Capítulo 22.

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Querido Diário, Eu e o Bernardo fugimos juntos e nesse período coisas terríveis aconteceram, como todos descobrirem nosso namoro de uma forma terrível, o Bento tentar nos matar e fugimos dele em um rio de correntezas e sermos lançados de uma cachoeira e e eu pensava assim, tudo de ruim que tinha que acontecer já aconteceu, agora Deus teria pena da gente e nos ajudaria... Pelo menos foi isso que estava acontecendo, e ainda restava uma esperança.

Bernardo cantou Lego House e as pessoas da praça pararam pra escutar e assim que a primeira colocou dinheiro, todas começaram colocar e como haviam muitas pessoas no local, conseguimos um dinheiro muito bom pra quem não tinha nada, muitos colocavam 2 reais, 5, 10 e teve pessoas que colocaram até 20 e conseguimos quase 200 reais... No final da canção todos aplaudiram...

Saímos da praça muito felizes e sentamos em um lugar mais calmo e de pouco movimento

-Amor eu não acredito que isso aconteceu??? Eu disse isso beijando a bochecha de Bernardo.

-Pra você ver amor, nem tudo está perdido (sorrindo).

-Graças a Deus por isso. (sorrindo).

-A gente tem agora 254, juntando com o que sobrou das passagens...

-Eu tenho aqui mais 11 reais... Eu estendi as mãos pra entregar...

Bernardo pegou os 11 e juntou com o resto.

-Temos 265 reais amor agora...

-E agora o que a gente faz??

-Vamos alugar um quarto e eu vou procurar um emprego é isso.

-Eu também vou procurar um emprego.

-Nada disso, eu vou trabalhar, você não.

-Ah Bernardo não vai querer da uma de marxista agora né??

-Amor, você é muito novinho, você só tem 16 anos e trabalho com sua idade é crime...

-Você também é menor de idade esqueceu???

-Sim, eu sei mais só até essa semana... Nesta segunda faço 18.

-É mesmo...

Ele se aproximou de mim e me abraçou...

-Escuta nós vamos procurar um lugar pra ficar primeiro, e em seguida vou procurar um emprego, qualquer coisa de início e depois a gente da um jeito...

-Tudo bem, mais eu estou logo avisando que não ficarei em casa quando você se mata de trabalhar eu vou arrumar qualquer coisa.

-Tá mais por enquanto quero que você não faça nada...

-Vamos logo procurar uma pensão, pousada sei lá...

-Vamos...

NA FAZENDA...

O Clima era tenso na fazenda, e seu Francisco se senta na sala com um livro na mão como se nada tivesse acontecido e Pedro se culpa.

-Se eu não tivesse sido tão duro com o Samuel, ele estaria aqui com migo, me sinto culpado pelo o que aconteceu com meu filho, nem sei como darei essa notícia pra Marina.

-Nem um pai é culpado de querer o melhor pro seu filho, mais acho que você agiu errado com o Sam, assim como eu não o apoiei...

-"Dois jovens fugiram juntos devido a rejeição das famílias, mais o amor dos dois era maior do que qualquer preconceito"

E em seguida saiu da sala com o livro super tranquilo... Pedro se segurou no ombro de Dona Gema e desatou a chorar desesperado...

-É Tudo culpa minha, tudo culpa minha....

O Cravo e o EspinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora