daphne diz sorrindo.—A sala está quase vazia, não precisávamos ter corrido tanto.

—Ainda bem! Eu estava bastante inquieta.—Flora diz mais calma.

Aos poucos, a sala foi se enchendo de gente novamente e assim que estavam com todos presentes, o mesmo professor que aplicou a prova teórica entrou com um semblante sério.

—Das Cento e seis pessoas que fizeram a prova teórica, apenas setenta e seis pessoas passaram para o teste prático. Ou seja, trinta pessoas falharam e seram reprovadas. Vou começar dizendo os nomes das pessoas que não vão fazer o teste prático...

—Não pensei que tantas pessoas fossem reprovar!—Sussurra Flora.

—Confesso que isso foi além da minha conta, eu pensava que mais pessoas fossem passar.—Daphne sussurrou pra Flora.

Ao terminar de falar os nomes das pessoas que reprovaram, ele começou a falar os nomes das pessoas que ficaram na sala D, depois falou as pessoas que ficaram na C, depois na B e logo em seguida, na sala A.

—Agora que já sabem a sala de vocês, já podem ir, teram mais explicações quando chegarem em suas respectivas salas.—O professor diz saindo da sala.

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