Arthur sempre acreditou que sua vida era a melhor possível, tinha um emprego estável, tinha liberdade, digamos que preocupações era uma palavra distante em sua vida. Mas, tudo muda quando recebe um convite da sua antiga escola, o convidando para um...
O abraço de Julia era tão reconfortante que Arthur não tinha a menor vontade de solta-la, seu nariz estava tão perto dos cabelos dela, que ele pôde sentir o perfume adocicado deles, não tinha nada que Arthur não gostasse em Julia, ele amava cada pedacinho daquela mulher. Os braços dele que estavam soltos a envolveram naquele abraço, ela parecia não se importar. - Eu poderia beija-la agora mesmo, sei que você não me impediria, mas eu lembro o que eu te disse ontem. – Arthur sussurro tão perto do seu ouvido, que ela sentiu um tremor percorrer seu corpo por completo, esse era o efeito que ele causava nela. - O que você disse? - Você vai ter que me pedir, lembra? – Disse com um sorriso de divertimento. - Idiota – Ela soltou-se dos braços dele um pouco brava – Entenda que o que a gente tinha acabou, Arthur. - Tem certeza? – Perguntou com aquele sorriso ainda no rosto. - Absoluta! Nunca vou te pedir tal coisa – Disse, brava com o divertimento de Arthur. - Ok, acredito em você. - O que? – Ela parecia não acredita que Arthur tinha concordado tão rápido com ela. - Não era o que você queria ouvir? Satisfeita? Julia parecia hesitar um pouco. - Sim – Disse depois. - Ótimo, vou indo, então. - Espere – Arthur parou e virou-se para ela. – Como está a Carly? - Melhor, ela vai embora amanhã e em breve também tenho que ir. - Porque? - Tenho negócios da empresa a cuidar, Carly não pode fazer tudo sozinha, muitas coisas ainda precisam da minha assinatura. - Tinha me esquecido que você era um empresário de sucesso – Disse com um sorriso debochado. - Às vezes até eu esqueço disso – Ela olhou para ela durante um tempo, pensando em mais alguma coisa que pudesse prolongar o assunto. - Quando você vai? - Ainda não sei, mas vai ser em breve. - Então, até mais. – Julia disse com um aceno e começou a voltar para casa. - Não se preocupe, não vou demorar a voltar – Arthur disse com um sorriso no rosto. - Idiota – Julia sussurro com um sorriso no rosto que Arthur não pôde ouvir. Ele tomou seu caminho de volta para casa.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
No outro dia, Carly foi cedo a casa de Arthur para se despedir, ele terminava de fazer panquecas para o café da manhã quando ela tocou a campainha, ela entrou e ele serviu panquecas com uma xicara de café com leite. - Onde estão seus pais? - Minha mãe foi ao supermercado e meu pai viajou para a capital para um congresso de alguma coisa que eu não lembro o que é. – Ele sentou e começou a comer das panquecas que havia feito. - Vim me despedir. - Fique sabendo que nesse curto espaço de tempo que vamos ficar sem se ver eu vou sentir sua falta. - Acho bom mesmo, que amizade seria essa se você não sentisse minha falta? Os dois riram e continuaram a comer. - Acho que volto daqui a uma semana para Nova York – Arthur disse depois que terminaram o café. - Você vai contar ao Oliver nessa semana? - Ainda não sei, fico nervoso só de pensar, tenho medo que ele se decepcione comigo. - Acho difícil ele ficar decepcionado com você, pelo que eu te conheço, sei que você é maravilhoso como pai. - Obrigado, Carly. - E a Julia? - Acho que ela não vai ceder, talvez, o Carter seja um homem melhor do que eu sou para ela. - Sabe o que eu acho? – Carly disse ficando de pé. - O que? - Você desiste muito fácil. - Julia é muito difícil de lidar, acho que vai ser melhor assim, podemos educar Oliver mesmo não estando juntos – Arthur se justificou um pouco frustrado. - Julia sempre me desconversa quando eu pergunto, mas eu queria saber se você acha que ela ainda sente alguma coisa por você. - Julia sabe esconder os sentimentos melhor do que eu, posso dizer que ela é imprevisível. - Vocês são muito estranhos – Carly disse com uma risada. - Infelizmente, tenho que concordar com você. - Enfim, tenho que ir, minha mãe vai me deixar no aeroporto da capital, espero que te veja em breve em Nova York. - Garanto que voltarei em breve.