IX

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hold the moon. last.

O primeiro poema que ele escreve de verdade, Zayn o flagra. Ele esquece de fechar a aba após fechar o notebook. Ele quer morrer. Tipo, não está nem finalizado; apenas duas estrofes, que, mesmo depois de escrevê-las ele mesmo, ele nem as entende.

- Sério? - Zayn diz.

- Sério. - Louis responde. Ele está pleno como a porra de uma mesa. - Você pode me deixar sozinho agora?

- Nunca, cara. Eu nunca vou esquecer disso.

- Por que não, caralho? Você sempre gostou de poesia. Por que você tem ficar enchendo o meu saco sobre isso?

- Porque é você, cara. Harry genuinamente te virou de cabeça para baixo?

- Talvez ele tenha. - Louis grunhe. - Agora abaixe meu notebook e saia da merda do meu quarto.

- Mas eu ainda nem assisti pornô ainda!

- Chore sobre isso. Você tem o seu próprio notebook.

- Você sabe que eu gosto mais dos seus bookmarks. - Zayn protesta, botando o notebook de Louis de volta na mesa. - Você é malvado, homem malvado, Louis Tomlinson. - Ele sai do quarto grunhindo.

- Falou quem zoou os meus interesses. - disse Louis sobre um suspiro.

Ele abre o aplicativo do Word e tenta finalizar. A única linha que ele se sente satisfeito com é essa: / você pôs o sol no meu estômago e nós continuamos brilhando tarde da noite /.

...

- Lou, você disse que íamos estudar. - Harry choraminga ao que Louis beija seu pescoço, parando logo atrás de sua orelha por que ele sabe que o incomoda.

- Eu digo muitas coisas. - Louis responde, levando as suas mãos para os ombros de Harry e massageando gentilmente, sentindo a tensão em seus ombros e costas. Dá-lo uma massagem pode ser divertido. Pode totalmente acabar em foda. Harry apenas grunhe. - Tipo, 'sim, claro que eu vou estar em casa antes da meia-noite' e 'eu sou totalmente hétero.'

Harry se permite rir, mas ainda franze. - Você está dizendo que mente pra mim? Também, quando você diz para as pessoas que é hetero?

- Eu minto pra todo mundo. - Louis diz honesto. - Mas podemos nos beijar!

Harry estreita os olhos e tenta virar para o seu computador onde várias abas de Bashō e Japão estão abertas, mas Louis pressiona os seus lábios no seu pescoço de novo e Harry apenas suspira ao que a tensão é pressionada para fora de suas costas. - Eu preciso aprender mais para o meu projeto. É importante. E legal. - Harry alcança um quadrado de papéis do lado de seu notebook. Louis se afasta para olhar para seus cílios.

- Você gosta tanto do Japão, pequena flor de cerejeira. - Louis murmura para ele, se debruçando no meu ombro e pressionando a sua boca no pescoço dele. Apenas respirando. Assistindo ele dobrá-lo em um lírios que ele gosta de fazer do origami caro da loja de artesanato.

Louis deixa os seus lábios pressionados na pele dele, o sente engolir. - É mesmo uma cultura interessante. - Ele pausa. - Flor de cerejeira?

Louis levanta e encolhe os ombros, ficando de frente para a cadeira giratória de Harry para dar uma olhada direito nele, fecha sua mão em forma de concha no rosto de Harry e encara seus olhos. - Um pouco profundo, não? Que tal apenas flor? Você fica rosa que nem uma, também. - De onde ele está olhando, Louis vê Harry corando daquele jeito. Ele é tão adorável que Louis pode chorar. - E suave também. Bem aqui. - Ele passa o polegar gentilmente pela bochecha de Harry e não o dá tempo para pensar antes de falar.

- Você tem galáxias em seus olhos. Você sabe disso, né? Elas estão explosivas e expostas, e eu quero observá-las para sempre. É como se fossem todas as estrelas. Mas é um pouco diferente de quando eu tentei astronomia por que eu não entendia aquilo. Eu, pelo menos, tento pensar que entendo você. E se houver alguma coisa que eu não entenda, me diga. Okay? Eu quero te conhecer de um jeito que eu nunca vá esquecer. Como - como se fosse a senha do meu armário de quando eu estava na escola.

Ele suspira. - Sim, okay. Isso foi uma comparação de merda, mas, tipo, se prendeu a mim. 14-33-02. Eu quero que você se prenda a mim.

Harry o olha com olhos brilhantes, verdes e vindos da Lua mais longe de Júpiter. Pessoas podem ser tão especiais. Uma mão pressiona a cintura de Louis, e então Harry está balançando a cabeça desacreditado, levantando, e murmurando em seus lábios. - E você diz que não é um poeta.

O jeito que eles beijam é um poema se Louis já tiver visto um, e se for clichê, isso é o que ele tem a dizer: clichês são bem conhecidos por uma razão. O que eles têm vai ser reconhecido.

...

Mais tarde daquela noite:

- Harry, eu juro por Deus ou Buda ou quem caralhos você escolher adorar, se você fizer uma analogia poética sobre o meu pau, eu vou desaparecer para sempre.

- Tudo bem. Só me fode, porra... (como se eu fosse paciência e você fosse o próximo.)

- Sério, Harold.

Sexo é divertido.

...

Eles estão no Starbucks, porque Louis gosta de reclamar do café caro, mas morreria por um mocha, e Harry gosta de observar um Louis irritado e chá mate de chai. Funciona bem. Eles já têm as suas bebidas, e estão sentados no banco bem longe, o com cadeiras e almofadas, então tem meio que um tédio na conversa.

Louis é um conversador terrível quando ele tem café para se focar. Então ele diz:

- Você sabe, quando eu te conheci, eu pensei que você fosse um poeta clichê terrível que estava apaixonado por piscas-piscas e seu livro de literatura.

Harry levanta as sobrancelhas ofendido. Ele beberica a sua bebida. - Mas eu sou isso.

Louis suspira. - Sim, mas - Ele tenta explicar, mas ele não tem certeza de como ele vai dizer mais sobre si. - Eu era um anti-poetas babaca irritante. Era estranho. - Louis está ficando analfabeto depois de escrever tanta poesia. Ele está sem palavras.

Harry parece um pouco descontente, e nem mesmo do jeito bonito. É realmente perturbador. - Então, eu acho que nós dois somos um clichê e tanto então, hein? O que é mais previsível do que se apaixonar pelo seu oposto? Ou com alguém que o irrita?

Louis quer levantar as mãos no ar. Esta conversa realmente deu uma volta para a merda, tirando a parte de se apaixonar. - Você não me irrita, Harry, Deus.

- Então, por que você parece tão irritado?

- Eu te amo, por amor de Deus!

Harry apenas sorri. Não mais descontente. Apenas satisfeito com este resultado final e o que quer que saia da boca. - Vou escrever um poema sobre isso, espero que você saiba.

Louis revira os olhos, bufa e sussurra, - e será adorável, é claro, - tão irritado quanto ele, antes de beijá-lo. E ocorre em algum lugar na parte de trás da mente de Louis que talvez ele também escreva um poema sobre isso.

Então, as segundas e quartas-feiras ainda são uma merda, mas ele tem um menino para andar com ele na aula, e há poemas escritos sobre eles no centro de suas palmas cruzadas.

...

eu amo tanto esse cap q tenho vontade de explodir. obrigada para quem me acompanhou até aqui. 💗 volto logo, talvez.

Hold The Moon.Onde histórias criam vida. Descubra agora