Mulher De Traficante

Capítulo 25

*Não Revisado !!!!*

- cuidado com o que você deseja pra mim' quem me protege não dorme'...!👊🏻✝❤

Luan Narrando

Acordei sedo, aliás Quase nem havia pregado o olho, não só essa noite mas durante todas as três semanas que se passaram. Sim, três semanas.

Tomei um banho pra ver se melhorava o meu humor e aproveitei e fiz a barba pra tirar aquela cara de morto-vivo. Fiz minhas higienes e saí enrolado na toalha, peguei um lar de roupa dentre as poucas peças que estavam na cômoda do quarto de hóspede e me vesti. Terminei de me arrumar e peguei a carreira botando no bolso, e o radin e a calibre 38 na cintura. Saí do quarto e encarei a porta do quarto principal trancada. Me abaixei e peguei uma chave reserva debaixo do vaso de flor que tinha perto da porta.

Abri a porta com cuidado e entrei no quarto escuro, por causa das cortinas que estavam fechadas. Andei sem fazer barulho até a beirada da cama, onde ela dormia feito um anjo. Me senti um puto desgraçado por ver em seu rosto o quanto ela estava sofrendo por minha causa. Seus rostinho delicado estava inchado e vermelho por causa do choro, havia pequenas bolsas roxas debaixo de seus olhos e seus lábios estavam ressecados e sem cor.

Acariciei seu rosto com a ponta dos dedos e me abaixei dando um selinho delicado em seus lábios, que não haviam perdido a maciez e o gostinho de morango que eu tanto gostava. Thayssa se remexeu, mas não Acordou. Parecia que à mesma não dormia direito à tempos, assim como eu.

Me senti um puto desgraçado, mais uma vez.

Me afastei depois de ficar admirando-a por mais um tempo e ter-lhe beijado mais uma vez, aproveitando pra sentir seu perfume gostoso de rosas. Peguei um boné meu que estava numa cadeira no canto do quarto e saí trancando a porta com cuidado.

Desci as escadas e fui até a cozinha onde Dona Sônia já preparava o meu café.

-- Bom dia.- falei e ela me respondeu terminando de servir a mesa.

-- Bom dia meu filho.

Comi dois misto quente com um copo grande de café com leite e ainda mandei uns biscoitinho de nata pra dentro. A todo instante sintia os olhos de dona Sônia sobre mim.

-- Pode falar dona Sônia.. -- falei terminado de comer.

Olhei pra ela com uma sobrancelha arqueada já que ela não falava nada. Ela abriu a boca diversas vezes até que saiu alguma coisa.

-- Ah filho, é que estou bem preocupada com a menina Thayssa..-- ela disse me fazendo ficar preocupado.

-- O que está acontecendo com a minha mulher, que eu não sei ? -- perguntei meio rude, mas logo mudei o tom de voz.

-- É que a menina fica trancada o dia inteiro no quarto de vocês, sai apenas para ir ao colégio e quando chega,volta a se trancar novamente..-- conta -- quase não come.

-- Como assim, quase não come ? -- perguntei me levantando da cadeira, fazendo a mesma se arrastar no chão com um barulho alto.

Dona Sônia se assusta, mas logo volta a falar.

-- A menina Thayssa, vem se alimentando muito mal nas ultimas semanas. Quase não come, apenas quando eu insisto muito, a vejo comendo alguma coisa saudável.-- Fala -- e não precisa ser um médico pra perceber que ela está bem mais magrinha e pálida..

-- Puta que paril ! -- puxo meus cabelos -- A senhora devia ter me falado isso antes...

-- Sim meu filho, mas você quase nunca para em casa nessas últimas semanas. -- ela diz de uma forma que me deixa ainda mais culpado por tudo que vem acontecendo -- Filho, eu.. me sinto são mal em saber que a minha a Giovanna..ela..ela está interferindo na vida de vocês..e-lá era uma garota tão boa...eu a criei com tanto amor e carinho desde que os país faleceram..eu..eu..