13 장 - get away from me!

6.6K 776 261
                                    

park jimin (pov)

Eu me sentia agradecido por Hyung sempre estar ao meu lado. Sempre quando precisei, e ainda preciso, ele me envolve em seus braços e me acalma, sussurrando palavras doces para melhorar o meu humor e estado. Mas, eu sabia que, eu não poderia me apoiar para sempre em Seokjin. Um dia eu teria de fazer a minha vida longe dele, e, se eu não quisesse sofrer demais quando esse momento chegasse, eu teria de ir tentando me virar sozinho aos poucos, como se nada mais fosse me ferir. Pois eu também sabia, que Seokin preocupava-se comigo profundamente, e se eu me demonstrasse uma pessoa muito frágil mais vezes, seria tão doloroso para Hyung quanto para mim.

- Hyung, estou com sede. – falei, levantando-me do banco e fazendo Seokjin fitar-me. – Queres algo para beber? – perguntei, ajeitando a minha vestimenta.

- Um chá gelado não seria tão ruim. – avisou, sorrindo de lado. Confirmei com a cabeça, retribuindo o seu sorriso.

Respirando fundamente e agarrando-me à barra de meu moletom rosado, caminhei até a calçada, logo atravessando a rua e começando a procurar por algum estabelecimento que vendesse bebidas, algo como uma cafeteria ou uma simples loja de conveniência, no qual teria várias bugigangas tentadoras aos olhares dos compradores.

Assim que encontrei algo, que ao meu olhar, mais parecia um simples mercado, adentrei tal estabelecimento, da cor amarelada ao lado externo e totalmente branco ao lado interno. Algumas prateleiras desorganizadas, com uma quantidade notável de pó nas mesmas, era o que '' decorava '' o local, demonstrando um ar desleixado e como se ninguém limpasse tal estabelecimento há alguns anos, ou até mesmo, décadas.

- Alguém aqui? – perguntei, num tom alto. Depois de alguns segundos, algo atrás do que aparentava ser um balcão, começou a se mover, e logo pude perceber que alguém, que supostamente dormia, tirar as folhas de jornais que tapavam o seu rosto.

- No que posso ajudar? – perguntou, com uma voz sonolenta. Assim que todo o papel livrou o seu rosto, senti o meu corpo tremer e meus punhos cerrarem. Assim que o indivíduo focou mais o seu olhar em mim, pude perceber os seus olhos estatelarem.

- Acho que vim ao lugar errado. – avisei, entredentes e logo sentindo o meu coração magoar-se novamente. Por que, à partir daquela noite de final de semana, o meu passado inteiro estava como se, me perseguisse e me sufocasse?

Assim que comecei a dar largas passadas, querendo sair logo daquele estabelecimento, que se tornara tão sufocante naquele momento quanto quando eu adentrei aquele prédio amarelo, para simplesmente achar a porra de uma bebida, o ser que tão me desagradava, se pôs a minha frente.

- Jimin! – tentou agarrar-me pelos braços, me olhando com os olhos que demonstravam estar em choque.

- Suma da minha frente! – gritei, sem perceber do quão exaltado eu estava e desviando as suas mãos para longe de mim.

- Como isso é possível? – perguntou, mais para si mesmo do que para mim. Ri alto, num tom totalmente irônico e ácido.

- O que foi, Jung Hoseok?! Achou que eu iria morrer por causa da dor que você e aquele filho da puta me causaram? – perguntei, extravasando a minha raiva. Eu sentia um misto de raiva, dor e traição, pois realmente, eu não havia esquecido do passado de merda que eu tive por causa das pessoas que entraram na minha vida e deixaram-me tão sem chão quanto quem cai num abismo sem fim.

- Nunca quis que isso acontecesse. Eu era seu amigo e... – interrompi a sua tentativa ridícula de justificar-se dando mais uma de minhas risadas ácidas.

- Você não era meu amigo, e nunca foi! – gritei, sentindo os meus pulsos gritarem para que eu desferisse um soco na face de Hoseok. O mesmo me olhava espantado, como se ainda não acreditasse que eu estava bem à sua frente.

- Isso faz um bom tempo, mas parece que você não sabe perdoar. – comentou, e daquela vez, eu não consegui segurar. Logo Jung Hoseok encontrava-se no chão, passando os longos dedos no machucado que eu havia lhe causado no canto da boca, que sangrava, mas não tanto quanto eu sangrei quando senti a sua traição.

- Se achas que dói esse ferimento ridículo em sua face, nunca queira sentir a dor que eu senti quando você e 'ele' me apunhalaram pelas costas. – avisei, mordendo o interior de minha bochecha direita, logo sentindo o gosto metálico invadir o meu paladar. Era irônico, pois eu estava novamente, a sangrar pelo mesmo idiota que me fizera sangrar mais cedo, num outro ano, num outro horário e num outro tempo. No tempo em que eu acreditava nas pessoas.

- Eu sei que eu mereço ser desprezado por você. – avisou, levantando-se do chão e passando a sua língua por cima de seu machucado. – Mas você não acha que já está na hora de esquecer o que eu fiz à você, principalmente o que o... – o cortei novamente.

- Se você falar o nome dele, eu lhe mato com as minhas próprias mãos. – avisei, trincando os dentes e cerrando ainda mais os meus punhos, tanto que eu já sentia os nós de meus dedos doerem, mas aquela dor para mim era tão superficial, que eu só apertei ainda mais minhas mãos.

Eu não queria mais permanecer ali, mas ao mesmo tempo, eu queria saber o que Jung Hoseok queria falar. Eu poderia me arrepender tanto se eu ficasse quanto se eu fosse embora. Então, daquela vez, iria eu, optar pela escolha certa?

sem revisão

rafaela soltou a bomba e está correndo para o seu abrigo, pois a explosão vai ser grande!!

então gente, era para eu ter atualizado há alguns dias atrás, mas como a semana eu estava cheia de provas ( k7 ), estou apenas atualizado agora,,, e novamente, irei deixar vocês com esse mistério de ' só irá descobrir no próximo capítulo ',,, espero que estejam gostando e que já tenham suas ' cartas ' em mente,,,

adeos xoxo

ps: escrevi esse capítulo escutando One Ok Rock, por isso da explosão,,, agora sim, adeos

mr.policeman → JIKOOKOnde histórias criam vida. Descubra agora