Capítulo 27. FINAL

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Querido Diário, quando as coisas começam a dar errado parece que nada vai da certo, eu acreditava no ditado da minha avó: Depois da tempestade vem o sol, mais simplesmente não era o que estava acontecendo, tudo conspirava contra a mim eu me via sempre perdido e em maus lenções, apesar de ainda ter esperança de ficar com o Bernardo e ninguém nos atrapalhar, muitos obstáculos, intrigas e dificuldades mais nada disso afetou o amor que um sente pelo outro e era isso que me dava forças, forças pra seguir e encarar essa vida dura, em saber que o cara que eu amo também sente o mesmo por mim.

Eu despertei ainda no carro depois do carro encapotar 2 vezes, o estrago no carro era evidente mais eu toquei em todo meu corpo e ainda estava inteiro e agradeci a Deus por ainda está vivo, eu estava de cabeça pra baixo e tentei segurar o braço do taxista mais não conseguia devido a posição que me encontrava..

-Moço???? Comecei a gritar com todas as minhas forças, mais minha voz estava fraca...Socorro???

O celular do homem estava próximo de mim e eu o peguei e disquei o número do meu pai e ele atendeu.

-Pai, Pai sou eu o Sam!!!

-Filho!!! Onde você está? Está tudo bem???

-Não pai, não está eu sofri um acidente de carro e estou preso pai... Falei desesperado.

-Oh meu Deus!!! Oh meu Deus...

Pedro fica desesperado e da uma freada no carro, fazendo os meninos baterem a cabeça e ele também...

-AI!!! Exclamou o Andrick.

-O que aconteceu??? Tá tudo bem seu Pedro?? Falou o Felipe com um ar preocupado.

-Pai?????

-Eu estou bem... filho mais e você como está??? (desesperado) Está ferido??? Sam??? Sam???

-Eu estou bem, mais o taxista acho que morreu ele não se meche... (chorando) Foi o Gabriel pai ele que provocou o acidente...

Pedro deu uma batida no volante...

-Desgraçado!!! Eu vou acabar com esse desgraçado...Filho liga pra emergência que eu já estou chegando, tenta pedir ajuda... Pedro chorava baixinho.

-Eu estou com medo pai... A gasolina está derramando e eu acho que o carro vai explodir...

O telefone caiu da mão de Pedro...

-Pai??? Pai???

Eu estava com um corte superficial na testa e os braços ralados, nada muito sério só me sentia tonto... Eu sentia tudo girar até acabar desmaiando. O cheiro de gasolina era forte e a fumaça do carro estava me preocupando...

-Não isso não pode está acontecendo não pode...

NA pensão...

-Dona Rubecy o Sam não apareceu por aqui não??

-Não... (olhando pra menina) Não apareceu desde que vocês saíram juntos...

-Ai meu Deus!!!

-Está tudo bem?

Bernardo achou melhor não preocupa-la.

-Eu acho que ele deve está no shopping...

-De onde você trouxe essa menina meu filho??

-Eu encontrei na rua... Eu sentir pena da coitadinha, perdeu os pais e mora na rua.

-Oh meu Jesus amado que tristeza...

-Ela pode ficar aqui???

-Claro que pode... Mais ela precisa de um banho...

-É eu trouxe umas roupas que comprei e a senhora me ajuda a da banho nessa menininha fofa (sorrindo).

O Cravo e o EspinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora